O valor da cesta básica teve uma queda de 2,88%
em Salvador, no mês de setembro, segundo o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Atualmente o custo em média é
de R$ 560,31. Em comparação com setembro de 2021, o preço da cesta aumentou
17,01%. Já em relação ao acumulado do ano, a elevação foi de 8,12%. Em
setembro, entre os 12 produtos que compõem a cesta, oito tiveram queda nos
preços médios, na comparação com o mês anterior:
Tomate (-12,28%);
Óleo de soja (-6,80%);
Feijão carioquinha (-4,45%);
Carne bovina de primeira (-2,72%);
Banana (-2,56%);
Leite integral (-2,15%);
Açúcar cristal (-0,92%);
Pão francês (-0,54%).
No entanto, outros quatro itens apresentaram
aumento:
Farinha de mandioca (1,59%);
Manteiga (1,49%);
Café em pó (0,49%);
Arroz agulhinha (0,38%).
Já no acumulado dos últimos 12 meses, foram
registradas altas em 10 dos 12 produtos da cesta: leite integral (66,15%), café
em pó (43,91%), manteiga (34,60%), farinha de mandioca (31,42%), pão francês
(31,23%), banana (27,56%), feijão carioquinha (27,22%), açúcar cristal
(23,01%), óleo de soja (11,19%) e tomate (7,66%).
Apenas o arroz agulhinha (-7,81%) e a carne
bovina de primeira (-2,13%) acumularam taxa negativa. Em setembro, o
trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.212,00,
precisou trabalhar 101 horas e 43 minutos para adquirir a cesta básica, de
acordo como o Dieese. Já em agosto, o tempo de trabalho necessário foi de 104
horas e 43 minutos, e, em setembro de 2021, de 95 horas e 46 minutos.
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