‘Essas big techs, como
o Google, Apple, Facebook e Amazon, desempenham um papel crucial na formação do
nosso futuro digital’, avaliou Juscelino Filho
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), voltou a defender que as grandes plataformas de internet contribuam financeiramente para expandir a infraestrutura de telecomunicações para promover a inclusão digital no Brasil.
“Essas big techs, como o Google, Apple, Facebook e Amazon, desempenham um papel crucial na formação do nosso futuro digital. Elas têm o poder de conectar pessoas, ideias e oportunidades como nunca antes. E é aqui que vemos uma oportunidade única: a de trazer essas gigantes da tecnologia para contribuir de forma a expandir a infraestrutura digital, reduzir as disparidades regionais de acesso à internet e promover a inclusão digital que tanto desejamos”, disse ele, nesta quarta-feira (10), na abertura do workshop “Tecnologia das Comunicações: Inclusão digital e as big techs”, realizado pelo Grupo Globo, em Brasília (DF).
Na ocasião, ele afirmou que sua pasta se compromete a liderar o debate em torno da taxação das plataformas de forma “transparente e responsável”. “Consideramos ser fundamental que essas empresas contribuam de maneira justa para o financiamento de políticas de inclusão digital em nosso país, principalmente para os cantos mais remotos e trazendo a promessa de uma internet significativa para a população mais carente”, argumentou o ministro.
Juscelino lembrou ainda que em diversos países do mundo as big techs têm sido alvo de discussões intensas a respeito da equidade fiscal e justiça tributária. “A União Europeia já reconhece que as contribuições das plataformas e grandes provedores de serviços digitais a um fundo específico de inclusão digital é uma opção real. Nos Estados Unidos, a associação das operadoras de telecomunicações do país peticionou à Comissão Federal de Comunicações para que as big techs também contribuam para o fundo de universalização no país, para ajudar a financiar a expansão do acesso de usuários às redes de banda larga”, pontuou.
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