segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Brasil e China formalizam cooperação no setor de aviação civil

 


Parceria prevê reforço para treinamento de profissionais da aviação e incentivo ao uso de combustíveis sustentáveis.

Representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) reuniram-se em Pequim com o administrador da Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC), Song Zhiyong, neste sábado (24), para assinatura de um memorando de entendimentos com o objetivo de fortalecer a cooperação na aviação civil entre os dois países.

Participaram do encontro o diretor-presidente da Anac, Tiago Pereira, o chefe da Assessoria Internacional, Marcelo Lima, e a servidora Júlia Cunha, além de representantes da Embaixada do Brasil na China.

Com histórico de boas e longas relações de cooperação no setor, China e Brasil pretendem, com o acordo, reforçar a colaboração na capacitação de profissionais da aviação, impulsionar o uso de combustíveis sustentáveis no setor aéreo, aprimorar a concessão de licenças eletrônicas de pilotos da aviação geral, entre outras ações, para acelerar o desenvolvimento da aviação civil dos dois países.

Para o diretor-presidente da Aac, a assinatura do memorando de entendimentos vem como uma oportunidade de elevar a aviação civil do Brasil e da China a um novo patamar, impulsionando a indústria aeronáutica, com projetos de intercâmbio de informações sobre segurança operacional, oferta de cursos para pilotos e capacitação de servidores em cursos realizados pelas duas instituições.

Durante o encontro, o administrador da CAAC demonstrou interesse na indústria aeronáutica brasileira, principalmente no desenvolvimento econômico trazido pela produção de aeronaves destinadas à aviação regional. Song Zhiyong ressaltou que aproximadamente 30% das aeronaves de voos regionais da China foram fabricadas no Brasil pela Embraer.

A delegação da ANAC também visitou a Universidade de Aviação da China (CAUC), com a qual foi assinado acordo de cooperação que prevê a participação dos servidores da Agência em cursos ofertados pela CAUC, e vice-versa, além de ampliar o relacionamento das universidades brasileiras com a China.

 

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