"Não temos como tomar uma decisão a
respeito, preciso da PEC aprovada, do orçamento aprovado", afirmou.
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (13) que só irá falar sobre a manutenção da desoneração dos combustíveis em 2023 após a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição e do Orçamento. Pela lei em vigor, os impostos federais sobre combustíveis estão zerados até o fim deste ano. Caso o governo não edite uma medida provisória ou aprove um projeto de lei, o imposto volta a subir a partir do próximo ano.
“Vou dar uma olhada no relatório do orçamento e temos que esperar também a decisão sobre a PEC da transição. Não temos como tomar uma decisão a respeito, preciso da PEC aprovada, do orçamento aprovado”, afirmou, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto.
Ele disse afirmou que somente após as propostas aprovadas levará ao presidente a sua opinião sobre o que fazer com os impostos federais sobre os combustíveis. Haddad não comentou se é favorável ou contra a desoneração de combustíveis considerados fósseis, como diesel e gasolina. Além disso, a desoneração, apesar de beneficiar o consumidor, reduz a arrecadação do governo federal com tributos.
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