terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Ministro da Agriculta reassume mandato no Senado para apoiar candidatura de Pacheco

 


O retorno de Carlos Fávaro (PSD-MT) a Casa Legislativa visa garantir voto ao aliado Rodrigo Pacheco (MG).

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD-MT), vai reassumir o seu mandato no Senado provisoriamente na próxima quarta-feira (1º). O retorno de Fávaro a Casa Legislativa visa garantir voto ao aliado Rodrigo Pacheco (MG), que tenta a reeleição.

Pacheco disputa com Marinho (PL-MG) e Eduardo Girão (Podemos- CE) a cadeira da Presidência. Pacheco, no entanto, é considerado o parlamentar favorito para cravar a disputa. As eleições internas acontecem no dia 10 de fevereiro.

Com saída temporária de Fávaro do ministério, podem ocupar seu lugar a sua primeira suplente Margareth Buzetti (MT), que se desfiliou do PP, por incentivo do ministro, ou o segundo suplente, José Lacerda (MT), que também deixou o MDB após conversas com Fávaro.

As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Capellli anuncia fim da intervenção federal no DF nesta terça: ‘missão foi cumprida’

 


Durante 23 dias, o Governo Federal esteve no comando da capital da República.

Conforme o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e escolhido como interventor pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi responsável por “reorganizar” a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) após os atos de 8 de janeiro, escolhido como interventor pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsável por “reorganizar” a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) após os atos de 8 de janeiro, ocasião em que os Três Poderes foram invadidos, esta terça-feira (31) será o último dia do período de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.

Durante 23 dias, o Governo Federal esteve no comando da capital da República. A partir de quarta-feira (1º/2), o controle voltará ao GDF — no mesmo dia em que deputados e senadores serão empossados e o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará os trabalhos na Corte. Ao Metrópoles, Cappelli avaliou que a função da intervenção foi “totalmente cumprida”. Durante o período em que esteve na chefia, ele também substituiu comandos da SSP e liderou a operação responsável por prender os vândalos que estavam no dia do golpe e no acampamento bolsonarista no QG do Exército em Brasília.

Cappelli atuou ainda no planejamento de segurança para grandes eventos da capital, como o jogo entre Flamengo e Palmeiras e a posse dos deputados e senadores. Constantemente, o interventor repetia a frase: “a Lei será cumprida”. No decorrer dos 23 dias, ele trabalhou ao lado da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), já que o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

No tempo em que Cappelli esteve no comando, Moraes determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres e do ex-comandante da Polícia Militar (PMDF) Fábio Augusto Vieira. Mais de 900 participantes dos atos de vandalismo também foram presos e, agora, aguardam o andamento do processo no STF.

Ibaneis, Torres, Fábio e Fernando de Sousa Oliveira, ex-número dois da SSP e que estava no comando da pasta no dia 8, são investigados em inquéritos separados. A Polícia Federal cumpriu mandatos de busca e apreensão em endereços ligados aos três. A medida, autorizada por Alexandre de Moraes, foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O governador reeleito pelo DF segue afastado até, pelo menos, abril. Já Torres deve depor à Polícia Federal, pela segunda vez, nesta quinta-feira (2), no 4ª Batalhão da PM. Na primeira vez, o ex-secretário ficou em silêncio, alegando que os advogados ainda não tinham tido acesso ao processo.

Fábio Augusto também segue preso. Em depoimento, ele disse que o Exército Brasileiro impediu a ação dos PMs para conter os extremistas durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Segundo o coronel, o Exército, a todo momento, “discordou da operação”. A defesa do ex-comandante já entrou com três pedidos de revogação da prisão preventiva.

Nos últimos dias, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública entregou um relatório ao ministro da Justiça Flávio Dino, no qual apontou os principais “erros” que levaram aos atos de 8 de janeiro — quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Em sua análise, por exemplo, o então comandante da PM perdeu o controle das tropas e que os batalhões da segurança da capital federal não foram acionados para conter o avanço dos extremistas.

Chanceler da Alemanha se reúne com Lula e reafirma compromisso com Brasil

 


"Me deixa muito emocionado estar aqui porque as imagens da invasão ainda estão muito presentes na nossa memória", disse, durante discurso conjunto.

Após reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fez um discurso conjunto nesta segunda-feira (30) com o presidente Lula (PT). Na oportunidade, o chanceler reafirmou apoio ao Brasil e declarou que “se emocionou” com as imagens dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes – Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

“Me deixa muito emocionado estar aqui porque as imagens da invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal há três semanas ainda estão muito presentes na nossa memória, e nos deixa profundamente consternados. Ainda vemos resquícios dessa destruição. São, de fato, um sinal para que tenhamos que defender a democracia. Gostaria de reafirmar ao presidente Lula e a todos os brasileiros e brasileiras que podem contar com a total solidariedade da Alemanha”, afirmou.

Durante a reunião, eles conversaram sobre as estratégias de preservação ambiental. O encontro também faz parte de uma tentativa de retomada do protagonismo brasileiro nas relação internacionais, com possível estreitamento de acordos entre entre Mercosul e União Europeia.

Americanas solicita proteção à Justiça contra corte de luz e telephone

 


O pedido é pela aplicação de multa diária de 100 mil reais em caso de descumprimentos.

A Americanas pediu à Justiça, nesta segunda-feira (30), uma proteção contra possíveis cortes no fornecimento de energia elétrica, telefonia e internet em suas lojas. O pedido é pela aplicação de multa diária de 100 mil reais em caso de descumprimentos e que proíba ações de despejo de suas lojas por atrasos no aluguel.

Segundo a varejista, as concessionárias Enel e Light já teriam cobrado faturas que estavam em aberto antes do pedido de recuperação judicial, em 19 de janeiro. Conforme a lista de credores divulgada pela Americanas, a dívida com a Light é de 919 mil reais. Com a Enel, antiga Eletropaulo, o débito é de 442 mil reais.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Mega-Sena fecha mês sem ganhador no prêmio principal

 


Como o sorteio no sábado mais uma vez acumulou, prêmio do concurso da próxima quarta-feira pode chegar a R$ 115 milhões.

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.559 da Mega-Sena, realizado no sábado (28). O prêmio principal acumulado “engorda” o sorteio da próxima quarta-feira (1º), que pode pagar cerca de R$ 115 milhões caso haja apenas um acertador. No sábado (28), caíram as bolinhas de número 09-12-20-30-32-35.

Concluído o mês de janeiro, a Mega permanece sem um vencedor no prêmio principal neste ano. Segundo a Caixa Econômica Federal, 163 apostas acertaram a quina, recebendo cada uma R$ 40.505,04 cada. Outras 10.641 apostas conquistaram a quadra, que vai pagar R$ 886,37 por vencedor.

Com informações da CNN Brasil

Disputa Congresso: Lira é o favorito, enquanto Pacheco conta votos

 


Apesar da resistência entre os simpatizantes de Bolsonaro, os parlamentares do Senado confiam que Rodrigo Pacheco será reeleito.

A poucos dias da abertura do ano legislativo e da cerimônia de posse dos parlamentares eleitos na Câmara Federal e no Senado (1° de fevereiro) e, consequentemente, para a escolha dos presidentes do parlamento, o cenário final põe disputa em lados opostos. O atual comandante dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), leva vantagem e consensualmente deve ser reeleito, enquanto o concorrente o único até o momento é Chico Alencar (RJ), tem o apoio isolado do PSol e sozinho se opõe ao alagoano.

Já no que diz respeito a competição no Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apesar de favorito, enfrenta resistência entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que inclusive, de lá da Flórida, articulou e conseguiu lançar candidatura para concorrer com o mineiro. Rogério Marinho foi o nome escolhido de Bolsonaro e do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta. Na última semana, o PL cravou o apoio do PP e do Republicanos. Há, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE), que promete tirar votos dos demais concorrentes.

Apesar de toda essa movimentação, Lira já é dado nos corredores da Câmara como o vencedor da disputa pela presidência. Graças à sua capacidade de articulação, o atual presidente e candidato à reeleição foi capaz de unir, em um único bloco de apoio, siglas opostas e adversárias, como PT e PL, além das bancadas do PP, PSD, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Mais Brasil (fusão PTB e Patriota), Pros, PCdoB, PV, PSB e União Brasil.

Com essa composição, o deputado venceria com folga, conforme o site Metrópoles, obtendo mais do que os 257 necessários para vencer ainda em primeiro turno. Ciente do expressivo favoritismo, o parlamentar alagoano tem se movimentado nos últimos dias para ampliar o apoio e demover o risco de “traições” no dia da votação.

Recentemente, o presidente da Câmara avalizou uma série de regalias para os deputados, que incluem o aumento da cota parlamentar, de cargos para lideranças partidárias e do valor do auxílio moradia.

Apesar da resistência entre os simpatizantes de Bolsonaro, os parlamentares do Senado confiam que Rodrigo Pacheco será reeleito. Atualmente, o presidente conta com 55 votos. O número é fruto da junção de PT, MDB, PSD e União Brasil em aliança pela recondução.

No Senado, para ganhar em primeiro turno a presidência da casa, o candidato precisa de pelo menos 41 votos. Se ninguém chegar a esse número, os nomes vão para o segundo turno. O escolhido toma posse em seguida.

Na Casa, a principal aposta é que as eleições serão definidas por traições, que ocorrem quando um senador vota contra a orientação do partido ou contra um acordo feito com determinado candidato. Vale ressaltar que o voto é secreto. Outra possibilidade apontada pelos bolsonaristas é que o Podemos retire, no dia da votação, a candidatura de Girão e, para enfraquecer Pacheco, apoie em peso Marinho na disputa. Os eleitos comandarão as casas de 1° de fevereiro de 2023 até 31 de janeiro de 2025.

Justiça determina recontratação de médicos cubanos para programa Mais Médicos

 


A determinação também atende ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos.

A Justiça Federal determinou a recontratação de médicos cubanos que autuaram no programa Mais Médicos. A decisão foi assinada pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), na última sexta-feira (27).

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

A determinação também atende ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT), não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ministro da Justiça registra ocorrência após ser xingado de ‘ladrão’ em Brasília

 


O morador de um prédio residencial no Sudoeste ainda chamou os seguranças de Dino de "cachorros".

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, registrou uma ocorrência após ser desacatado neste domingo (29). O caso aconteceu quando o ministro estava em um prédio residencial, no Sudoeste, em Brasília. As informações são da coluna Na Mira, do portal Metrópoles.

Conforme a coluna, um morador xingou Dino de “ladrão” e ofendeu os seguranças que o acompanhavam chamando os de “cachorros do Dino”. Ele ainda afirmou que o ministro não tinha o direito de circular pelo prédio em que ele mora.

A ocorrência foi registrada na 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), na capital federal, que investiga o caso como desacato. Segundo a coluna, o homem deverá responder por desacato, assinar um Termo Circunstanciado — relacionado a crimes de menor potencial ofensivo — e ser liberado em seguida.

domingo, 29 de janeiro de 2023

‘Ninguém está acima da lei’, diz comandante do Exército sobre punir militares

 


Ele deu a declaração ao ser questionado sobre punições a militares que teriam participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou nesta sexta-feira (27) que “ninguém está acima da lei”.

“Qualquer [pessoa], militar ou civil, ninguém está acima da lei”, disse o general ao ser questionado sobre punições a militares que teriam participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

Em entrevista a jornalistas após encontro com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o militar foi questionado sobre a possibilidade de fazer trocas em funções no Exército. Ele disse que, “por enquanto”, não fará movimentações.

“Quando tiverem as reuniões administrativas normais, de promoção ou de transferência, a gente vai fazer as trocas necessárias aí”, disse Tomás Paiva.

De mudança, Michelle Bolsonaro compartilha fotos de caixas empilhadas: ‘Preguiça’

 


Ex-primeira dama não deu detalhes se estava de partida para outro lugar nos EUA ou se estava retornando para o Brasil.

A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, usou as redes sociais para compartilhar uma imagem com várias caixas empilhadas. A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sem dar detalhes, se de uma cidade para outra ou retorno para o Brasil, ela ainda afirmou que estava com “preguiça”.

“Preguiça de mudança”, escreveu. 

Michelle está nos Estados Unidos desde o dia 31 de dezembro. Neste sábado (28), o senador Flávio Bolsonaro, falou sobre a previsão de data retorno do presidente ao Brasi. “Não tem previsão, ele que sabe. Pode ser amanhã, pode ser daqui a seis meses, pode não voltar nunca, não sei. Ele está desopilando. Você nunca tirou férias, não?”, disse.

 


Bolsonaro muda status de visto e deve permanecer nos EUA nos próximos dias

 


O ex-presidente deu entrada no pedido de visto de turista para estender a sua permanência no país.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no pedido de visto de turista para estender a sua permanência no país. Bolsonaro entrou no país com o visto de chefe de Estado, no último dia 30 de dezembro, antes do fim do seu mandato.

Caso consiga substituir o seu visto pelo de turismo, o ex-mandatário do Brasil terá mais de 90 dias nos Estados Unidos (EUA).

A permanência de Bolsonaro, no entanto, não depende apenas do visto. A definição para o ex-presidente ficar ou não no país dependerá da situação médica dele. Isto porque, ele sofre com sequelas da facada sofrida ainda na campanha eleitoral de 2018.

Lula: ‘Um país como o Brasil não pode ver o povo passando fome’

 


“Eu tenho quatro anos para provar que o Brasil pode voltar a ser um país que respeita o seu povo".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou as redes sociais neste sábado (28) para afirmar que vai viajar por todo o Brasil para ter conhecimento dos principais problemas de cada região, e encaminhar as demandas para os determinados ministros.

O petista ainda pontuou que tem quatro anos de gestão para fazer com que o Brasil volte a ser um país respeita o povo.

“Eu tenho quatro anos para provar que o Brasil pode voltar a ser um país que respeita o seu povo. Vou voltar a viajar o país para conhecer os reais problemas, e levarei nossos ministros, porque um país como Brasil não pode ver o povo passando fome”, escreveu o presidente em publicação nas redes socias.

https://www.instagram.com/p/Cn9Xx1POVmP/?utm_source=ig_embed&ig_rid=3a9ec937-34cd-4605-b7d1-9f2f222f50d8

 

sábado, 28 de janeiro de 2023

Títulos dados por Bolsonaro a assentados são ‘papel de pão’, diz ministro

 


O ministro pontuou ainda que pretende tratar como prioridade a agricultura familiar, não apenas a reforma agrária.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera nula a principal ação da gestão Jair Bolsonaro (PL) na área de reforma agrária, a distribuição de títulos de propriedade para assentados. Para além, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira classificou como “papel de pão”

“É papel de pão, não tem valor jurídico. Fizeram de maneira açodada, mal feita, sem aprovar legislação. Queremos aperfeiçoar esse programa e entregar escrituras para os assentados”, avaliou o ministro, afirmando ter se tratado de mais de 340 mil entregas de títulos durante o mandato de Bolsonaro.

O discurso oficial, conforme Teixeira, é que isso representava a libertação dos sem-terra do domínio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que o então presidente tratava como inimigo. No governo Lula, a relação com o movimento será bem diferente, disse o novo ministro a Folha de São Paulo.

“Estamos implantando intenso diálogo com todos os movimentos sociais, seja MST, Contag, movimentos de mulheres, de negros. Esse ministério estará de portas abertas 24 horas. São todos parceiros”, afirma Teixeira, que é deputado federal licenciado pelo PT de São Paulo.

O atual governo não estabeleceu meta de assentamento de famílias. De acordo com Teixeira, ainda estão sendo feitos estudos e projeções de como distribuir terras, no entanto, existe a promessa de um processo com muito diálogo, a partir de três ações prioritárias: desapropriação, compra de terras e destinação para fins de reforma agrária de propriedades com débitos judiciais.

O ministro pontuou ainda que pretende tratar como prioridade a agricultura familiar, não apenas a reforma agrária. “Queremos produzir comida de qualidade para colocar na mesa do povo, em grande quantidade e a preço mais barato. A agricultura brasileira fez enorme sucesso em termos de commodities, mas tem menor presença na questão da alimentação”, disse. “A comida está chegando com muito veneno para os brasileiros”.

Uma das ações que ele planeja é reativar o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), política que prevê a compra de 30% dos alimentos para programas contra insegurança alimentar produzidos pela agricultura familiar. O valor previsto no orçamento para ação é de R$ 500 milhões, que Teixeira considera ser um patamar razoável para 2023. “Vamos crescendo pouco a pouco”, diz.

O mesmo percentual seria destinado a programas de merenda escolar e de aquisição de alimentos para órgãos públicos, como hospitais e unidades do Exército.

Esplanada dos Ministérios é fechada neste sábado

 


A medida ocorre em razão “do elevado número de ônibus interestaduais na cidade para o jogo da Supercopa”

Após a invasão dos Três Poderes no dia 08, a Esplanada dos Ministérios foi parcialmente fechada, por precaução, neste sábado (28). O bloqueio ocorre na altura da Avenida Sarney, em frente ao Congresso Nacional.

O interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, informou ao site Metropóles, que a medida ocorre em razão “do elevado número de ônibus interestaduais na cidade para o jogo da Supercopa”. Palmeiras e Flamengo se enfrentam na Arena BRB Mané Garrincha, às 16h30.

Combate ao garimpo ilegal deve unir joalherias, Receita e Itamaraty, diz ex-ministro

 


Jungmann avalia que o setor tem alertado sobre a ilegalidade e que, enquanto ministro, se posicionou contra a mineração em terra indígena.

Para o ex-ministro da Defesa na gestão de Jair bolsonaro (PL) Raul Jungmann, o combate ao garimpo ilegal que atingiu o povo yanomami precisa unir forças como Banco Central, Receita, CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e Itamaraty.

Hoje presidente do Ibram, que reúne grandes mineradoras, como AngloGoldAshanti e Kinross, Jungmann avalia que o setor tem alertado sobre a ilegalidade e que, enquanto ministro, se posicionou contra a mineração em terra indígena.

Além de repressão policial, conforme a Folha de São Paulo, defende o combate do mercado ilegal até a exportação. “A questão do ouro ilegal envolve repressão, comando e controle. Mas tirar o mercado deles é tão importante quanto”.

CIDELÂNDIA: PREFEITO FECHA E ABRE ANO INAUGURANDO OBRAS

 


No final do ano passado, mais precisamente no dia 16 de dezembro, o prefeito Fernando Teixeira inaugurou 28 unidades habitacionais no Povoado Alto Bonito pelo Programa Municipal Novo Tempo, Novo Teto, que é desenvolvido com recursos próprios. E nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, o gestor entregou para a comunidade do Córrego da Prata a 8ª ponte, que representa a 15ª com estrutura mista de ferro e concreto construída pela extensa zona rural do município de Cidelândia.

Com exceção da ponte sobre o Riacho Cidelândia, no bairro Pequizeiro - sede do município, as demais ficam sobre o Riacho Grota Seca - Povoado Ciriaco; Riacho do Arnor - Povoado Viração; Riacho São Francisco - Povoado São Francisco; Riacho Andirobal - Vicinal do Povoado São João do Andirobal; Córrego do Jabuti - Povoado Centro do Zé Henrique; Riacho Pubeiro - entre São Francisco e Sol Brilhante l, e mais 8 pontes, na mesma vicinal, sobre o Riacho Córrego da Prata.

Ladearam o prefeito Fernando Teixeira nesse ato inaugural, a primeira-dama Jessica Pereira, o vice Zé de Fátima, o presidente da Câmara Valmir da Sol Brilhante com os vereadores Kiko, Piçarra e Professora Raimunda; secretários, assessores do governo e moradores da comunidade beneficiada, além de convidados que prestigiaram a inauguração da obra, cujo requerimento, aprovado pela Câmara Municipal, tem autoria dos vereadores Valmir e Chica Preta.

A nova estrutura com 12m de comprimento e 4,5 de largura substitui a velha ponte de madeira e fica a cerca de 50 km da sede do município na ligação com Rondon do Pará.







sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Após tombo da Petrobras, B3 fecha no negativo, mas próximo da estabilidade

 


Papeis da petrolífera recuara 2,63% (ordinários) e 2,75% (preferenciais); Vale lidera as altas.

Após renovar máxima do ano perto dos 115 mil pontos, o índice de referência da bolsa de valores B3 fechou esta quinta-feira no negativo, mas próximo da estabilidade. A sessão na B3 foi influenciada pelos papeis da Petrobras, segundo componente de maior peso no Ibovespa. O volume financeiro totalizava R$ 20,2 bilhões.

Os papeis da estatal tiveram desvalorização de 2,63% (ordinários, com direito a voto) e 2,75% (preferenciais). Pela manhã, o Conselho de Administração confirmou – por unanimidade – a eleição do ex-senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência executiva.

No câmbio, o dólar recuou 0,10%, sendo negociado a R$ 5,07. No pregão da bolsa, a Vale (papel de maior contribuição no Ibovespa) subiu 1,87%, o que foi decisivo para impedir uma queda maior no dia.

Fontes: R7 e Infomoney.

Davi Alcolumbre deve continuar na presidência do CCJ, diz coluna

 


O parlamentar vai ocupar o colegiado mais importante do Senado.

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) deve presidir novamente a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o colegiado mais importante do Senado. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a Folha, interlocutores do parlamentar tem afirmado que, se necessário, ele pode ceder o espaço para outras legendas.

Para as outras comissões já existem legendas acertadas para ocupar, bem como o PSD que deve presidir a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e MDB deve ficar com a Comissão de Relações Exteriores (CRE), quem está sendo cotado para ocupar o cargo é o senador Renan Calheiros (AL), de acordo com a coluna.

INSS regulamenta procedimentos que servirão como prova de vida

 


A partir deste ano, caberá ao órgão comprovar situação do beneficiário.

 

Anunciado há dois dias pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, o novo sistema de prova de vida de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passa a valer a partir de hoje (26), com a regulamentação da medida. Entre os procedimentos que podem ser usados para comprovar a situação do beneficiário, estão vacinação, emissão de passaporte e renovação de carteira de motorista.

 

Esses e outros documentos constam em portaria publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A partir deste ano, a prova de vida deixará de ser responsabilidade do beneficiário, sendo obtida por meio de cruzamento de bases de dados do governo e dos bancos.

 

A portaria estabelece uma escala de pontuação a cada procedimento de coleta de dados, conforme a integridade da informação. Os dados serão armazenados por tempo indeterminado e formarão um banco de pontuação.

 

Como anunciado pelo ministro Carlos Lupi, a partir do mês de aniversário do beneficiário, o INSS terá dez meses para comprovar que o titular está vivo, por meio do cruzamento de dados. Se o governo não obtiver informações suficientes, o segurado receberá uma notificação – pela rede bancária, pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135 – para fazer a prova de vida.

 

Bloqueio

 

A partir de então, o beneficiário terá mais 60 dias para comprovar que está vivo. Se, após esse prazo, o segurado não atingir a pontuação mínima, o INSS enviará um servidor ao local onde a pessoa mora. Para evitar transtornos, o aposentado ou pensionista deve manter o endereço atualizado no aplicativo Meu INSS.

 

Se o empregado do INSS não encontrar a pessoa no endereço que consta na base de dados, o benefício será bloqueado por 30 dias. Nesse período, o segurado ainda pode comprovar a vida fazendo biometria em um caixa eletrônico ou indo a uma agência bancária ou a uma unidade do INSS.

 

Após os 30 dias, se não houver manifestação por parte do segurado, o benefício será suspenso. Depois de mais seis meses, a aposentadoria ou pensão será definitivamente cancelada.

 

Neste ano, o INSS terá de comprovar que cerca de 17 milhões de beneficiários continuam vivos. No entanto, se o segurado quiser comprovar que está vivo pode ir a qualquer agência bancária ou usar o aplicativo Meu INSS nos dez meses posteriores ao aniversário. A diferença é que a ação do beneficiário passará a ser voluntária, não mais obrigatória.

Justiça de Nova York aceita pedido da Americanas para proteção de ativos nos EUA

 


A Americanas havia pedido na quinta-feira uma extensão dos efeitos de proteção assegurados em seu processo de recuperação judicial no Brasil.

A Justiça de Nova York autorizou nesta quinta-feira (26) o pedido da Americanas feito na véspera para proteção contra credores, segundo a Folha de São Paulo através de um documento ao qual a Reuters teve acesso.

A Americanas havia pedido na quinta-feira uma extensão dos efeitos de proteção assegurados em seu processo de recuperação judicial no Brasil, em um processo conhecido como “Chapter 15”.

“A medida solicitada é necessária e adequada para realizar a administração eficiente dos processos do ‘Chapter 15’ e as disposições do Código de Falências”, afirmou a Justiça.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Consumidores abrem o ano com confiança menor, afirma FGV Ibre

 


Índice recuou 2,2 pontos em janeiro no comparativo mensal e 0,9 ponto em médias móveis trimestrais.

O consumidor brasileiro iniciou o ano com a confiança em queda. Em janeiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,2 pontos frente a dezembro, indo para 85,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador do FGV Ibre retraiu 0,9 ponto, ficando em 86,4 pontos.

“O resultado reflete o pessimismo em relação aos próximos meses, embora as famílias de menor poder aquisitivo ainda se mantenham otimistas”, afirmou a coordenadora de sondagens do instituto, Viviane Seda Bittencourt. “Há uma desaceleração do mercado de trabalho, endividamento e taxa de juros elevados que continuam diminuindo as intenções de compras nos próximos meses”.

Em janeiro, o Índice de Situação Atual (ISA) se manteve relativamente estável pelo segundo mês consecutivo variando 0,2 ponto, fechando em 71,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) recuou 3,6 pontos, descendo para 96,7 pontos e retornando a nível abaixo da neutralidade. De acordo com o FGV Ibre, na análise por rendas faixas extremas atingem o mesmo nível baixo de confiança.

Banco Central deixa de regular cartões de auxílio-alimentação em março

 


A mudança não trará impacto imediato sobre os trabalhadores, mas diminuirá as normas, restrições e regulamentações atualmente vigentes sobre os cartões.

A partir de 1º de março, os cartões de auxílio-alimentação deixarão de ser regulados pelo Banco Central (BC). A mudança consta de resolução publicada nesta quarta-feira (25) pelo órgão, que retira esses instrumentos do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

A mudança não trará impacto imediato sobre os trabalhadores, mas diminuirá as normas, restrições e regulamentações atualmente vigentes sobre os cartões que complementam a alimentação dos trabalhadores.

Em nota, o BC informou que a mudança decorre de leis recentes, aprovadas em 2021 e 2022, que garantiram isonomia entre os auxílios-alimentação e os benefícios do Programa de Auxílio ao Trabalhador (PAT), que já estava fora do SPB.

Segundo a autoridade monetária, a retirada da regulamentação aumentará a concorrência no setor, beneficiando os trabalhadores. “Com isso, melhoram as condições para a expansão do universo de empresas que oferecem esse serviço [cartões de auxílo-alimentação] e o desenvolvimento de novos modelos de negócios, beneficiando tanto os estabelecimentos comerciais que aceitam esse meio de pagamento, quanto os trabalhadores”, informou o BC.

Conselho aprova Mercadante como presidente do BNDES

 


Indicações de três diretores também foram aprovadas.

O Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou hoje (25), por unanimidade, os nomes de Aloizio Mercadante (presidente), Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio para comporem a diretoria da instituição. Os aprovados se juntam aos diretores já nomeados Alexandre Corrêa Abreu, José Luis Gordon, Nelson Barbosa e Luiz Navarro.

O novo presidente, Aloizio Mercadante, é graduado em economia pela Universidade de São Paulo (1976), com mestrado em ciência econômica (1989) e doutorado em teoria econômica (2010), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor licenciado de economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e aposentado da Unicamp, Mercadante foi deputado federal por dois mandatos (1991/1995 e 1999/2003). Em 2002, foi eleito o senador, tendo permanecido no mandato até 2011.

Mercadante foi ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (2011/2012), da Educação (2012/2014), ministro Chefe da Casa Civil (2014/2015), e novamente titular da pasta da Educação (2015/2016). Ao assumir o banco, ele deixa a presidência da Fundação Perseu Abramo.

Tereza Campello é economista, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde Nupens da Universidade de São Paulo (USP) e professora do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas em Saúde da Escola Fiocruz de Governo. Também é doutora notório saber em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz, com pós-doutorado em segurança alimentar pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido.

Entre 2020 e 2022, Tereza foi titular da cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis da Faculdade de Saúde Pública da USP. Foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2011 e maio de 2016. Entre 2002 e 2011, esteve à frente de projetos como o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Natália Dias possui mais de 25 anos de experiência em bancos de investimento, atuando em instituições financeiras como JP Morgan Chase, Bank of America Merril Lynch, ING Bank e Banif Investment Banking. Também ocupou o cargo de presidenta executiva do Standard Bank Brasil, posicionando-o como banco de referência para grandes multinacionais que fazem negócios com a África, tendo alcançado Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 25% em quatro anos.

Natália possui experiência e profundo conhecimento dos mercados financeiro, bancário e de capitais, finanças e governança corporativa. É ativista de diversidade e inclusão, além de investidora e mentora em projetos de impacto social.

Helena Tenorio é funcionária de carreira do BNDES há 25 anos e possui graduação e mestrado em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e MBA Executivo pelo COPPEAD-UFRJ. Além disso, cursou Economic Development Thinking, na Harvard Kennedy School, e Master in Digital Transformation, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

No BNDES, Helena desempenhou funções nos segmentos de mercado de capitais, exportação, planejamento, comunicação e relacionamento institucional.

Michel Temer critica Lula após ser chamado de ‘golpista’

 


"A nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim ‘vítima’ de um Golpe de Sorte”, escreveu nas redes sociais.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) rebateu a fala do presidente Lula (PT), que o chamou de golpista nesta quarta-feira (25), durante entrevista coletiva em Montevidéu, no Uruguai. “Ao contrário do que ele disse hoje em evento internacional, o país não foi vítima de golpe algum. Foi na verdade aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição”, escreveu Temer nas redes sociais. “Recomendo ao presidente Lula que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz”, disse.

No tweet, o ex-mandatário do Brasil afirmou que as únicas coisas que foram destruídas durante seus dois anos e meio à frente da Presidência foram os índices econômicos negativos. “Como se vê, com a nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim ‘vítima’ de um Golpe de Sorte”, afirmou.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Recuperação judicial: Americanas consegue desbloquear R$ 1,2 bilhão no BTG

 


A Americanas, conseguiu na Justiça desbloquear R$ 1,2 bilhão na sua conta que estavam em poder do BTG Pactual, segundo a Folha de São Paulo. No último dia 18, o banco havia conseguido um mandado de segurança para reter R$ 1,2 bilhão, como forma de se proteger de um possível calote da varejista.

A Justiça decidiu reveter a decisão anterior tendo em vista o “fato novo” da recuperação judicial, mas a sentença destaca que “os recursos serão utilizados somente para a atividade fim e sob direta gestão dos administradores judiciais até o julgamento do mérito do mandado de segurança”. O magistrado também informa que não incidirá a multa de 10% sobre o valor bloqueado em relação ao BTG.

Esta não foi a única decisão favorável que a Americanas conquistou nesta terça-feira. A Justiça também determinou a “apreensão online dos valores indevidamente retidos pelos bancos Votorantim e Safra, inclusive na modalidade ‘teimosinha’, com a finalidade de se dar eficácia e cumprimento à determinação judicial concedida liminarmente.”

PL alega que Moro se beneficiou de caixa 2 nas eleições e pede cassação à Justiça

 


O partido de Bolsonaro também afirma que o ex-juiz cometeu abuso de poder econômico.

O Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou com ação contra o ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil). As informações são da coluna de Rogério Gentile, do UOL. A legenda alega que o ex-juiz teria cometido abuso de poder econômico e se beneficiado de caixa 2 nas eleições do ano passado. Sendo assim, o PL pede a cassação do senador eleito.

A ação foi protocolada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, no dia 23 de novembro, e tramitava sob sigilo até decisão do desembargador Mário Helton Jorge.

O partido do ex-mandatário do Brasil afirma que a desistência de Moro da candidatura à Presidência da República e migração do Podemos para o União Brasil se tratou de “estratagema pernicioso” para driblar a legislação eleitoral, que limita os gastos de cada campanha. A ação calcula que, somadas os gastos na pré-campanha à Presidência e na campanha ao Senado, Sérgio Moro teria gasto, no mínimo, R$ 6,7 milhões. O limite, porém, seria de R$ 4, 4 milhões.

Generais reforçam movimento de Tomás Paiva para ‘tirar política dos quartéis’



Generais que participaram da reunião do Alto Comando do Exército nesta terça-feira (24) afirmaram concordar com o movimento proposto pelo comandante da força, general Tomás Paiva.

Generais que participaram da reunião do Alto Comando do Exército nesta terça-feira (24) afirmaram concordar com o movimento proposto pelo comandante da força, general Tomás Paiva, para despolitizar os quartéis, segundo o colunista Gerson Camarotti, do G1.

No encontro, o comandante do Exército repassou aos generais a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a política seja retirada do Exército.

Em entrevista à jornalista Natuza Nery, da GloboNews, na última quarta-feira (18), Lula disse que era necessário “não politizar” as Forças Armadas e que não existe exército do Lula nem de Jair Bolsonaro (PL).


Ministro do Trabalho vai solicitar fim de novos pedidos de saque-aniversário

 


Sugestão será apresentada ao Conselho Curador do FGTS em março.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pedirá o fim de novos pedidos de saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), confirmou nesta terça-feira (24) a assessoria da pasta. A sugestão será apresentada na reunião do Conselho Curador do FGTS em 21 de março.

O pedido não significa que a sugestão será aceita. Isso porque o Conselho Curador reúne representantes do governo, das empresas e dos trabalhadores. Das 12 cadeiras, o governo tem seis; as entidades de patrões, três; e as entidades de empregados, três. Em caso de empate na votação, o representante com maior tempo de exercício no conselho terá voto de qualidade.

Atualmente, o Conselho Curador do FGTS tem cinco cadeiras do governo vazias, com apenas o ministro Luiz Marinho ocupando as vagas destinadas ao Executivo. Como a composição definitiva do conselho ainda depende de nomes que ainda serão indicados, a decisão ficará para março.

Durante o discurso de posse, Marinho tinha indicado que pretendia extinguir o saque-aniversário para “corrigir distorções” no FGTS. Um dia depois, o ministro recuou e escreveu, nas redes sociais, que pretende apenas debater a medida com o Conselho Curador e as centrais sindicais.

“A manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais. A nossa preocupação é com a proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em caso de demissão e com a preservação da sua poupança”, postou o ministro no Twitter no último dia 5.

Retiradas anuais

Por meio do saque-aniversário, o trabalhador pode retirar, a cada ano, uma parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa. Desde a entrada em vigor da modalidade, em abril de 2020, 28 milhões de trabalhadores aderiram ao modelo e retiraram R$ 34 bilhões do FGTS. Em média, R$ 12 bilhões são retirados por ano.

O período de retiradas de quem opta pelo saque-aniversário começa no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. Os valores ficam disponíveis até o último dia útil do segundo mês subsequente. Caso o dinheiro não seja retirado no prazo, volta para as contas do FGTS em nome do trabalhador.

A adesão ao saque-aniversário, no entanto, exige cuidado. Pelas regras atuais, ao retirar uma parcela do FGTS a cada ano, o trabalhador deixará de receber o valor depositado pela empresa caso seja demitido sem justa causa. O pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido.

A qualquer momento, o trabalhador pode desistir do saque-aniversário e voltar para a modalidade tradicional, que só permite a retirada em casos especiais, como demissão sem justa causa, aposentadoria, doença grave ou compra de imóveis. No entanto, existe uma carência na reversão da modalidade.

Ao voltar para o saque tradicional, o trabalhador ficará dois anos sem poder sacar o saldo da conta no FGTS, mesmo em caso de demissão. Se for dispensado, receberá apenas a multa de 40%.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

VÍDEO | PREFEITURA DE CIDELÂNDIA REALIZA ENTREGA DE CESTAS VERDES

 


Buscando levar uma alimentação de qualidade para famílias de CIDELÂNDIA cadastradas no CadÚnico, realizamos nesta segunda-feira (23), a primeira entrega de cestas verdes de 2023. Nossa missão é a cada dia cuidar mais da nossa gente!

 

#prefeituradecidelandia #cestasverdes

 

https://youtu.be/zvX7YXIDrfg




Americanas contrata a mesma empresa que fez recuperação judicial da Odebrecht

 


A empresa Alvarez & Marsal irá ajudar a coordenar o processo de recuperação judicial da varejista.

A Americanas contratou a Alvarez & Marsal para ajudar a coordenar o processo de recuperação judicial da varejista. Segundo o G1, a empresa é a mesma responsável pela recuperação da construtora Odebrecht após a crise da empresa desencadeada com a Operação Lava Jato.

A Americanas afirmou que a Alvarez & Marsal “atuará em coordenação com o Rothschild como interlocutor da companhia na renegociação da dívida financeira”.

Recuperação judicial

A Americanas pediu recuperação judicial na semana passada, com uma dívida de R$ 43 bilhões, após ter detectado “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões mais cedo neste mês.

Não existe projeto de moeda única Brasil e Argentina, diz Haddad

 


Segundo ele, divisa comum entre os dois países seria apenas para trocas comerciais.

O projeto de uma moeda única entre Brasil e Argentina que substitua o real e o peso não existe, disse ontem (23) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em evento com empresários dos dois países em Buenos Aires, o ministro declarou que o que está em estudo é a viabilidade de uma moeda digital comum que seria usada apenas em trocas comerciais, para reduzir a dependência em relação ao dólar.

Mais uma vez, o ministro esclareceu que a eventual moeda comum não substituiria as atuais correntes e que a ideia é diferente da apresentada pelo governo anterior.

“Recebemos dos nossos presidentes uma incumbência de não adotar uma ideia que era do governo anterior, que não foi levada a cabo, da moeda única. O meu antecessor, Paulo Guedes, defendia muito uma moeda única entre Brasil e Argentina. Não é disso que estamos falando. Isso gerou uma enorme confusão, inclusive na imprensa brasileira e internacional”, declarou Haddad.

De acordo com o ministro, a moeda comum ainda será discutida por um grupo de trabalho, ao longo de vários anos. Para Haddad, a ideia dinamizaria o comércio entre os países latino-americanos de forma melhor que outros instrumentos usados no passado, como o pagamento em moedas locais dispensando o dólar e os Convênio de Pagamento e Créditos Recíprocos (CCR), tipo de câmara de compensação entre os países do continente, abolidas pelo Brasil em 2019.

“Não se trata da ideia de uma moeda única. Trata-se de avançarmos nos instrumentos previstos e que não funcionaram a contento, nem pagamento em moeda local e nem os CCRs dão hoje uma garantia de que podemos avançar no comércio da maneira como pretendem os presidentes”, esclareceu o ministro.

Metas de inflação

Em entrevista coletiva após o evento, Haddad disse que uma eventual mudança na meta de inflação deve ser discutida com “sobriedade”. O ministro procurou explicar uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse em entrevista a uma emissora de televisão na semana passada que a atual meta de inflação, de 3,25% para 2023 (com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo), atrapalha o crescimento da economia.

Ao lado do ministro da Economia argentino, Sergio Massa, Haddad disse ver a discussão com tranquilidade. Ele acrescentou que uma inflação baixa é sempre o cenário mais desejável, sobretudo para diminuir a perda de renda das camadas mais vulneráveis da população.

“Tudo isso [a mudança da meta de inflação] tem que ser ponderado, com sobriedade, e olhando para o mercado, olhando qual é o comportamento dos preços, qual a chance de a gente convergir pra uma inflação mais baixa, que é sempre o mais desejável, sobretudo pensando na parte mais vulnerável economicamente da população”, disse. “É ter tranquilidade para enfrentar esse tipo de discussão”, declarou Haddad.

Com base na meta de inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide a taxa Selic (juros básicos da economia). Nas atas mais recentes do Copom, no entanto, o órgão informou que está mirando a conversão da inflação para o centro da meta em 2024, não este ano.

Em dezembro, o órgão previa que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminaria 2023 em 5%, acima do intervalo superior da tolerância da meta, que é de 4,75%. Uma eventual elevação do centro da meta para 3,5% ou 4%, mantendo a tolerância de 1,5 ponto percentual, faria a inflação de 2023 ficar dentro da banda superior.

Segundo Haddad, é necessário olhar não apenas para o centro da meta, mas para os limites superiores e inferiores. “Tem chance de a gente pelo menos a gente estar dentro da banda, que é relativamente alta no Brasil, que é 1,5 [ponto percentual para mais ou para menos]”, acrescentou.

Alexandre de Moraes recebe balanço sobre intervenção na segurança do DF

 


Íntegra do relatório será entregue na quarta-feira.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes recebeu nesta segunda-feira (23) um balanço parcial sobre a intervenção na segurança pública no Distrito Federal. O documento foi entregue por Ricardo Cappelli, interventor nomeado pelo governo federal. A íntegra do relatório será entregue ao ministro na quarta-feira (25).

A intervenção do governo federal até 31 de janeiro foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após os atos golpistas de 8 de janeiro que depredaram as instalações do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia 13 deste mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a intervenção não deve ser prorrogada e será finalizada no prazo inicialmente estipulado. Mais cedo, Moraes, que é relator dos processos que apuram os responsáveis pelos atos, abriu mais três inquéritos para investigar o caso. Até o momento, sete inquéritos foram abertos na Corte.

Lula quer esvaziar atuação de militares no GSI e avalia vincular Abin à Presidência

 


Lula encarregou o ministro Rui Costa, da Casa Civil, de planejar o novo papel da Abin.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu uma reformulação profunda no modelo de funcionamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), único ministério comandado por um militar no Palácio do Planalto. O GSI passou a ser o órgão mais questionado no primeiro escalão do governo, após o fracasso na proteção da Presidência durante os atos golpistas do dia 8. Na avaliação de Lula, alguém deixou a porta do Planalto aberta para a invasão, uma suspeita de sabotagem e não entende por que o GSI não se preparou para impedir a entrada de vândalos no Planalto.

No alvo das críticas, a pasta tende a ficar ainda mais desidratada e perder a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O contingente convocado era insuficiente para conter o quebra-quebra. O Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) praticamente não atuou. A Abin funciona vinculada à estrutura do GSI desde o governo Michel Temer (MDB), quando o atual desenho da segurança institucional foi estabelecido. Uma das propostas é que fique agora ligada ao gabinete de Lula.

O presidente ainda não se decidiu sobre a nova estrutura. Na disputa pelo controle da agência, Lula foi aconselhado a não optar por esse caminho, de vinculá-la ao gabinete presidencial. Um ministro ponderou que “qualquer operação que dê errado cairá no colo do presidente”. Lula encarregou o ministro Rui Costa, da Casa Civil, de planejar o novo papel da Abin. Os estudos estão em andamento, conforme o Estadão, inclusive em discussões reservadas apenas entre ele e oficiais de inteligência.

Costa se reuniu na semana passada com o atual diretor interino da Abin para discutir a transferência. O governo estuda uma “saída institucional” para uma decisão que na prática esvaziará ainda mais o GSI. O ministro-chefe, general Gonçalves Dias, não participou do encontro. O petista despachou com G. Dias no último dia 12, no gabinete presidencial. Na conversa, avisou ao ministro que precisavam “conversar” sobre o futuro da agência, mas não comunicou uma decisão. O destino pode ser encaminhado nesta semana. Lula está convencido de que uma ala da Abin “protege” o ex-presidente Jair Bolsonaro e conspira contra ele.

A ideia é promover um processo de “desmilitarização”, tirando militares da cadeia superior entre si e os oficiais de inteligência. Logo após a posse, todos os diretores da Abin foram exonerados. O ministro G. Dias pediu, então, que as dispensas fossem suspensas e revertidas para evitar a paralisação da máquina pública. O presidente avaliou que revogar as demissões foi um erro e tem cobrado explicações do ministro, que foi chefe de sua segurança na campanha e em seus dois mandatos anteriores.

G. Dias já avisou que vai exonerar todos os servidores, civis ou militares, que estavam diretamente ligados ao antecessor antecessor, general Augusto Heleno. A maior parte deles já saiu. Outras posições, no entanto, foram mantidas, como os secretários do segundo escalão do GSI. A avaliação inicial era de que o núcleo de assessores diretos de Heleno estava mais politizado, enquanto outros fardados na estrutura da pasta atuavam de forma técnica.

O ministro evita ao máximo declarações públicas. Sob pressão, G. Dias tem dito a interlocutores que, como general reformado, com 44 anos de Exército, está preparado para se defender de “fogo amigo ou fogo inimigo”. Apesar do desgaste, Lula ainda não avançou a discussão para o ponto de substituí-lo, de acordo com ministros petistas. Em duro recado, Lula disse a G. Dias que ele precisa “assumir o controle” e “tomar conta” da pasta o quanto antes, segundo ministros.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

MARCOS GÁS AGORA EM AÇAILÂNDIA!

 


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Como presidente interino, Alckmin despachará do gabinete de Lula, afirma coluna

 


Presidente viajou para a Argentina.

O vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu a Presidência da República pela primeira vez na história, neste domingo (22), quando o presidente Lula viajou para a Argentina.

Segundo a coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, nos três dias em que ficará como presidente interino, Alckmin despachará no gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto.

De acordo com auxiliares do vice, teria sido o próprio Lula que pediu a Alckmin para despachar do gabinete presidencial nesse período. A primeira agenda de Alckmin na segunda-feira (23) será uma reunião com o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.

No governo anterior, Hamilton Mourão evitava despachar do gabinete de Jair Bolsonaro, quando o general assumia a Presidência interinamente.