Criados para socorrerem contribuintes em
dificuldade por causa da pandemia de covid-19, os parcelamentos especiais
renegociaram R$ 81,9 bilhões inscritos na dívida ativa da União. De abril a
dezembro do ano passado, 268,2 mil acordos de transação excepcional – como é
chamado esse tipo de renegociação – foram fechados.
O balanço foi divulgado hoje (19) pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Dos R$ 81,9 bilhões renegociados, R$ 1,7 bilhão foi pago em 2020, como entrada para a adesão ao parcelamento especial e como primeira parcela.
As negociações individuais com contribuintes que devem mais de R$ 15 milhões, categoria que abrange empresas falidas, em recuperação judicial ou entes públicos, também foram destaque. Segundo a PGFN, foram fechadas mais de 20 negociações individuais de grande porte, que permitiram a regularização de um passivo superior a R$ 2 bilhões.
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