quarta-feira, 3 de agosto de 2022

IBGE: produção industrial recua 0,4% no mês junho

 


“Nos primeiros seis meses do ano, a indústria teve queda de 2,2% e em 12 meses, recuou 2,8%”.

A produção industrial brasileira registrou queda de 0,4% em junho de 2022, ante maio, interrompendo quatro altas seguidas. Já em relação ao mesmo mês em 2021, na série sem ajuste, a indústria caiu 0,5%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos primeiros seis meses do ano, a indústria teve queda de 2,2% e em 12 meses, recuou 2,8%. Segundo a pesquisa do IBGE, no mês, três entre as quatro grandes categorias econômicas e quinze dos 26 ramos pesquisados indicaram uma queda na produção. O resultado mostra que o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia e 18,0% abaixo do patamar histórico alcançado em maio de 2011.

Sobre as atividades, entre os destaques negativos foram: os produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), com ambas interrompendo os avanços registrados nos meses de abril e maio de 2022 e que acumularam crescimento de 5,3% e 5,0%, respectivamente. Além disso, o total da indústria de máquinas e equipamentos também teve recuo de 2,0%, de metalurgia, queda de 1,8%, de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,8%) e de outros equipamentos de transporte (-5,5%).

Já sobre do outro lado, nove atividades fecharam no terreno positivo, os veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 6,1% e indústrias extrativas (1,9%) com os principais impactos em junho de 2022, com a primeira intensificando o crescimento verificado no mês anterior (3,8%); e a segunda eliminando parte da queda de 5,7% observada em maio último.

Ainda ante maio de 2022, entre as grandes categorias econômicas, os bens de capital tiveram baixa de 1,5%. Os setores produtores de bens intermediários também tiveram leve queda de 0,8% e de bens de consumo semi e não duráveis leve recuo de 0,7%. Do lado positivo, ainda em relação ao cinco mês do ano, o segmento de bens de consumo duráveis (6,4%) indicou a única taxa positiva em junho de 2022 e intensificou o crescimento verificado no mês anterior (4,1%).

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