O Investimento Estrangeiro
Direto (IED) no Brasil cresceu 26% em 2019, mostraram dados do Monitor de
Tendências de Investimentos Globais, divulgados nesta segunda-feira (20) pela
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). O IED
mede o capital investido por estrangeiros em um país.
Ele é considerado por
economistas como o "bom investimento", já que os recursos vão para o
capital produtivo (construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos e fusões
e aquisições). De acordo com o G1, o fluxo de recursos no Brasil passou de US$
60 bilhões, em 2018, para US$ 75 bilhões no ano passado.
O valor ficou em linha com o
esperado pelos analistas dos bancos, segundo dados colhidos pelo Banco Central
no final de 2018, por meio do Boletim Focus. A expansão dos investimentos
externos, segundo a Unctad, veio na esteira das privatizações ocorridas a
partir do meio do ano, com a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG)
pela Petrobras.
A empresa foi vendida ao grupo
formado pela francesa Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement
du Québec (CDPQ) por R$ 33,5 bilhões, ou cerca de US$ 8,7 bilhões. Com a alta,
o Brasil passou da nona para a quarta colocação entre os principais destinos de
IED no mundo – atrás apenas de Estados Unidos, China e Cingapura, segundo o
ranking da Unctad.
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