Embora não visse necessidade de internação
hospitalar do ex-deputado Nelson Meurer, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal, entendeu que a condição de saúde do parlamentar era grave,
não sendo indicado mantê-lo preso.
"Não há dúvidas sobre a seriedade da
condição de saúde do recorrente, com elevado risco de ocorrência de infartos,
derrame cerebral, arritmia cardíaca e situações semelhantes, inclusive com
sugestão de investigação para outras situações e comorbidades", afirmou o
ministro em voto em sessão virtual na qual ficou vencido.
O ex-deputado Nelson Meurer morreu, aos 78
anos, na prisão neste domingo (12/7), após contrair Covid-19. Seus advogados
Michel Saliba e Alexandre Jobim levaram ao Supremo em março pedido de
domiciliar, que foi inicialmente negado pelo ministro Luiz Edson Fachin,
decisão depois confirmada por maioria na 2ª Turma. Além de Gilmar Mendes,
também ficou vencido o ministro Ricardo Lewandowski. A ministra Cármen Lúcia
não votou, e sua omissão contou como um voto acompanhando o relator, Fachin,
como era a regra na época.
(Site Conjur)
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