Na pesquisa
desenvolvida pela George Washington University, remédio diminuiu em 47% a
mortalidade hospitalar; apesar dos bons resultados, os efeitos não possuem
comprovação científica.
Por supostamente proteger os pulmões, o uso de baixas doses de Aspirina pode reduzir o risco de morte de pessoas infectadas pela Covid-19, como indica um estudo preliminar realizado por pesquisadores da George Washington University, dos Estados Unidos, e publicado na revista Anesthesia & Analgesia.
Não há comprovação científica do efeito do medicamento, mas a análise aponta que a Aspirina é eficaz para diminuir o risco de morte e a quantidade de pacientes intubados, ou seja, que necessitam respirar através de ventiladores mecânicos. Segundo o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira, 22, o Brasil contabiliza 11.998.233 infectados e 294.042 mortos pela doença.
Os cientistas afirmam que consideraram testar a eficácia da Aspirina contra o novo coronavírus porque o remédio previne a formação de coágulos sanguíneos. No estudo, seu uso reduziu em 47% a mortalidade hospitalar, 44% a necessidade de ventilação mecânica e 43% de internação na UTI. No total, 412 pacientes internados entre março e julho de 2020 fizeram parte da pesquisa.
Deles, 24% tomaram aspirina antes de ingressar nos hospitais ou nas primeiras 24 horas após internados e 76% não ingeriram o comprimido. Apesar dos resultados promissores, os responsáveis pela pesquisa pedem cautela, já que a equipe ainda não aplicou testes clínicos randômicos, com aspirinas e placebos, em pacientes selecionados.
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