Após 91 mortes pelas chuvas em PE, Bolsonaro diz que população poderia evitar construir em áreas de risco

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou as 91 mortes por causa das chuvas na Grande Recife que caem sobre a região, desde o último dia 23, e também deixaram mais de 5 mil pessoas desabrigadas. Contudo, ao relembrar a tragédia das chuvas em Petrópolis, em fevereiro e março deste ano, quando mais de 230 pessoas morreram, afirmou que a tragédia em Pernambuco poderia ter sido evitada se a população não fizesse construções em áreas consideradas de risco.

“Nós lamentamos ocorrido, mas pareceu que aquilo iria acontecer. Nós sabemos das dificuldades e essa é uma responsabilidade de todos nós. Precisamos ajudar as pessoas a morar em um lugar compatível e seguro”, afirmou o mandatário, nesta segunda-feira (30), em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da Band.

“O momento não é de fazer comparações com o que foi feito em outros governos, mas a população poderia evitar construir residências em locais de risco”, completou. Já pelo Twitter, o liberal falou também sobre as ações que estão feitas pelo governo federal para minimizar os impactos das fortes chuvas.

“Nada é mais valioso do que aqueles que amamos e tudo que construímos com o suor de nosso trabalho. As chuvas em Recife e diversas cidades do NE têm causado perdas irreparáveis, mas estamos fazendo o possível para amenizar a dor de nossos irmãos, prestando todo apoio necessário”, iniciou o mandatário.

Ele afirmou que devido a situação de emergência decretada em 14 cidades de Pernambuco, a União está viabilizando a solicitação de recursos federais para atender as vítimas, restabelecer serviços essenciais e reconstruir estruturas danificadas. “Já havíamos garantido previamente R$ 1 BILHÃO para esta finalidade (…) Disponibilizamos via @MinCidadania antecipação do BPC + uma parcela no valor de 1 salário mínimo e liberaremos via @Caixa o FGTS para trabalhadores em áreas atingidas, além de interromper por até 3 meses o pagamento de crédito por pessoas físicas, micro e pequenas empresas”, acrescentou.

Na área da saúde, técnicos da pasta foram direcionados para reforçar o atendimento na atenção primária e ações de vigilância. “Essas ações serão fortalecidas com recursos adicionais que podem chegar a R$ 3,4 milhões, a depender do número de municípios onde a calamidade for reconhecida”, apontou Jair Bolsonaro.