Presidente visitou
refinaria de Abreu e Lima, envolvida em polêmica da Petrobras na Lava Jato,
durante giro pelo Nordeste esta semana.
De acordo com uma reportagem do Metrópoles, o presidente da Repúbliza Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta quinta-feira (18), que as denúncias e os processos movidos contra ele na época da Operação Lava Jato foram resultados de uma “mancomunação ente juízes e procuradores desse país”. A afirmação aconteceu durante participação do petista no evento de retomada dos investimentos na refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca (PE). As obras acabaram paralisadas em 2015 em meio a denúncias de corrupção revelados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em gestões anteriores do PT.
“Eu vou dizer como presidente da República: tudo o que aconteceu nesse país foi uma mancomunação entre juízes desse país, alguns procuradores desse país, subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras”, declarou Lula.
O presidente está em Pernambuco para participar da cerimônia de retomada das obras da refinaria de Abreu e Lima. Os novos investimentos no hub da Petrobras serão realizados com recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A refinaria foi concebida na primeira gestão do presidente Lula, originalmente com a participação da petroleira venezuelana PDVSA, que acabou desistindo do projeto. O empreendimento, no entanto, nunca foi concluído e acabou sendo alvo de escândalos de corrupção envolvendo diretores da estatal, empreiteiras e políticos, acrescenta o Metrópoles.
O Metrópoles acrescenta que segundo o governo federal, as obras vão gerar cerca de 30 mil empregos. Em fase de contratação, a construção da refinaria tem data para finalização em 2028, quando passará a ter capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia. As obras estão previstas para o segundo semestre deste ano.
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