quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

MINISTÉRIO DA SAÚDE ACABA COM GRUPOS E COLOCA TODAS AS PRIORIDADES DA VACINA CONTRA COVID-19 JUNTAS.

 


Menos de 10 dias após o começo da vacinação contra a Covid-19 em caráter emergencial no Brasil, o Ministério da Saúde decidiu mudar o plano de imunização. Em documento publicado na segunda (25/1), os grupos nos quais estavam discriminadas as prioridades foram substituídos por apenas um.

O grande grupo conta com cerca de 77 milhões de pessoas. “Optou-se pela priorização de: preservação do funcionamento dos serviços de saúde, proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbitos, seguido da proteção dos indivíduos com maior risco de infecção e a preservação do funcionamento dos serviços essenciais”, diz o documento.

Composto por profissionais da saúde, idosos e deficientes institucionalizados e indígenas aldeados, o primeiro grupo segue sem alterações. O que muda são os seguintes, que não estarão mais divididos por ordem de prioridade. O plano do governo consiste em adaptar a fila conforme a disponibilidade de doses, definindo quem serão os próximos a partir do quantitativo de imunizantes.

Além das prioridades já previstas na versão anterior do plano, foram adicionados os trabalhadores industriais e portuários. A nova versão detalha os serviços considerados essenciais: os de transporte coletivo e rodoviários de carga (metroviário, ferroviário, coletivo rodoviário de passageiros, transporte aéreo e aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários e industriais). Pessoas com síndrome de Down também foram incluídas como indivíduos com fatores de risco.

As gestantes poderão ser imunizadas, desde que liberadas por médico que prescreva a vacina. O documento também faz ponderações quanto a pessoas transplantadas e com doenças reumáticas.

Confira a lista completa de populações prioritárias:

Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas; Pessoas com deficiência institucionalizadas; Povos indígenas vivendo em terras indígenas; Trabalhadores de saúde; Pessoas de 60 anos ou mais; Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; Povos e comunidades tradicionais quilombolas; Pessoas com comorbidades; Pessoas com deficiência permanente grave; Pessoas em situação de rua; População privada de liberdade; Funcionário do sistema de privação de liberdade; Trabalhadores de educação; Forças de segurança, salvamento e Forças Armadas; Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros; Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário; Trabalhadores de transporte aéreo; Trabalhadores de transporte de aquaviário; Caminhoneiros; Trabalhadores portuários; e Trabalhadores industriais.

Metrópoles

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