O professor preso durante
operação de combate à pornografia infantil e estupro de vulnerável oferecia a
filha para atos sexuais em troca de dinheiro em conversas pelo WhatsApp,
segundo as investigações da Polícia Civil em Assis (SP).
De acordo com o G1, o suspeito
tinha mandado de prisão temporária contra ele e começou a ser investigado após
o registro de um boletim de ocorrência onde o denunciante afirmou que uma
mulher que conheceu em um site de relacionamento começou a perguntar se ele
tinha atração sexual por crianças e a enviar fotos de uma criança nua e outras
em traje de banho.
A Polícia Civil identificou que a
mulher era, na verdade, o professor, que atua na rede estadual e também ocupa um
cargo administrativo na rede municipal de ensino, e que a linha telefônica dele
estava cadastrada com dados falsos de outra professora.
Além do mandado de prisão
cumprido em um hotel em Assis, onde o suspeito estava hospedado, a polícia
também apreendeu celulares e dois computadores. Foram cumpridos também mandados
de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Educação, mas nada foi
encontrado no local, e na casa do suspeito em Marília, onde foram apreendidos
dois tablets e um pendrive.
No celular do professor a polícia
encontrou conversas em que ele oferecia a filha para a prática de atos sexuais.
Além de fotos e vídeos com pornografia infantil. Todo o material vai ser
enviado para análise.
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