quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

PF desarticula grupo envolvido em tráfico de drogas e armas na fronteira do Brasil com o Paraguai

 


Além do tráfico, a organização criminosa é conhecida por prática de ações violentas inspiradas nos principais cartéis mexicanos.

Em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, a Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta terça-feira (19), mirando uma organização criminosa que exercia domínio na região de fronteira por meio do tráfico de drogas e de armas, além de praticar diversas ações violentas inspiradas nos principais cartéis mexicanos.

Durante a Operação Ignis, os agentes prenderam um dos líderes do grupo, tido como um dos grandes fornecedores de armas e drogas para criminosos que atuam no Rio de Janeiro. Conforme a PF, a quadrilha operava grandes esquemas de tráfico internacional que tinham como destino o Brasil. Os criminosos recebiam cocaína da Bolívia, por transporte aéreo, e depois remetiam ao Brasil. Já por via terrestre, eles faziam envio de armas e maconha. Até o momento foram realizadas nove prisões, e as diligências seguem em curso.

“Um dos líderes do grupo investigado, um homem paraguaio, é considerado foragido da Justiça Federal pelo envolvimento no homicídio de um militar do exército brasileiro em 2020, ao resistir a uma abordagem realizada por militares brasileiros a uma das embarcações do grupo, que navegava no Rio Paraná carregada com mais de meia tonelada de maconha. Por esse motivo, seu nome está na Difusão Vermelha da Interpol. No Paraguai, ele ainda é acusado pelo assassinato de um policial e por promover diversos ataques a tiros a delegacias, além de operações de resgate de presos”, informou a PF.

De acordo com a Polícia Federal, durante as ações desta terça (19) foi apreendido um grande arsenal bélico na zona de Salto del Guairá, no Paraguai, próximo à fronteira brasileira, incluindo fuzis, grande quantidade de munição e uma metralhadora antiaérea. Considerada sensível e de grande importância estratégica para a região, a operação é realizada por meio da cooperação policial entre a SENAD, no Paraguai, e a Polícia Federal do Brasil, e conta com a participação da Adidância da Policia Federal no Paraguai, da Delegacia de Polícia Federal em Guaíra/PR e do GISE/SENAD.

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