Tucanos históricos dividem-se entre apoio ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao atual mandatário Jair
Bolsonaro (PL); no primeiro turno, sigla defendeu a candidatura de Simone Tebet
(MDB).
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) utilizou as redes sociais nesta terça-feira, 4, para se posicionar sobre o segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com o posicionamento da legenda, a Executiva Nacional da sigla permanecerá neutra e os tucanos vão liberar seus diretórios para que optem apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL). A decisão tucana também visa ‘flexibilizar’ os diretórios a buscar apoios em torno de candidaturas estaduais que ainda disputam o segundo turno.
No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e disputa contra Onyx Lorenzoni (PL) o comando do Palácio Piratini. Para o ex-governador gaúcho, uma aproximação com o Partido dos Trabalhadores pode facilitar a transferência de votos de Edegar Pretto (PT), terceiro colocado na corrida ao comando do Estado com 26,77% dos votos válidos ou 1.700.374 eleitores.
Já em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) duela com Marília Arraes (Solidariedade) e, neste caso, uma aliança com o candidato bolsonarista, Anderson Ferreira (PL), que teve quase 20% dos votos, pode assegurar o comando do Estado pelos próximos quatro anos. A legenda ressaltou que houve um “posicionamento divergente” entre os partidos que integram a federação PSDB-Cidadania.
Na manhã de hoje, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, se posicionou e anunciou que a legenda apoiaria a candidatura petista. Em sua rede social, o político revelou que sua escolha baseia-se nos “riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro”.
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