O alívio nos mercados doméstico e internacional
fez o dólar ter a maior queda diária em 16 meses e fechar abaixo de R$ 5,40. A
bolsa de valores subiu mais de 1% e encerrou acima dos 100 mil pontos pela primeira
vez em quase três semanas. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (25)
vendido a R$ 5,37, com recuo de R$ 0,129 (-2,35%). A cotação operou em baixa
durante todo o dia, fechando próxima dos níveis mínimos da sessão.
Esta foi a primeira vez, desde o último dia 11,
em que a divisa fechou abaixo de R$ 5,40. O dólar acumula alta de 2,58% em
julho e queda de 3,69% em 2022. O euro comercial, que encerrou a semana passada
em R$ 5,61, após o aumento de juros do Banco Central Europeu, caiu 2,14% e
fechou a R$ 5,49. No mercado de ações, o dia também foi marcado pela
recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 100.270 pontos, com alta de
1,36%. O indicador encerrou no maior nível desde 8 de julho.
Tanto o cenário doméstico como o internacional
contribuíram para a melhoria no mercado financeiro após dias de tensão. No
Brasil, os investidores reagiram positivamente à declaração do secretário
especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, de
que o rascunho do projeto de lei do Orçamento de 2023 prevê o retorno do
Auxílio Brasil para R$ 400, reduzindo as pressões sobre as contas públicas.
No mercado externo, o dólar caiu globalmente
com a redução das tensões em relação à reunião do Federal Reserve (Banco
Central norte-americano), amanhã (26) e quarta (27). Reduziram-se as apostas de
que o Fed elevará os juros básicos da maior economia do planeta em 1 ponto
percentual, aumentando as taxas em 0,75 ponto. Juros mais altos em economias
avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
Com
informações da Reuters
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