Os desentendimentos entre o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) e seus filhos com o governo chinês, principal parceiro
comercial do Brasil, não afetaram a balança comercial com o gigante asiático. A
corrente de comércio (soma das importações e exportações) com o país avançou em
quase US$ 3,1 bilhões desde que iniciou a gestão Bolsonaro.
O crescimento aconteceu principalmente entre 2019 e 2020, já no segundo ano do governo do ex-capitão do Exército e em meio à pandemia de coronavírus. O total comprado ou vendido entre a China e o Brasil passou de US$98,6 bilhões em 2019 para US$ 101,7 bilhões. Entre 2018 e 2019 houve uma pequena queda de US$ 31 milhões.s números são da Comex Stat plataforma do Ministério da Economia que contém as informações sobre o comércio exterior de bens do Brasil.
O crescimento durante os anos Bolsonaro pode parecer pequeno quando comparado com a alta entre 2017 e 2018 ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer, mas é necessário lembrar que essa alta desde 2019 aconteceu em parte durante a pandemia de Covid-19. A projeção da Unctad, o braço da Organização das Nações Unidas para o comércio exterior, é de que a compra e venda internacionais de bens caia 5,6% em 2020.
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