A Fiocruz afirmou que algumas regiões do país
apresentavam déficit considerável de atendimentos clínicos e procedimentos
cirúrgicos que podem evoluir para complicações maiores de saúde.
O Brasil conta com uma fila de mais de 1 milhão de procedimentos médicos atrasados no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa buscava entender qual teria sido o impacto da pandemia no saúde pública do país e concluiu que entre 2020 e 2022, as cirurgias eletivas, especialmente as de pele e das mamas e as consultas médicas regulares e especializadas foram as mais afetadas.
A Fiocruz afirmou em nota que algumas regiões do país apresentavam déficit considerável de atendimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos que podem evoluir para complicações maiores de saúde. “Além disso, a demanda reprimida nos exames e diagnósticos representam problemas para agravamento de condições clínicas não atendidas a tempo”, conclui.
Os pesquisadores consideraram a média de atendimentos dos anos de 2014 a 2019. Para resolver o problema, o grupo sugere investimentos para recuperar os atendimentos represados dos pacientes e prevenir o crescimento do déficit para novos pacientes. A equipe de transição do Governo Federal reclamou da falta de dados do atual governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na área da saúde.
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