O PL, sigla do
presidente Jair Bolsonaro, começa 2022 como o partido que mais cresceu na
Câmara dos Deputados desde as eleições de 2018. O troca-troca partidário levou
a agremiação a ganhar dez cadeiras nos últimos três anos. No último pleito, o
partido (ainda com o antigo nome, PR) obteve 33 cadeiras. Hoje, são 43 (um
aumento de 30,3%). Depois de eleger a sexta maior bancada da Casa, o PL agora
tem a terceira maior (atrás de PSL e PT).
Em seguida, na lista dos partidos que mais cresceram no período, estão o PP e o PSC. Ambos ganharam quatro cadeiras, mas o PSC teve um ganho maior em termos proporcionais: passou de oito para 12 (50%), enquanto o PP saltou de 38 para 42 (10,5%).
No mesmo período, PSL e PSDB ganharam três cadeiras. Pros (duas a mais), Republicanos (uma), Avante (uma) e Patriota (uma) também têm saldo positivo.
PDT e DEM têm perdas
Do outro lado, PMN, PDT e DEM foram os que mais perderam assentos. Cada uma dessas siglas tem hoje três deputados a menos do que elegeu em 2018. O DEM passou de 29 para 26; o PDT, de 28 para 25; o PMN tinha três e agora não possui assento na Câmara. PSB e PTC perderam dois deputados. DC, PPL, Cidadania, PCdoB, Psol e PT perderam um.
Além disso, PHS (que elegeu seis deputados) e PRP (que elegeu quatro) deixaram de existir; as siglas se fundiram ao Podemos e ao Patriota, respectivamente. O PPL, que tinha um deputado, fundiu-se ao PCdoB.
A criação do União Brasil, com a junção de DEM e PSL, deve mudar a correlação de forças na Câmara. Juntos, eles devem ter 81 deputados — 28 a mais que o PT, dono da segunda maior bancada. O pedido de fusão das duas siglas foi apresentado ao TSE em novembro.
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