terça-feira, 12 de maio de 2020

Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, no Planalto, trabalham com a possibilidade de uma nova troca no Ministério da Saúde.



As últimas horas foram de bombardeio do atual ministro, Nelson Teich, nas redes sociais. Fora da internet, também. A decisão de Bolsonaro em classificar academias e salões como atividades essenciais, sem consultar Teich, o que aumenta o número de pessoas nas ruas, foi vista como um by pass no ministro, um tipo de passar por cima, na avaliação de interlocutores do Planalto. Durante coletiva de imprensa, nesta tarde, Teich reconheceu que não foi consultado pelo presidente.

Para substituí-lo, novamente o nome do deputado federal Osmar Terra, que é médico, é apontado por assessores do presidente. Contra o atual ministro, que também é médico, a hashtag “teichliberaacloroquina” foi uma das mais comentadas do dia. No Ministério da Saúde, no entanto, a avaliação é de que não há mais nada a ser feito sobre o assunto.

“(A cloroquina) não vai ser a bala de prata que as pessoas pensavam ser. Estudos mostram isso. Tudo o que dava para fazer já foi feito”, afirmou à coluna um interlocutor da Saúde que ressalta não existir protocolo de uso, mas uma nota informativa da pasta. Isso permite a utilização do medicamento, desde que prescrito pelo médico e com consentimento do paciente. Ou seja, há permissão mas não há expressamente uma recomendação de uso.

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