Commodities como grãos e petróleo continuam
puxando o desempenho das vendas brasileiras ao exterior; minério de ferro teve
queda nos preços de 27%.
A balança comercial brasileira fechou novembro com superávit de US$ 6,675 bilhões (R$ 34,7 bilhões) em novembro, puxada novamente pelo desempenho dos grãos e do petróleo nas exportações. Conforme os dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Banco Central, de janeiro a novembro deste ano o Brasil vendeu ao exterior US$ 58,025 bilhões (R$ 301,7 bilhões) a mais do que importou.
No mês passado, o Brasil exportou o equivalente a US$ 28,164 bilhões (R$ 146,4 bilhões) , com expansão de 30,5% em relação ao mesmo mês de 2021, em média diária. A quantidade comercializada teve influencia maior da safra de grãos, sobretudo milho.
Nas vendas ao exterior, o crescimento está atrelado ao aumento do volume escoado (+ 27,2%) do que a melhoria da cotação média, que também subiu, mas em 8%. Os preços das mercadorias vendidas foram influenciados pelo minério de ferro, com queda de 27% por causa da política chinesa de Covid-19 zero, que mantém regimes de quarentena em suas cidades, reduzindo a demanda mundial pelo ferro e por produtos industrializados de ferro, como ferro-gusa, ferro-espoja e ligas.
As importações, que caíram 5,5% no mesmo tipo de comparação, somaram US$ 21,489 bilhões (R$ 111,7 bilhões). Nas compras de outros países, a quantidade diminuiu 4,9%, refletindo a desaceleração da economia, mas os preços médios aumentaram 7,6%.
Em novembro, o governo reduziu para US$ 55,4 bilhões (R$ 288,08) a estimativa de superávit comercial em 2022 – antecipando um eventual déficit no último mês do ano. As estimativas oficiais são atualizadas a cada três meses. As previsões estão em linha com as do mercado financeiro.
Com informações da Agência Brasil
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