Na tentativa de reverter os
baixos índices de acesso a água e esgoto tratados no país, o Congresso virou
palco de uma disputa de projetos para mudar as regras para empresas de
saneamento.
O governo quer dar mais abertura
para que a iniciativa privada possa operar na área de saneamento, um dos
maiores gargalos do país. Mas o lobby de governadores, companhias estaduais de
água e esgoto e do setor privado embaralhou as discussões, que começaram no ano
passado. Até hoje não há consenso.
Ainda não há previsão para que
deputados e senadores cheguem a acordo sobre o tema. Em jogo, está a abertura
do setor para a competição entre empresas privadas e estatais, hoje dominantes.
Uma ala do Legislativo, sobretudo
das regiões Norte e Nordeste, defende sobrevida para as companhias estaduais,
que, na avaliação do governo, são ineficientes, perderam a capacidade de
investimento e não são capazes de universalizar o serviço de água e esgoto.
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