quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Leilão da tecnologia do 5G terá disputa acirrada nesta semana; 15 operadoras estão interessadas

 


O Brasil dará um importante passo para a implantação da tecnologia 5G. A diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza nesta semana o leilão das faixas a serem exploradas pelas operadas. A oferta atrai investidores de todo o mundo e dita as tendência no mercado de comunicação. Ao todo, 15 operadoras apresentaram propostas para os lotes disponíveis no certame. O engenheiro especializado em telecomunicações e presidente da Consultoria Teleco, Eduardo Tude, explica que a quinta geração de internet móvel irá favorecer conexões com qualidade superior a todas as anteriores.

“No 5G vai acontecer algo que a gente ainda não espera, vídeo HD, aplicações de realidade aumentada em que você vai ter uma comunicação muito mais pessoal e também uma interação com o que você está olhando”, afirma. Os impactos do 5G vão se estender para além do setor de telecomunicações, com potencial de gerar uma revolução em segmentos como saúde, educação, agropecuária, comércio, serviço e indústria. A expectativa é que todas as cadeiras produtivas passem por uma transformação.

Ainda segundo Eduardo Tude, os setores se tornarão mais competitivos no cenário internacional, capazes de gerar mais riquezas para o Brasil. “O 5G permite que você monitore tudo que está acontecendo online, em tempo real. Então, isso traz uma melhoria de produtividade muito grande. Outro setor é de smart cities, as cidades inteligentes o fato de você poder conectar todo mundo por meio de uma comunicação sem fio e de alta capacidade permite, por exemplo, que você espalhe câmeras na cidade inteira em ter que puxar fibra óptica, com isso você tem um monitoramento”, disse.

Segundo levantamento da Anatel, os segmentos que mais contribuirão para o crescimento econômico do Brasil nos próximos são: tecnologia da informação e comunicação, governo, manufatura, serviços, varejo e agricultura. Com a chegada da tecnologia 5G, a expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro aumento R$ 6,5 trilhões nos próximos 15 anos.

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