quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

RG ÚNICO É LANÇADO PELO GOVERNO BOLSONARO

 


A partir de 1º de março passa a vigorar a nova carteira de identidade nacional. O decreto do “RG único” foi editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (23) e será publicado no Diário Oficial da União (DOU).

Na prática, o novo documento define a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como número único de identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos. O RG único estará disponível nos formatos físico e digital. A medida deverá ser adotada como padrão de identificação em todo o país, de maneira obrigatória, até 6 de março de 2023.

De acordo com o governo, o documento deve simplificar os serviços públicos ao cidadão e coibir fraudes. Atualmente, uma mesma pessoa pode ter um número de RG em cada um dos estados do país, o que gera o risco de, por exemplo, um benefício ser concedido mais de uma vez para o mesmo cidadão.

Além disso, também será possível autenticar a nova carteira de identidade por meio de um QR Code, mesmo sem conexão à internet. Segundo o governo, o documento também poderá ser usado em viagens nacionais e internacionais, já que terá o código MRZ – o mesmo presente no passaporte.

 

A nova carteira de identidade nacional pode conter:

• Certidões de nascimento, casamento e óbito;

• Cartão Nacional de Saúde;

• Título de Eleitor;

• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);

• Carteira Nacional de Habilitação;

• Certificado militar;

• Documento Nacional de Identificação; e

• Número de Identificação do Trabalhador.

 

Além disso, ainda poderão constar na nova carteira:

Indicativos para pessoas com necessidades especiais; e

• Código Internacional de Doenças (CID).

 

A ideia do Executivo é que a impressão do atual documento de identidade seja descontinuada em até 10 anos.

 

Como emitir a nova carteira de identidade?

Para emitir o novo modelo, o cidadão terá de procurar as Secretarias de Segurança Pública estaduais, como já é feito atualmente, uma vez que as pastas locais são responsáveis pelos registros. A emissão do documento será gratuita. Ao receberem o pedido do cidadão, as respectivas secretarias validarão a identificação pela plataforma do governo federal, o gov.br. No momento em que receberem o documento em papel ou em policarbonato (plástico), as pessoas poderão acessá-lo também pelo aplicativo.

Posso ficar com o RG antigo?

Quem tem o RG nos moldes atuais poderá usá-lo por até 10 anos. Depois, será necessário migrar para o novo formato. Idosos com mais de 60 anos não precisarão aderir ao novo modelo: poderão usar o padrão atual por tempo indeterminado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário