O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar
Aziz (PSD-AM), afirmou na manhã desta terça-feira (24) que os senadores e
assessores que quiserem ter acesso a documentos sigilosos obtidos pela comissão
terão que assinar os pedidos de requisição. A decisão de Aziz vem na esteira da
determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski para
que a cúpula da CPI adotasse providências para evitar vazamentos. No fim da
semana passada, o ministro deu cinco dias à CPI para que medidas de controle
fossem adotadas.
O presidente da CPI afirmou que não pode ser responsabilizado por vazamento de documentos que ele próprio não buscou acesso.
“Longe de mim querer cercear a informação de senador, longe de mim. Só que eu tenho que ter as precauções necessárias porque, depois, a CPI acaba e vão me responsabilizar por coisas que eu não fiz. E eu não estou aqui para ser babá de ninguém. Cada um tem que ter as suas responsabilidades”, disse Aziz.
Durante o fim de semana, os senadores da comissão foram informados de que, oportunamente, o Prodasen, setor responsável pela tecnologia do Senado, permitiria aos parlamentares acesso aos documentos da CPI, mas ficarão limitados apenas aos de autoria própria, como requerimentos feitos por cada um. Documentos produzidos por outros senadores só serão acessados após solicitação com fundamentação específica.
R7
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