O governo brasileiro informou neste domingo
(22) que se reuniu, na última semana, com cinco laboratórios que desenvolvem vacinas
contra a covid-19. Foram recebidos representantes da Pfizer, Janssen, Bharat
Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e Moderna. O Ministério da Saúde afirmou que coletou
informações sobre os detalhes técnicos das vacinas, bem como sua segurança e
eficácia.
A pasta informou ainda que deverá assinar
cartas de intenção não-vinculantes com as empresas para permitir uma futura
aquisição de doses. Mas qualquer compra de vacina só poderá ocorrer após o
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Outros requisitos também precisam ser cumpridos antes da compra de uma vacina: a segurança; a eficácia; a capacidade de produção em escala; a oferta em tempo oportuno para inserir as vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI); o preço proposto para a incorporação e as condições logísticas oferecidas.
“Os encontros desta semana complementam os acordos contratuais feitos pelo Governo Federal. Até o momento, o Ministério da Saúde tem acordos contratuais para o possível acesso a 142,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, que poderão imunizar pelo menos um terço da população brasileira, assim que concluídas as etapas de segurança, eficácia e registro”, afirmou o ministério, em nota.
Segundo a pasta, a previsão é produzir na Fiocruz, de forma autônoma, mais 110 milhões de vacinas em 2021, “se tudo ocorrer da maneira planejada”. O Ministério da Saúde afirmou que acompanha 270 estudos de vacinas em todo o mundo e quer adquirir uma vacina segura “com a maior brevidade”.
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