Seguindo a alta acumulada da inflação no último
ano, o segmento pode sofrer reajuste numa média de até 12%. O anúncio vai
ocorrer no final de março. E os novos preços dos remédios passarão a valer a
partir de 1 de abril. Essa definição é de responsabilidade da Câmara de
Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial que tem
participação da Anvisa.
Se confirmado, será o maior reajuste da década no país. Cerca de 10 mil medicamentos estão na lista oficial. E a atualização dos valores é feita anualmente. No ano passado, ficou em média de 9%. Mas o aumento não é linear.
Ele poderá variar de um item para o outro. Os de baixa concorrência tendem a ter menor reajuste, pois a CMED atua para coibir abuso de preço. E os de alta concorrência, como os genéricos, podem sofrer maior alteração, por terem mais liberdade de regulação no mercado. Então, de maneira geral, a variação poderá ser de 2 % a 20%.
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