sábado, 29 de outubro de 2022

Vantagem de Bolsonaro contra Lula diminui entre católicos e expande com evangélicos

 


Ferramenta do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) compilou últimas pesquisas.

A intenção de voto de no segundo turno vem caindo no bloco regiliosos no segundo turno, enquanto Jair Bolsonaro (PL) avança.

Segundo com uma  ferramenta do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que reuniu 146 pesquisas eleitorais realizadas de fevereiro até o momento, a predileção por Lula oscilou menos entre o eleitor que diz não ter uma religião específica, enquanto, os que optam por Bolsonaro tem o dobro.

A última atualização considerava uma média móvel de sete dias para levantamentos feitos até 27 de outubro por nove institutos: Datafolha, Ipec, Quaest, Ipespe, FSB, Vox Populi, PoderData, MDA e Futura. Para o segundo turno, pela média desse conjunto de pesquisas, Lula tem apoio de 54,5% dos católicos, e Bolsonaro, 38,5%. O petista fica com 31,5% dos evangélicos, e seu rival, 60,5%. Já entre os eleitores sem religião, 61% favorecem o ex-presidente, e 29,5%, o atual.

No quadro geral, Lula alcança 48,5% de respaldo, e Bolsonaro, 43,5%, quadro similar ao resultado do primeiro turno. Segundo a pesquisa, o favoritismo do PT entre católicos permanece, mas a diferença se estreitou no segundo turno. Já no evangelho, o logo após Sergio Moro (União Brasil) desistir de disputar a Presidência, Bolsonaro cresceu oito pontos percentuais no grupo a partir desse evento.

O instrumento do Cebrap mostra como, no primeiro semestre, a distância entre os dois rivais era bem menor, às vezes até um empate técnico dentro da margem de erro. A vantagem de Bolsonaro dispara com o começo da campanha eleitoral, o que coincide com a multiplicação do discurso a seu favor nas igrejas.

Para esta reportagem, a reprtagem da Folha de São Paulo não considerou dados do público espírita, por terem uma presença pequena no eleitorado -vão de 1% a 6% das amostras analisadas, a depender do levantamento. Isso cria margens de erro maiores. Já os eleitores sem religião são mais numerosos e, na média, ficam acima dos 10% dos entrevistados.

 

Com informações da Folha de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário