quinta-feira, 8 de junho de 2023

Ministério da Agricultura apreende mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas

 


Irregularidades incluem adição de açúcar de cana não autorizada, uso de corantes para mascarar o produto, propaganda irregular, entre outras. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, nesta quarta-feira (7), que apreendeu mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas e fechou três fábricas, após novas operações de fiscalização. As marcas envolvidas e os locais da apreensão não foram divulgados.

A ação foi feita em atendimento ao Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal. Os auditores fiscais visitaram fábricas de sucos, néctares, vinagre, vinho, aguardente, cachaça e água de coco; onde foram apreendidos produtos com indícios de adulteração e fora dos requisitos de identidade e qualidade.

Segundo o Mapa, as equipes encontraram irregularidades como:


adição de açúcar de cana não autorizada ou acima dos limites legais permitido a sucos, água de coco e vinhos;

diluição com água em excesso;

uso de corantes e edulcorantes (adoçantes) como forma de mascarar o produto ao consumidor;

propaganda irregular;

transporte de bebidas em condições inadequadas e irregulares;

condições de produção inadequadas.

No total, foram apreendidos:

 

65 mil litros de água de coco;

64 mil litros de vinagre balsâmico;

64,8 mil litros de refrigerante de fruta;

20,6 quilos de suco concentrado;

10.156 quilos entre suco desidratado, preparador sólido, extrato e aromas de sabores de diversas frutas;

4.554 litros de aguardente de cana;

2.689 litros de vinho tinto.

 

O órgão informou ainda que, além das apreensões, vai adotar medidas legais contra as empresas envolvidas nas irregularidades. A punição pode incluir multas, interdição das instalações, cassação do registro de produtos e estabelecimentos e até mesmo processos criminais contra as empresas e responsáveis, dependendo da gravidade das infrações constatadas. Segundo o Mapa, os consumidores precisam desconfiar de produtos ofertados em preços muito abaixo da concorrência e denunciar qualquer suspeita de irregularidade.

 

Leilane Teixeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário