O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe
Biden, de 78 anos, recebeu nesta segunda-feira (27) uma dose de reforço da
vacina contra a Covid-19. A aplicação do reforço vacinal foi aprovada pela
autoridade sanitária americana na semana passada e é recomendada para pessoas
idosas e adultos com comorbidades.
As infecções nos EUA têm crescido por causa da variante delta do coronavírus. Na semana passada o país voltou a registrar mais de 2 mil mortes diárias por complicações da doença. Segundo a plataforma “Our World in Data”, vinculada à Universidade de Oxford, os EUA aplicaram as duas doses – ou dose única – em cerca de 56% de sua população.
O país tem enfrentado dificuldades para incentivar a vacinação – gratuita e universal – entre seus habitantes e até oferece dinheiro para quem se vacinar. O presidente americano já chegou a dizer que o país vive hoje uma “pandemia dos não-vacinados” em que casos e mortes atingem diretamente a população que optou por não se proteger com a vacina.
OMS é contra
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os
dados atuais não indicam que as doses de reforço são necessárias. A entidade
defende que as pessoas mais vulneráveis em todo o mundo devem ser totalmente
vacinadas antes que os países mais ricos imunizem com mais uma dose a sua
população.
Para a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, mais pesquisas são necessárias para definir o esquema vacinal com mais uma dose. Ela alertou que deixar bilhões de pessoas no mundo sem vacina pode promover o surgimento de novas variantes e resultar em situações ainda piores.
G1
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