Cientistas do governo britânico têm cada vez
mais indícios que a variante do novo coronavírus encontrada pela primeira vez
no Reino Unido é mais mortal que o vírus original. No mês passado, os
pesquisadores afirmaram que havia uma “possibilidade realista” de que a
variante fosse mais letal. Agora, no entanto, eles dizem que é “provável” que a
nova cepa esteja relacionada a um risco maior de hospitalização e morte. As
informações são do jornal americano The New York Times.
O governo não anunciou publicamente as novas descobertas baseadas em pesquisas sobre a a B.1.1.7. Um documento publicado em site do governo na sexta-feira (12) indica que as pesquisas foram utilizadas em reunião da alta cúpula britânica.
A variante já foi detectada em, no mínimo, 82 países. Cientistas norte-americanos estimam que a variante pode acabar tornando-se a versão dominante do vírus nos Estados Unidos em março. “Calcular quando podemos aliviar restrições tem que ser influenciado por isto“, afirmou o professor associado de microbiologia celular da Universidade de Reading, Simon Clarke, ao New York Times sobre as novas descobertas. “Ele fornece provas extras de que esta variante é mais letal do que aquela com a qual lidamos da última vez“.
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