As últimas horas foram de bombardeio do atual
ministro, Nelson Teich, nas redes sociais. Fora da internet, também. A decisão
de Bolsonaro em classificar academias e salões como atividades essenciais, sem
consultar Teich, o que aumenta o número de pessoas nas ruas, foi vista como um
by pass no ministro, um tipo de passar por cima, na avaliação de interlocutores
do Planalto. Durante coletiva de imprensa, nesta tarde, Teich reconheceu que
não foi consultado pelo presidente.
Para substituí-lo, novamente o nome do deputado
federal Osmar Terra, que é médico, é apontado por assessores do presidente. Contra
o atual ministro, que também é médico, a hashtag “teichliberaacloroquina” foi
uma das mais comentadas do dia. No Ministério da Saúde, no entanto, a avaliação
é de que não há mais nada a ser feito sobre o assunto.
“(A cloroquina) não vai ser a bala de prata que
as pessoas pensavam ser. Estudos mostram isso. Tudo o que dava para fazer já
foi feito”, afirmou à coluna um interlocutor da Saúde que ressalta não existir
protocolo de uso, mas uma nota informativa da pasta. Isso permite a utilização
do medicamento, desde que prescrito pelo médico e com consentimento do
paciente. Ou seja, há permissão mas não há expressamente uma recomendação de
uso.
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