Nas Eleições 2022, 37.646 brasileiras e
brasileiros optaram pelo uso do nome social no título de eleitor, no momento em
que fizeram o alistamento eleitoral ou atualizaram dados perante à Justiça
Eleitoral. Nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e
transexuais preferem ser identificadas.
O número deste ano equivale a um aumento de 373,83% em relação a quatro anos atrás, quando a medida foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 29.701 pessoas a mais do que nas eleições gerais de 2018, quando 7.945 eleitoras e eleitores solicitaram à Justiça Eleitoral a inclusão do nome social no cadastro eleitoral.
Além de acrescentar a alcunha pela qual desejam ser conhecidas no título, pessoas trans e travestis que pretendem concorrer a algum cargo eletivo também podem utilizar o nome social nas urnas eletrônicas.
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