O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal (STF) informou que irá permanecer no cargo até o dia 12 de
julho, data-limite para sua aposentadoria compulsória.
Em março deste ano, o decano havia antecipado sua saída para o dia 05 de julho. Segundo Marco Aurélio, além de se dedicar mais pela Corte, ele pretende atuar para diminuir o número de processos que seu sucesso irá herdar.
“Em vez de antecipar, em poucos dias, a aposentadoria, aguardarei, em mais uma demonstração de apego ao ofício de servir, como julgador, aos semelhantes, a data-limite de permanência no cargo”, afirmou Marco Aurélio em seu ofício.
Marco Aurélio é ministro do STF desde o ano de 1990 e foi indicado ao cargo pelo então presidente da República Fernando Collor de Mello, coincidentemente, seu primo.
Durante seu tempo na Suprema Corte brasileira, o ministro foi presidente e vic-presidente do STF, além de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antes, já havia sido ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Ao comentar a saída do ministro do STF, o analista político Bruno Dornelles, lembrou que existe hoje uma expectativa popular grande em torno da escolha do novo nome para a Suprema Corte do Brasil, pelo presidente da República Jair Bolsonaro.
“Eu espero que o presidente Bolsonaro desta vez, nessa próxima indicação, tenha um nome que conquiste a população, que dê a certeza de que estamos indo para fora da curva do establishment, alguém que possa tomar decisões com respeito a nossa Constituição. É o que todos nós esperamos”, pontuou Dornelles.
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