sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Tiririca também perde mandato em decorrência da ação de Zambelli

 


Em uma reviravolta política que sacudiu o cenário eleitoral brasileiro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu pela cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão, que já causou um impacto significativo na bancada do Partido Liberal (PL), teve um efeito em cascata, resultando na perda de mandato de outros cinco deputados do partido devido ao coeficiente eleitoral. Entre os mais notáveis estão Francisco Everardo Oliveira Silva, o humorista e político conhecido como Tiririca (PL-SP), e Paulo Bilynskyj (PL-SP).

 

O Caso Zambelli:

 

Carla Zambelli foi cassada por supostas irregularidades nas eleições de 2022, uma decisão que marcou um dos primeiros grandes abalos políticos do ano de 2025. O TRE-SP argumentou que Zambelli teria praticado abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, o que afetou diretamente o resultado das eleições.

 

Consequências para o PL:

 

A perda do mandato de Zambelli não se restringiu a ela. Devido ao sistema proporcional de votação, onde os votos dos candidatos são somados para determinar o coeficiente eleitoral, a cassação de um deputado pode levar à perda de mandatos de outros que foram eleitos com base nesse cálculo. Assim, além de Zambelli, outros deputados do PL foram afetados:

 

Tiririca: Conhecido por sua carreira no humor antes de entrar na política, Tiririca se tornou uma figura icônica no Congresso. Sua cassação gerou um debate acalorado nas redes sociais, com muitos expressando surpresa e tristeza pela perda de um representante que se tornou uma espécie de “celebridade” política. Paulo[G1] [G2]  Bilynskyj: Menos conhecido pelo grande público, mas ainda assim um nome notável dentro do partido, Bilynskyj também foi atingido pela decisão judicial. Sua perda de mandato foi menos discutida no público geral, mas dentro dos círculos políticos, a decisão foi vista como um golpe para o PL.

 

Reações e o Futuro:

 

As reações foram variadas. Alguns veem a decisão como um passo necessário para a limpeza política, enquanto outros lamentam a perda de representatividade, especialmente no caso de Tiririca, cuja persona pública sempre atraiu atenção. A discussão sobre o impacto desta decisão na dinâmica do Congresso e no próprio PL é intensa, com muitos analistas prevendo um realinhamento interno do partido e possíveis mudanças na estratégia eleitoral para futuras eleições.

 

O que Acontece Agora?

 

Os deputados cassados têm o direito de recorrer à instância superior, no caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tentar reverter a decisão do TRE-SP. Enquanto isso, o PL precisa lidar com a reorganização interna, possivelmente promovendo novos candidatos ou fortalecendo os que permanecem. Esta decisão judicial não apenas altera a composição da Câmara dos Deputados mas também serve como um lembrete do poder do judiciário eleitoral no Brasil e da complexidade do sistema eleitoral proporcional. O caso Zambelli, Tiririca e Bilynskyj continua a ser um tema quente na política brasileira, com todos os olhos voltados para os próximos passos legais e políticos desses ex-deputados.

 

Diário do Brasil Notícias

 [G1]

 [G2]

Eleição na Câmara gera disputa de partidos por cargos na Mesa e comissões

 


Crises pontuais ainda geram desgastes na pavimentação da vitória de Hugo Motta (Rep-PB) como presidente da Câmara. Os partidos ainda pressionam por cargos melhores, na Mesa Diretora e nas comissões, e sacam até a proporcionalidade da bancada no rateio, critério dispensado por Motta.

Há tensão entre o União Brasil e o Progressistas, ambos de olho na 2ª Vice-Presidência, prometida ao PP. Além das posições na Mesa Diretora, as disputas pelos comandos das melhores comissões também estão pegando fogo. Na disputa entre PP e União Brasil, o pepistas já soltaram até o nome do próximo segundo-vice-presidente, o novato Lula da Fonte (PP-PE).

Há movimentos no União Brasil, com 59 deputados (o PP tem 50), para que a segunda vice-presidência vá para Elmar Nascimento (União-BA). No PL, com a vice-presidência garantida, a pressão é pelas comissões. O partido quer Relações Exteriores, Saúde e Segurança. O PSD, que deve crescer na reforma ministerial, vai aumentar o tamanho da faca no pescoço de Lula, vai levar a Comissão Mista de Orçamento.

Diário do Poder

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Ponte entre Maranhão e Tocantins será implodida próximo domingo (2)

 


Implosão é etapa inicial da reconstrução da ponte, com término previsto para o final deste ano             

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou que a estrutura remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, será implodida no próximo domingo (2).

A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024, enquanto dez veículos trafegavam pelo local. O acidente resultou na queda de 18 pessoas no rio, com 14 mortes, 3 desaparecimentos e 1 sobrevivente. Durante o colapso, o vão central da ponte cedeu, provocando a queda dos veículos, incluindo caminhões carregados com agrotóxicos e ácido sulfúrico.

A implosão faz parte do processo de reconstrução da ponte, que foi contratada pelo governo federal por R$ 172 milhões, com previsão de conclusão até o final de 2025. A obra será realizada pelo consórcio Penedo-Neópolis, selecionado por meio de um contrato emergencial, sem licitação.

Utilidade Pública: População do Maranhão ainda pode garantir kit gratuito com a nova parabólica digital

 




Veja se você tem direito

Siga Antenado é responsável pela instalação do kit gratuito na casa de famílias inscritas no CadÚnico que assistem à TV pela parabólica tradicional

Famílias do Maranhão ainda têm direito à instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital.

O serviço é realizado pela Siga Antenado, entidade não governamental e sem fins lucrativos, criada por determinação da Anatel, que já instalou mais de 4,6 milhões de kits gratuitos com a nova parabólica digital no país.

Na lista estão moradores dos municípios da região Tocantina, Imperatriz, Porto Franco, Lajeado Novo, Montes Altos , Balsas , Açailândia , São João do Paraíso , demais municípios Lagoa Grande do Maranhão, Bom Lugar, Satubinha, Centro Novo do Maranhão, Santa Filomena do Maranhão, Itaipava do Grajaú, Mata Roma, Governador Luiz Rocha, São José dos Basílios, Fernando Falcão, Jatobá, Tufilândia, Alto Alegre do Pindaré, São Raimundo do Doca Bezerra, Araguanã, Turilândia, Graça Aranha, São Roberto, Lago do Junco, Buriti, Magalhães de Almeida, Presidente Médici, Arame, Bela Vista do Maranhão, Bom Jardim, Trizidela do Vale, Bom Jesus das Selvas, São Francisco do Maranhão, Capinzal do Norte, Afonso Cunha, Milagres do Maranhão, Marajá do Sena, Nova Colinas, Buriticupu e São Domingos do Maranhão.

Em todo o Maranhão, mais de 340 mil famílias já foram beneficiadas.

Quem ainda não fez o agendamento deve procurar os canais de atendimento da entidade.

Para isso, é preciso estar inscrito em algum programa social do Governo Federal e ter uma parabólica tradicional funcionando em casa. A substituição é necessária porque, em breve, o sinal da parabólica tradicional será desligado. 

Todo o processo, que vai do agendamento até a instalação do kit na residência, é gratuito. Para saber se tem direito à nova parabólica digital a população deve entrar em contato com a Siga Antenado pelo número 0800 729 2404 ou por meio do site sigaantenado.com.br

Será necessário informar no momento do atendimento o número do CPF ou NIS (Número de Identificação Social).






quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Gleisi Hoffmann será indicada para ministério no governo Lula

 


Presidente nacional do PT deixará o partido em meio à reforma ministerial

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, como parte da reforma ministerial prevista para ocorrer até março no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi divulgada pelo jornal O Estadão. Atualmente, a secretaria, que possui status de ministério, é liderada por Márcio Macêdo (PT), político sergipano de origem baiana.

Para ocupar o novo cargo, Gleisi deixará a presidência nacional do PT, cuja eleição interna está agendada para julho. Durante o período de transição, um “mandato tampão” será necessário, e nomes como o do líder do governo na Câmara, José Guimarães, e do senador pernambucano Humberto Costa estão sendo considerados.

Nova liderança no PT

Para a sucessão definitiva de Gleisi no comando da sigla, o nome mais trabalhado por Lula é o do deputado federal Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara. O deputado é visto como uma figura estratégica devido à sua habilidade em dialogar com políticos de diferentes espectros, o que pode fortalecer as articulações do governo junto ao centro político.

Dino libera pagamento de emendas para mais quatro entidades após auditoria da CGU

 


Ministro afirmou que as entidades cumprem requisitos de transparência no uso dos recursos públicos

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na terça-feira (28) o pagamento de emendas parlamentares destinadas a quatro fundações voltadas ao apoio a pesquisas tecnológicas. A liberação ocorreu após auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar que não há irregularidades nos repasses.

Com a decisão, passam a receber os recursos a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Fapur), a Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), a Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e o Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras).

Dino afirmou que as entidades cumprem requisitos de transparência no uso dos recursos públicos. “A CGU concluiu que as referidas entidades disponibilizam páginas de transparência de fácil acesso, apresentam informações sobre emendas parlamentares a elas destinadas e, portanto, cumprem os requisitos de transparência”, declarou.

No sábado (25), o ministro já havia liberado repasses para três ONGs: a Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional à Universidade Federal Fluminense (FEC), o Instituto Besouro de Fomento Social e Pesquisa e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba. A suspensão dos pagamentos a organizações não governamentais foi determinada por Dino no início do mês, sob a justificativa de falta de transparência. Os recursos só são liberados após a comprovação de regularidade nos repasses feitos pelo governo federal.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Partido Novo rejeita favoritismo de Hugo Motta e lança candidatura de Marcel van Hattem a presidente da Câmara

 


O Novo, um dos poucos partidos que não havia fechado apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), oficializou nesta segunda-feira (27) a candidatura de Marcel van Hattem (RS) à presidência da Câmara dos Deputados. Com o novo candidato, o favorito Hugo Motta disputará a cadeira de Arthur Lira (PP-AL) contra van Hattem e o deputado Pastor Henrique Vieira, do Rio de Janeiro, lançado pela bancada do Psol. A candidatura de van Hattem tem como objetivo oferecer alternativas ao bloco de oposição na Câmara. O Novo afirma que não aceita compor com o candidato do governo Lula e do centrão, e quer evitar que a direção da Casa continue sob o comando dos mesmos grupos políticos.

“Não estamos confortáveis com o fato de termos apenas duas candidaturas lançadas, uma do Centrão e outra do Psol. A Oposição precisa ter uma opção, pois entendo que não podemos ficar nas mãos dos mesmos grupos que têm dominado a Câmara e o Senado há tantos anos”, disse van Hattem. “Quando alguém tem apoio do PT, eu tenho automaticamente o pé atrás”, completou o deputado gaúcho, ao rejeitar o apoio a Hugo Motta. Essa será a quarta vez que Marcel van Hattem se candidatará a presidente da Câmara. A sua primeira candidatura foi em fevereiro de 2019, logo após tomar posse em seu mandato inicial na Casa. Naquela ocasião, o deputado do Novo disputou contra Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se reelegeu no primeiro turno com 334 votos. Van Hattem teve no total 23 votos. 

 

A segunda candidatura de Marcel van Hattem foi na eleição de 2021, que levou Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Lira ganhou em primeiro turno com 302 votos, e o deputado do Novo obteve 13 votos. Novamente contra Lira, desta vez em 2023, Marcel van Hattem disputou sua terceira eleição a presidente, e conquistou 19 votos. Lira, entretanto, se reelegeu conquistando a maior votação individual de um presidente da Câmara: 464 votos.

Nesta quarta vez em que se candidata, Marcel van Hattem, um dos principais nomes da oposição, se compromete com pautas como o impeachment do presidente Lula, a anistia às vítimas do vandalismo do 8 de janeiro de 2023, a defesa das prerrogativas dos parlamentares, a luta contra o que chama de ativismo judicial e o combate ao abuso de autoridade.

“Nosso compromisso é com o Brasil, não com barganhas políticas ou interesses de curto prazo. Queremos devolver o protagonismo ao Parlamento e garantir que as decisões tomadas aqui reflitam os anseios da população”, declarou o deputado gaúcho. Dentro da mesma estratégia de não fechar apoio aos candidatos apoiados pelo governo federal e o centrão, o Novo lançou no Senado a candidatura do senador Eduardo Girão (CE). Na defesa do seu nome para presidente, o senador cearense criticou as negociações, inclusive com a oposição, para apoiar Davi Alcolumbre (União-AP), e defendeu maior independência do Senado em relação aos demais poderes. “O Senado está em estado de inércia e longe dos anseios dos cidadãos brasileiros Precisamos de uma presidência que não seja submissa, mas que represente os interesses legítimos da população”, afirmou Eduardo Girão.

Por Edu Mota, de Brasília

Calendário varia conforme o número final do cartão do benefício

 


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio do Ministério da Previdência Social, começou nesta segunda-feira (27) o pagamento dos benefícios do mês de janeiro, como pensões e aposentadorias. Os segurados que recebem até um salário mínimo terão seus pagamentos realizados entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro. Já para aqueles que possuem renda acima do piso nacional, os depósitos começarão a ser feitos a partir de 3 de fevereiro.

O calendário de pagamentos é organizado de acordo com o número final do cartão do benefício, desconsiderando o dígito após o traço. Os beneficiários podem verificar a data do pagamento por meio do aplicativo “Meu INSS”, do site oficial (meu.inss.gov.br) ou pela central telefônica no número 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para acessar as informações, é necessário informar o CPF e outros dados cadastrais.

Calendário de pagamentos do INSS – janeiro

Para quem recebe até um salário mínimo:

 

Cartão final 1: 27/1

Cartão final 2: 28/1

Cartão final 3: 29/1

Cartão final 4: 30/1

Cartão final 5: 31/1

Cartão final 6: 3/2

Cartão final 7: 4/2

Cartão final 8: 5/2

Cartão final 9: 6/2

Cartão final 0: 7/2

Para quem recebe acima de um salário mínimo:

Cartão final 1 e 6: 3/2

Cartão final 2 e 7: 4/2

Cartão final 3 e 8: 5/2

Cartão final 4 e 9: 6/2

Cartão final 5 e 0: 7/2

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Trump proíbe mulheres trans em presídios femininos nos EUA

 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que proíbe mulheres trans de cumprirem penas em presídios femininos. A medida determina a transferência obrigatória dessas pessoas para cadeias masculinas.

O decreto é válido para os presídios federais do país, onde atualmente estão detidas cerca de 1,5 mil mulheres trans. A decisão tem gerado debates e críticas de organizações de direitos humanos, que apontam riscos de violência e vulnerabilidade dessas pessoas em ambientes masculinos.

A política retrocede em relação a normas anteriores, que permitiam que pessoas trans fossem alocadas em presídios compatíveis com a identidade de gênero, com base em avaliações individuais de segurança e vulnerabilidade.

SBT News

Brasileiro deportado vendeu tudo o que tinha e gastou mais de R$ 170 mil para entrar ilegalmente nos EUA

 


“Vou ter que recomeçar do zero”, disse ao g1 o frentista Carlos Vinícius de Jesus, de 29 anos, um dos 88 brasileiros deportados dos EUA que desembarcou em Confins (MG), na noite do sábado (25). Natural de BH, Carlos morava em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e há 8 meses tentou entrar ilegalmente nos EUA, com a esperança de ajudar a família e comprar uma casa para os filhos, uma menina, de 9 anos, e um menino, de 8. “Juntei o dinheiro em uma minha vida toda, desde os 18 anos. Vendi a moto, a casa, vendi tudo. Eu queria dar uma vida melhor para os meus meninos, porque eles moram de aluguel e eu queria dar uma casa para eles. Queria ajudar a minha mãe também. Eu estava trabalhando só para pagar conta.”

O frentista disse que não pagou coiote – pessoa que se especializa em guiar migrantes que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos – e que gastou 30 mil dólares na saga, equivalente a mais de R$ 170 mil. Em maio do ano passado, ele saiu de Minas Gerais, foi para São Paulo, depois para o Panamá e Guatemala. No país guatemalteco, atravessou de barco para a cidade de Tijuana, no México, onde tentou a travessia arriscada.

“Andei a pé mais de oito horas dentro do mato. Depois atravessei um rio e fui preso.” Carlos ficou preso em San Diego, na Califórnia. A primeira etapa da prisão foram oito dias numa “sala do gelo’”, como era conhecida pelos estrangeiros, porque é um ambiente com ar-condicionado muito forte e com temperatura baixa.“Fui preso que nem um cachorro. Lá eles não tratam ninguém bem. Eles são anti-imigrantes”.

 

G1

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Podemos sai da direita e mira o centro

 


Deputada federal Renata Abreu é presidente do partido

O Podemos deu uma guinada para o centro. A legenda, que era de direita e flertava com o bolsonarismo, tendo abrigado Sergio Moro e Deltan Dallagnol e sido apelidado de Partido da Lava Jato, agora se pautará pelo “capitalismo humanista”. O movimento aproxima o Podemos de uma almejada coligação com Lula nas eleições de 2026. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal Platôbr.

Na eleição passada, o partido liberou os filiados para escolherem entre Lula ou Bolsonaro.

De acordo com a publicação, o conceito foi criado pelo advogado Ricardo Sayeg, professor de direito da PUC-SP, e mescla liberdade econômica com direitos e programas sociais. A deputada Renata Abreu, presidente do partido, fez a apresentação do livro do advogado, “Capitalismo humanista para quem tem pressa”, que ainda será lançado. Na obra, afirma que encontrou no texto “uma inspiração para transformar esse modelo em um dos pilares fundamentais do nosso partido.

Lula sanciona lei que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética

 


Iniciativa busca estimular a substituição de fontes energéticas poluentes por fontes de energia renovável, aproximando financiadores e empresas interessadas em projetos sustentáveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (22), o Projeto de Lei 327/2021, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23). A nova lei tem como objetivo transformar o cenário energético do país, promovendo sustentabilidade e eficiência no uso de energia. A sanção representa um marco para um futuro mais sustentável e alinhado às metas globais de redução de emissões de carbono, reafirmando o compromisso do governo com a inovação tecnológica.

“O Paten reafirma o compromisso do nosso país com a liderança global na transição energética, trazendo inovação e desburocratizando o acesso a financiamentos de projetos de energia de baixo carbono”, declarou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.

O programa estimulará a economia verde e a geração de empregos. Entre seus principais objetivos estão fomentar o financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável, aproximar instituições financiadoras e empresas interessadas em iniciativas sustentáveis, utilizar créditos de pessoas jurídicas como instrumento de financiamento, promover a geração e o uso eficiente de energia de baixo carbono e estimular atividades de transição energética em regiões carboníferas.

Recursos

O programa viabiliza o acesso a crédito para empresas que possuem valores a receber da União, como precatórios e créditos tributários, para financiar projetos ligados à transição energética. O Fundo de Garantias para o Desenvolvimento Sustentável (Fundo Verde), criado pela nova lei e administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será a base desse financiamento. O fundo garantirá recursos para iniciativas de baixo carbono, sem a necessidade de garantias reais, o que reduzirá custos para os empreendedores.

Áreas Prioritárias

Os setores prioritários do Paten incluem:

Desenvolvimento de tecnologias e produção de combustíveis de baixa emissão; Expansão e modernização da geração e transmissão de energia renovável; Substituição de fontes energéticas de alta emissão por fontes limpas; Desenvolvimento de projetos de recuperação e valorização energética de resíduos; Capacitação técnica e pesquisa em energia renovável; Produção e distribuição de gás natural e fertilizantes nitrogenados; Descarbonização da matriz de transporte.

Vetos

Com base em análises dos ministérios competentes, o presidente Lula vetou o artigo 17 do Projeto de Lei devido à ausência de estimativa de impacto orçamentário e financeiro. Também foi vetada a alteração do caput do art. 5º-B da Lei 9.991/2000, contida no artigo 18, para evitar a redução de investimentos em projetos de eficiência energética. Além disso, o artigo 20 foi vetado para assegurar que os recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima sejam destinados exclusivamente a investimentos alinhados à Política Nacional sobre Mudança do Clima e às metas brasileiras de redução de emissões de gases de efeito estufa.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Campanha da dengue é reforçada e 6,5 milhões de testes rápidos e inéditos serão distribuídos

 


Com slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, Zika e chikungunya é agora”, campanha foca em estados com tendência de aumento de casos

Com o objetivo de reduzir os casos e óbitos por dengue, Zika e chikungunya durante o período sazonal no Brasil, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, intensificou a campanha de conscientização e mobilização, com foco nos estados que apresentam tendência de aumento de casos das arboviroses. O foco da campanha está nos sintomas das doenças, com o slogan: “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, Zika e chikungunya é agora.” A campanha incentiva a população a procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao identificar sinais como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos. A iniciativa é direcionada aos estados do Acre, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Tocantins e ao Distrito Federal.

Outra ação que integra os esforços no combate à dengue inclui a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos inéditos para diagnóstico da doença em todos os estados do país. É a primeira vez que o Governo Federal envia esse tipo de teste. O intuito é ampliar a identificação precoce dos casos, especialmente em localidades distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais. O investimento federal soma mais de R$ 17,3 milhões. A distribuição vai começar na próxima semana e os gestores estaduais serão orientados por meio de uma nota técnica com critérios de uso.

CAMPANHA — A campanha segue nos canais digitais do Ministério da Saúde e canais abertos de televisão, rádio e jornais locais de grande circulação. O objetivo é chamar a atenção para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti e incentivar a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar os focos de reprodução do inseto. A campanha “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, Zika e chikungunya é agora” é parte de um esforço amplificado do Governo Federal para reforçar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente no período chuvoso. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o governo tem trabalhado para reduzir os casos e óbitos causados por essas doenças. “Estamos unindo esforços para proteger a população durante o período mais crítico. Diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica são nossas prioridades”, destacou a ministra.

A etapa inicial da campanha, lançada em 18 de outubro do ano passado, já alertava a população sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”. Além da conscientização, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a dengue como estratégia preventiva, embora a disponibilidade de doses ainda dependa do fornecimento pelos fabricantes.

SINTOMAS — Os sintomas da dengue geralmente surgem entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar de leves a graves. Os sinais mais comuns incluem:

 

– Febre alta de início abrupto;

 

– Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos.

– Dores musculares e nas articulações

– Diarreia

– Náuseas e vômitos

– Dor nas costas

– Manchas vermelhas na pele (exantema).

– Conjuntivite (olhos vermelhos)

 

TESTES INÉDITOS — Dos 6,5 milhões de testes rápidos para identificar dengue, 4,5 milhões serão distribuídos na primeira remessa. Os dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender as localidades que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024.

O Sistema Único de Saúde (SUS) já possui outros dois tipos de testes para identificação da dengue: o de biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com o anúncio do Governo Federal, a população passa a contar com uma terceira opção, que é o teste rápido, capaz de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Esses testes estarão disponíveis na rede pública, como Unidades Básicas de Saúde, conforme a distribuição da gestão local.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, explica que o teste é uma ferramenta para ampliar a assistência na rede de atendimento local. “Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como Zika e chikungunya”, alerta.

PLANO NACIONAL — Em setembro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Nísia Trindade anunciaram o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir os impactos das arboviroses, com investimento de R$ 1,5 bilhão. A iniciativa busca diminuir os números de casos e mortes causados por dengue, chikungunya, Zika e oropouche, especialmente durante o próximo período sazonal. Ainda como parte das ações para controle das arboviroses, o Ministério da Saúde instalou no início deste ano o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue) para trabalhar casos específicos e apoiar os entes da rede de atenção.

Deputados torram R$28,8 milhões em combustíveis

 


Impiedosos com o pagador de impostos, deputados federais não economizaram em combustíveis em 2024 e nos empurraram R$28,8 milhões goela abaixo para movimentar os carrões em que suas excelências desfilam em Brasília e em seus Estados.

Quem mais gastou foi o deputado Gerlen Diniz (PP-AC), R$112,5 mil, depois Lázaro Botelho (PP-TO) e Meire Serafim (União-AC), R$112,1 mil; João Carlos Bacelar (PL-BA), R$105,9 mil e Paulo Magalhães (PSDB-BA) R$105,5 mil. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Dez deputados torraram mais de R$100 mil. Só esta dezena deixou os donos de postos de combustíveis mais ricos em R$1.057.353,66. Líder de Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE) empurrou R$71,7 mil em notas. O líder da oposição, Filipe Barros (PL-PR), R$20,7 mil. Apesar da bancada menor que a do PL (70×95 deputados), os petistas gastaram R$3,9 milhões. Mais que os liberais (R$ 3,6 milhões).

Diário do Poder

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Trump assina decreto para acabar com cidadania norte-americana por nascimento

 


O presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), assinou um decreto na 2ª feira (20.jan.2025) que acaba com a emissão da cidadania por nascimento. Filhos de imigrantes ilegais nascidos no país, portanto, perdem o direito automático à cidadania norte-americana.

O texto do decreto cita a 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que descreve que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à jurisdição dos mesmos, são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado em que residem”, explicando que essa emenda serviu para acabar com a exclusão da concessão de cidadania a pessoas de ascendência africana só pela etnia. Trump, porém, descreve que a 14ª Emenda não deveria ser usada para “estender a cidadania universalmente a todos os nascidos nos Estados Unidos”.

O decreto obriga que departamentos e agências do governo dos EUA não emitam ou aceitem documentos nos seguintes casos:

Quando a mãe dessa pessoa estava ilegalmente presente nos Estados Unidos e o pai da pessoa não era um cidadão dos Estados Unidos ou residente permanente legal no momento do nascimento da pessoa; Quando a presença da mãe dessa pessoa nos Estados Unidos era legal, mas temporária, e o pai da pessoa não era um cidadão dos Estados Unidos ou residente permanente legal no momento do nascimento da pessoa. O texto possui prazo de 30 dias para entrar em vigor. Segundo analistas ouvidos pelo jornal norte-americano The Washington Post, porém, a medida é inconstitucional e deverá ser derrubada pelo Congresso.

Poder 360

Procura-se um milionário: vencedor da Mega da Virada não sacou prêmio

 


Vinte e dois dias após o sorteio da Mega da Virada 2024, um dos ganhadores do Distrito Federal ainda não foi buscar o prêmio. Ao todo, oito apostas foram premiadas, incluindo dois bolões feitos na capital do país. Um dos bolões premiados no DF é de 30 cotas, com cada apostador tendo direito a R$ 2.647.859,02. 29 sortudos já resgataram o valor, faltando apenas um felizardo.

A outra aposta vencedora feita na capital é de três cotas, com prêmio de R$ 26.478.590,22 para cada integrante do bolão. Neste caso, todos já sacaram o dinheiro. A informação é da Caixa Econômica Federal, responsável pelo sorteio. A pessoa premiada tem até 90 dias para resgatar o dinheiro, a contar da data do sorteio. Após esse período, o valor é direcionado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Metrópoles

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Senado pode votar em 2025 volta da obrigatoriedade de extintores ABC em carros

 


Está pronto para ser votado no Plenário do Senado o projeto de lei que retoma a obrigatoriedade do extintor de incêndio em carros. No entanto, não há consenso sobre o assunto entre os parlamentares. O projeto tramita na Casa sob a forma do PLC 159/2017.

A proposta, que teve origem em iniciativa do deputado Moses Rodrigues (União-CE), já foi examinada em dois colegiados do Senado. Em novembro do ano passado, a matéria recebeu parecer favorável do senador Eduardo Braga (MDB-AM) na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC). Mas, antes disso, em 2019, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) havia decidido pela rejeição do texto, baseada em parecer do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN).

A obrigatoriedade do extintor em carros de passeio e veículos utilitários foi extinta em 2015 por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito. Na época, uma das razões apresentadas para a decisão foi a evolução tecnológica dos sistemas de segurança. O extintor, porém, continua sendo exigido em caminhões, veículos de transporte de produtos inflamáveis e veículos de transporte coletivo. Para voltar a incluir o extintor ABC entre os itens obrigatórios de carros de passeio e veículos utilitários, o projeto de lei em exame no Senado altera o Código de Trânsito Brasileiro.

A favor do extintor

Em 13 de novembro, o projeto recebeu parecer favorável na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC). O relator da matéria nesse colegiado foi o senador Eduardo Braga. Ao defender a iniciativa, ele afirmou que os extintores são um item de segurança fundamental em automóveis. Também disse que tais equipamentos são de fácil operação, eficientes no combate a incêndios e não têm custo elevado (de acordo com a proposta, os fabricantes não serão obrigados a incluir o extintor nos carros).

“Não são R$ 80, em um bem com valor de cerca de R$ 80 mil, que vão fazer diferença [nos gastos dos proprietários de veículos]. Lamentavelmente, os bombeiros não têm estrutura para atender as vítimas com a devida celeridade, e por isso faz diferença a existência de um instrumento como esse dentro dos carros. É uma questão de garantir segurança”, declarou ele durante a votação de seu parecer.

Segundo Eduardo Braga, cerca de 17% dos recalls de automóveis no país acontecem por falhas que poderiam causar incêndios. Além disso, ele lembra em seu parecer que o Brasil é signatário da Regulação Básica Unificada de Trânsito — junto com Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai —, que exige o extintor para a circulação de veículos entre esses países.

Outro senador que apoia a volta dos extintores é Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Quando a proposta estava em discussão na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), ele destacou que, “apesar de a indústria automobilística ser a principal interessada em tornar facultativo o uso desses equipamentos, com o argumento de que os carros novos têm total segurança, dados recentes mostram que milhares de modelos novos têm sofrido princípios de incêndio”. Veneziano observou que “vários fabricantes de carros têm realizado campanhas de recall por risco de incêndio, a exemplo da Renault, que realizou uma chamada geral de 33.974 carros em 2015”.

Contra o extintor

Antes de passar pela CTFC, o projeto foi rejeitado na CAE, em decisão tomada no dia 28 de maio de 2019. O parecer contrário foi elaborado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN). Na ocasião, Styvenson concordou com as críticas de outros parlamentares que apontavam um possível lobby da indústria de extintores pela aprovação da matéria.

Além disso, ele ressaltou que são poucos os motoristas que realmente sabem usar o extintor. “Não há preparo técnico nem emocional para isso. Há motoristas que nem sabem onde está localizado o equipamento”, disse ele, acrescentando que, quando há fogo no automóvel, as pessoas devem sair do carro e ficar longe dele, deixando para os bombeiros a tarefa de apagar o incêndio.

Em seu parecer, Styvenson citou um levantamento segundo o qual, no ano 2000, “dos 2 milhões de sinistros cobertos pelas seguradoras brasileiras de veículos, 800 foram incêndios, mas só em 24 casos os extintores foram utilizados, ou seja, em 3% dos incêndios”. Durante a votação do projeto na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC), em novembro passado, Styvenson e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestaram contrariamente à volta dos extintores.

Styvenson afirmou que a proposta trará mais ônus para os proprietários dos veículos, enquanto Flávio Bolsonaro defendeu a manutenção das regras atuais (pelas quais a presença do extintor no carro é opcional).

“Minha tendência é sempre me posicionar a que algo desse tipo seja facultativo, em vez de impositivo, por consciência minha como cidadão”, declarou Flávio Bolsonaro. Os dois senadores anunciaram que, quando o texto for analisado no Plenário do Senado, irão apresentar voto em separado pela sua rejeição.

Prós e contras

O tenente-coronel Rodrigo Freitas, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, disse à Agência Senado que é importante avaliar as vantagens e desvantagens da obrigatoriedade do extintor em carros. Ele é especialista em segurança contra incêndios.

Freitas ressaltou que o posicionamento do Corpo de Bombeiros sobre o assunto sempre terá caráter técnico. “Em primeiro lugar, a existência de um extintor permite um combate rápido, primário, e potencializa a mitigação de um princípio de incêndio em veículos. E isso é bom. O segundo ponto é a segurança adicional: o extintor proporciona uma proteção aos ocupantes do veículo, seja para o seu próprio carro ou para o de uma outra pessoa ao lado”.

Apesar de reiterar que, em casos de emergência, o uso adequado do extintor pode salvar vidas e permitir o combate precoce de incêndios, ele observa que a discussão precisa ser aprofundada. O tenente-coronel enfatiza, por exemplo, que são necessários treinamento e atenção por parte dos cidadãos. “Um ponto a ser pensado é a falta de treinamento adequado e suficiente. Há situações em que o cidadão não domina a prática do uso de extintor e pode provocar uma situação de maior risco ao tentar utilizá-lo quando ocorre o princípio de incêndio veicular”.

Outra possível desvantagem da obrigatoriedade do extintor em carros, segundo Freitas, está relacionada ao prazo de validade do extintor. Ele observa que nem todos estão atentos a isso, esquecendo-se da manutenção ou da substituição do equipamento, e ficam com uma “falsa sensação de segurança”. O tenente-coronel também alerta para o risco de se tentar combater um incêndio de proporções maiores com o extintor do automóvel: “É uma ação inadequada”.

Proteção passiva

Para Freitas, mais importante que a exigência do extintor em automóveis é a segurança passiva — ou seja, aquela que já está incorporada nos carros, sob a forma de cintos de segurança e airbags, entre outros itens, além da forma como certos veículos são construídos para proteger motoristas e passageiros.

Nesse sentido, ele defende a elaboração de leis que exijam materiais veiculares com bom desempenho em situações de incêndio (materiais que não entrem rapidamente em combustão e que não propaguem o fogo com facilidade).

“As leis devem prever que, durante a degradação térmica de produtos veiculares pela ação do fogo, haja a menor produção possível de fumaça. E se o material eventualmente produzir fumaça, que seja a menos tóxica possível. Isto é a proteção passiva: garantir materiais, produtos e processos produtivos que tenham desempenho adequado diante do fogo”, disse.

Novo Notícias

INSS: antecipação de R$ 150 não vai exigir desbloqueio do benefício

 


A antecipação salarial de até R$ 150, prevista no programa Meu INSS Vale+, não vai depender do desbloqueio prévio do benefício. A atualização foi feita em instrução normativa publicada na edição desta segunda-feira (20/1) do Diário Oficial da União (DOU). Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pedir a antecipação salarial por meio de cartão físico ou outro meio disponível com a utilização de biometria sem necessidade de desbloqueio do benefício.

Para realizar a transação, o cartão físico da instituição financeira deve conter chip e senha pessoal de confirmação da transação. Caso utilize outros meios para antecipação (como quando o cartão for virtual), será exigido o uso da biometria. O diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão (Dirben), Vanderlei Barbosa, disse que o INSS verificou que a medida criada para atender a pessoa naquele momento que mais precisa no final do mês em algumas regiões não estava sendo rápida.

“O objetivo da antecipação de R$ 150 no final do mês é possibilitar que a pessoa consiga comprar seu remédio, o gás, e coisas do dia a dia, em um momento de necessidade. Mas, devido à dimensão geográfica do Brasil, em algumas localidades os beneficiários estavam esperando até 45 dias para receber o cartão”, explica.

Vale lembrar que o valor antecipado não pode ser sacado, transferido ou enviado por Pix ou para ser usado em apostas físicas ou eletrônicas. As instituições financeiras que quiserem oferecer o cartão Meu INSS Vale+ devem enviar um ofício por e-mail para a Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão (dirben@inss.gov.br) e informar que têm interesse em oferecer o cartão Meu INSS Vale+ aos beneficiários. A diretoria, então, dará início às tratativas.

Metrópoles

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Brasil teve 38 mil assassinatos em 2024, indica Ministério da Justiça

 


O Brasil registrou um total de 38.075 assassinatos em 2024, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgados na última sexta-feira (17). Conforme atualização na plataforma do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), houve queda de 6% em relação a 2023, quando foram contabilizadas 40.768 mortes violentas intencionais.

São considerados como assassinatos os homicídios dolosos (quando há intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Os dados são enviados pelos estados ao governo federal e são disponibilizados na plataforma. Em 2024, o país registrou taxa de 17,9 mortes por 100 mil habitantes, número que era de 19,3 em 2023. O levantamento considera dados desde 2015, quando o Sinesp passou a divulgar os números em uma plataforma online.

 

Mega-Sena: Ninguém acerta dezenas sorteadas e prêmio acumula para R$ 7 milhões

 


Números sorteados foram: 24 - 30 -43 - 46 - 55 – 60

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas sorteadas no sábado (18) do concurso 2.817 da Mega-Sena. Agora, o prêmio a ser pago é de R$ 7 milhões no próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 24 – 30 -43 – 46 – 55 – 60. Na quina foram registradas 22 apostas premiadas. Cada aposta vencedora receberá R$ R$ 84.887,14. Já na quadra foram computados 1.680 bilhetes premiados. O prêmio é de R$ 1.588,02.

O próximo concurso da Mega-Sena ocorrerá na terça-feira (21). As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio em lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. O bilhete simples, com cinco dezenas, custa R$ 5.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Carnaval pode nunca mais acontecer em fevereiro; entenda disputa religiosa

 


Essa coincidência histórica é resultado de divisões que ocorreram desde o Cisma de 1054, quando as duas igrejas passaram a seguir calendários diferentes.

O Carnaval sempre foi sinônimo de festa em fevereiro, mas uma disputa religiosa pode mudar essa tradição de séculos. A data do Carnaval, que depende da Páscoa, está prestes a passar por uma reviravolta. Isso acontece porque, em 2025, as igrejas Católica e Ortodoxa vão celebrar a Páscoa no mesmo dia pela primeira vez em quase mil anos. Essa coincidência histórica é resultado de divisões que ocorreram desde o Cisma de 1054, quando as duas igrejas passaram a seguir calendários diferentes.

A data da Páscoa é variável, pois é determinada pelo primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre depois do equinócio de primavera, no hemisfério norte (21 de março). Com isso, a terça-feira de Carnaval é sempre 47 dias antes da Páscoa. Já o Corpus Christi é celebrado 60 dias depois. No entanto, com a unificação da data da Páscoa entre as duas tradições cristãs, em 2025, o Carnaval poderá passar a ser celebrado em uma data fixa, o que mudaria a festa para o início de março.

O motivo dessa unificação é uma tentativa das duas igrejas de superar séculos de divisão. Nos últimos anos, o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla têm discutido uma reaproximação, com o objetivo de celebrar as principais festas cristãs na mesma data. Em 2022, o Papa afirmou que os cristãos devem superar a divisão, perguntando “O seu Cristo ressuscita quando? E o seu Cristo, quando ressuscita?”. Para ele, a ideia de uma Páscoa comum é uma forma de reforçar a unidade cristã.

Se essa mudança ocorrer, a data do Carnaval será fixada para sempre em 4 de março, com a Páscoa caindo em 20 de abril. Para os baianos, isso significaria um fevereiro mais tranquilo, com as festas como Furdunço e Fuzuê ganhando mais destaque. Mas, para quem sempre diz que “o ano só começa depois do Carnaval”, o bom é que o período de descanso e folia poderá durar mais tempo, já que a festa cairia mais tarde.

 

‘Bolsonaro terá que ver posse de Trump pela TV’, provoca Gleisi Hoffmann

 


Presidente do Partido dos Trabalhadores usou as redes sociais para falar do impedimento do ex-presidente do Brasil de comparecer a posse do presidente dos Estados Unidos

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, provocou o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira (16). Em uma postagem nas redes sociais, parlamentar falou sobre o impedimento do ex-presidente do Brasil de comparecer a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Vamos falar a verdade, Bolsonaro não apresentou convite formal para a posse do novo presidente dos Estados Unidos porque nunca foi convidado, né!? E declararam que ele pode tentar fugir do país temos de sobra: o inelegível está sem passaporte desde que foram obtidas as investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado. Se quiser, vai ter que assistir a estreia da TV”, escreveu ela na plataforma X (antigo twitter).

Nesta quinta-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido do ex-mandatário do Brasil para viajar aos Estados Unidos para a posse do presidente eleito Donald Trump, na próxima segunda-feira (20). Moraes afirmou que os comportamentos recentes do ex-presidente indicam a possibilidade de tentativa de fuga do Brasil, para evitar uma eventual punição. Após ser proibido por Moraes, Bolsonaro afirmou que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, irá à posse do presidente norte-americano.

 



quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Mercado financeiro projeta inflação de 5% para 2025 e mantém expectativa de crescimento do PIB

 


Estimativa foi divulgada na última segunda-feira (13) pelo Banco Central

O mercado financeiro revisou ligeiramente suas projeções para a inflação de 2025, elevando a expectativa para 5%, ante os 4,99% previstos na semana passada. O aumento é pequeno, mas marca um ajuste nas estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil. Em relação ao ano anterior, o IPCA ficou em 4,83%, superando o teto da meta de 4,5%.

Para 2026, o Boletim Focus, publicado na última segunda-feira (13) pelo Banco Central, prevê um leve aumento na inflação, que deve alcançar 4,05%, ante os 4,03% da semana passada. Para os anos seguintes, as projeções são de uma desaceleração gradual da inflação, com 3,9% para 2027 e 3,56% para 2028. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o boletim manteve a projeção de crescimento de 2,02% para 2025 e de 1,8% para 2026. Para 2027 e 2028, as estimativas apontam uma expansão de 2% ao ano.

A taxa básica de juros, a Selic, também teve ajustes nas previsões. O mercado manteve a expectativa de 15% para 2025, mas revisou a projeção para 2026, elevando-a para 12%. Para 2027 e 2028, a Selic deve ficar em 10,25% e 10%, respectivamente. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem utilizado a Selic como principal ferramenta para conter a inflação, com a taxa atualmente em 12,25% ao ano.

Em relação ao câmbio, a previsão do dólar foi mantida em R$ 6,00 para 2025, com ligeiro ajuste para 2026, quando a moeda norte-americana deve ser cotada a R$ 5,40. A expectativa para 2027 e 2028 é de que o dólar se mantenha próximo a R$ 5,80.

Em 20 anos, produção de biodiesel cresce e chega a 77 bilhões de litros

 


Produção evitou emissão de 240 milhões de toneladas de gás carbônico

Na última segunda-feira (13), completam exatos 20 anos do marco legal do biodiesel no Brasil. A Lei 11.097/2005, sancionada no primeiro mandato do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), introduziu oficialmente o combustível renovável à matriz energética do país, como uma alternativa ao uso do diesel de origem fóssil – mais poluente e proveniente das reservas limitadas de petróleo. A informação é de uma reportagem da Agência Brasil.

A norma modificou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis com a atribuição de regular a produção e comercialização de biocombustíveis no país, pondo em prática o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). A lei foi a primeira a constituir o marco legal do biodiesel e fixou uma mistura obrigatória de 5% do combustível renovável no óleo diesel comercializado no país, criando a mistura chamada de diesel B. Um período transitório de até oito anos previa uma mistura com apenas 2% de biodiesel, inicialmente voluntária e que passaria à obrigatoriedade em três anos.

A reportagem aponta que em 2009, a mistura obrigatória de 5% foi estabelecida por uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética e, desde então, houve uma evolução gradual que levou ao biodiesel B14, com acréscimo de 14% de biodiesel no diesel B, a partir de março de 2024. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o principal avanço no período de vinte anos foi a expansão da produção e do uso do biocombustível, com consequente impulsionamento do desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental, social e econômico. “Nessas duas décadas, produzimos 77 bilhões de litros de biodiesel, economizando 38 bilhões de dólares em importação de diesel”, diz.

Além disso, a trajetória evitou a emissão de 240 milhões de toneladas de gás carbônico, gerando empregos e oportunidades aos agricultores familiares, tornando biodiesel “um grande aliado na transição energética justa e inclusiva do país”, destacou Silveira.Em 2023, a produção nacional de biodiesel foi de mais de 7,5 bilhões de litros, o que representou uma expansão de 19%. em relação ao ano anterior, segundo o Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2024, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No mesmo ano, a demanda de óleo diesel rodoviário cresceu 1,7 bilhão de litros. Desse total, 1 bilhão de litros foi suprido pela produção de biodiesel usado na mistura obrigatória de 12%, na época, apontou o Atlas da Eficiência Energética 2024, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Ainda segundo a Agência Brasil, embora esse crescimento ainda não seja capaz de acompanhar o aumento acelerado da demanda por energia para transporte, o avanço do biodiesel ganha força quando se soma aos resultados de outras políticas como a do etanol, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), criada em 2017, e a recém-aprovada Lei do Combustível do Futuro (14.993/24). Nesse cenário, a produção de biocombustíveis no país contou ainda, em 2023, com a produção de 35,4 bilhões de litros de etanol e 74,9 milhões de m³ de biometano, informa a agência.