Nas rotineiras entrevistas, o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, fala sempre da “preocupação” com a pandemia, mas, na
prática, segura há quase dois meses a destinação de R$177,7 bilhões de fundos
setoriais que estão parados no Tesouro Nacional para combater a pandemia.
O texto teve regime de urgência aprovado há
mais de um mês e ainda não foi pautado por Maia, apesar de várias tentativas em
reuniões de líderes. O deputado Mauro Benevides (PDT-CE) identificou os
recursos em 29 fundos e mesmo vindo da oposição tem apoio do ministro da
Economia.
Segundo Benevides, há recursos parados há 20
anos que podem ser usados em vez do endividamento. “O déficit previsto é de
R$805 bilhões”. O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que a ideia é
“desbloquear isso e justamente pagar a guerra ao coronavírus”. Maia não se
abalou.
Os R$177,7 bilhões seriam suficientes, por
exemplo, para prorrogar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 por mais
seis meses.
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