O governo quer garantir uma injeção de R$ 57
bilhões na economia brasileira com a antecipação do 13.º de aposentados e
pensionistas do INSS e do abono salarial, uma espécie de 14.º salário a
trabalhadores com carteira que ganham até dois salários mínimos. As duas
medidas não têm impacto nas contas porque só alteram o calendário de um
pagamento já previsto para o ano, mas devem ajudar a segurar os efeitos
negativos do recrudescimento da pandemia de covid-19 sobre a atividade
econômica.
A antecipação do abono é a única medida que já saiu do papel, com repasses que podem chegar a R$ 7,33 bilhões. Já o pagamento adiantado do 13.º dos beneficiários da Previdência ainda depende de uma definição sobre o calendário. Cada parcela representa uma injeção de cerca de R$ 25 bilhões, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A proposta em estudo é repetir a antecipação das duas parcelas, já realizada no ano passado.
O recurso já foi utilizado em 2020, quando o 13.º dos aposentados e pensionistas foi pago nos meses de março e maio. A divisão em 2021 ainda está indefinida e depende da disponibilidade de caixa do Tesouro Nacional, que já precisa administrar mais de R$ 700 bilhões em compromissos com investidores da dívida pública do País nos primeiros quatro meses do ano.
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