Irmã da acusada presa
presta depoimento e diz que idoso cuidava do próprio dinheiro e cartões de
créditos
Em depoimento prestado à polícia nesta quarta-feira (18), a irmã de Erika Vieira Nunes, 43 anos, disse que Paulo Roberto Braga, 68 anos, tinha o controle do próprio dinheiro e não permitia que ninguém movimentasse suas contas. Embora Erika e a irmã digam que são sobrinhas de Paulo, a polícia afirma que oficialmente elas são primas dele.
À polícia, a irmã disse que Paulo não tinha filhos e não era casado. Afirmou também que apesar de estar sob os cuidados de Erika, o idoso tinha controle de suas contas bancárias e de seus cartões. Erika e a irmã moram em locais próximos. Ela disse à polícia que Paulo era ativo até ser internado em uma unidade de saúde no dia 8 de abril, e que não chegou a vê-lo depois disso.
Erika foi presa em flagrante na terça (16) por suspeita de levar o idoso já morto para sacar R$ 17 mil em uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Funcionários do banco desconfiaram que Paulo estava morto, e equipes do Samu constataram o óbito. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) diz que não é possível determinar se o idoso morreu antes ou depois de entrar na agência.
A advogada da mulher, Ana Carla Corrêa, afirma que confia na inocência da cliente e que Paulo chegou com vida ao banco. Nesta quinta (19), a Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de Erika em preventiva (sem prazo para terminar). Ela está detida por suspeita de vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude.
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