As delegações de Rússia e Ucrânia começaram há
pouco uma reunião na fronteira com Belarus para negociar um cessar-fogo. A
Ucrânia exige que o governo de Vladmir Putin interrompa os ataques
imediatamente.
Como mostramos mais cedo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse ontem ter pouca esperança de que o diálogo encerra o conflito. Por questões de segurança, ele não participará do encontro.
Moscou é representada pelo assessor presidencial Vladimir Medinsky, o vice-ministro das Relações Exteriores Andrei Rudenko, o vice-ministro da Defesa Alexander Fomin, o chefe do Comitê Internacional da Duma Leonid Slutsky e o embaixador russo em Belarus Boris Gryzlov.
De Kiev, participam o ministro da Defesa Oleksiy Reznikov, o presidente do partido Servo do Povo David Arakhamia, o vice-chanceler Mykola Tochitsky, o conselheiro do chefe do gabinete presidencial Mykhailo Podolyak, o deputado Rustem Umerov, e o primeiro vice-chefe da delegação ucraniana ao Grupo de Contato Trilateral Andriy Kostin.
Em vídeo divulgado nesta madrugada, Zelensky defendeu a participação de representantes europeus nas conversas. “Nosso objetivo é estar junto com todos os europeus e, mais importante, estar em pé de igualdade. Tenho certeza que é justo. Tenho certeza que é possível.” Os russos, embora agora estejam dialogando com os ucranianos, classificam como “desestabilizador”o fornecimento de armas e mantimentos para a Ucrânia.
A Rússia já sofre com o colapso em sua economia, por causa das sanções econômicas internacionais. O rublo caiu 40% frente ao dólar e o BC da Rússia dobrou a taxa de juros para 20%. Segundo dados de agências internacionais, mais de 350 civis morreram desde o início dos combates e 422 mil pessoas fugiram do país.
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