sexta-feira, 18 de março de 2022

Salário mínimo comprou mais combustíveis no atual governo; pior resultado foi no governo Lula

 


Em maio de 2020 (já no governo do presidente Jair Bolsonaro), o salário mínimo no Brasil atingiu o melhor poder de compra para os três combustíveis automotivos mais usados no país (etanol, gasolina comum e diesel) desde janeiro de 2003, quando o ex-presidente Lula chegou à presidência.

As dimensões de poder de compra aparecem em um levantamento realizado por Oeste. A pesquisa cruzou os preços médios mensais registrados pela Agência Nacional de Petróleo para esses combustíveis automotivos com os valores fixados para o salário mínimo em cada período.

Em maio de 2020, o salário mínimo estava fixado em R$ 1.045. Essa quantia equivalia a cerca de 410 litros de etanol, 274 litros de gasolina comum, ou 244 litros de de diesel.

O pior resultado ocorreu durante o governo do petista, em 2003. O salário mínimo, fixado em R$ 200 nos primeiros meses da presidência de Lula, foi capaz de comprar, naquele ano, 126 litros de etanol em março, 90 litros de gasolina comum em fevereiro, ou 130 litros de diesel em fevereiro.

Contudo, o poder de compra tornou a baixar. Os preços foram pressionados no decorrer da pandemia por covid-19, marcada pela manutenção de medidas restritivas, e a recente crise causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Porém, mesmo com essas turbulências, os resultados não são piores que os desempenhos mais fracos registrados no governo Lula.

O salário mínimo, fixado atualmente em R$ 1.212, conseguiu comprar, entre 6 e 12 de março de 2022, 261 litros de etanol, 181 litros de gasolina comum, ou 208 litros de diesel.

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