quinta-feira, 31 de março de 2022

PREFEITURA DE BREJÃO REALIZA PAGAMENTO DOS SERVIDORES NESTE 31 DE MARÇO

 


São Francisco do Brejão/MA – A Prefeitura de São Francisco do Brejão efetuou o pagamento dos salários dos servidores públicos do município nesta quinta-feira, dia 31 de março (2022). Assim, a chefe do executivo municipal, prefeita Edinalva Brandão, continua sua política monetária de seriedade junto ao funcionalismo e aquecendo a economia local.

É importante destacar ainda, que o pagamento de março, ainda dentro do mês em curso, foi realizado com o reajuste da base-base celebrado entre os servidores – representados pelo Sindicato do Funcionários (SINTESPUBRE) – e o Governo Municipal.

“Receber é sempre bom. Dentro do mês trabalhado, melhor ainda, e com o reajuste? Hum! Só alegria”, destacou um servidor da saúde na sala da agência local de uma cooperativa de crédito onde os pagamentos são efetivados.

Cumprir com o calendário de pagamentos é também uma maneira de valorização do servidor. E com forte planejamento, trabalho e compromisso com todas as categorias, atendendo determinação da prefeita Edinalva Brandão, a Secretaria de Planejamento, Administração e Finanças, por meio da secretária Miriam Brandão Silva, vem desenvolvendo com maestria com as finalidades de sua função pública.

 

ASCOM/PMSFB

Mais de 800 mil ingressos para a Copa já foram adquiridos, informa a Fifa

 


A Federação Internacional de Futebol (Fifa), informou nesta quarta-feira (30) que durante a primeira fase de vendas, mais de 800 mil ingressos para a Copa do Mundo de 2022 foram adquiridos. Segundo a Fifa “no total, 804.186 torcedores já têm ingressos para ir aos estádios do Catar no fim do ano”.

Os dez países que compraram o maior número de ingressos são Catar, Estados Unidos, Inglaterra, México, Emirados Árabes, Alemanha, Índia, Brasil, Argentina e Arábia Saudita. Foram registradas 17 milhões de solicitações de compra em 20 dias na primeira fase, mas no total pouco mais de dois milhões de ingressos estarão disponíveis para a primeira Copa realizada em um país árabe.

A final, marcada para 18 de dezembro, é o jogo com a maior procura, com 1,8 milhão de solicitações.A Fifa espera arrecadar mais de US$ 500 milhões (R$ 2,3 bilhões na cotação atual) com venda de ingressos, direitos de transmissão e outras receitas comerciais ligadas à Copa do Mundo.

A próxima fase da venda de ingressos será aberta no dia 5 de abril às 6h (horário de Brasília), quatro dias depois da realização do sorteio dos grupos da competição. “Nesta próxima fase, os torcedores poderão escolher seus ingressos em função do calendário de jogos”, explicou a Fifa.

Anvisa autoriza uso emergencial de medicamento contra a Covid-19

 


O medicamento Paxlovid, antiviral contra a Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira (30). O remédio é indicado para adultos e crianças a partir de 12 anos, que tenham testado positivo para a Covid-19 e apresentem alto risco de progressão para casos graves.

O pedido para liberação do antiviral da Pfizer foi recebido pela Anvisa no dia 15 de fevereiro, mas a decisão de liberar o uso foi tomada nesta quarta (30), durante reunião da Diretoria Colegiada do órgão.

Indicado para adultos e crianças, o Paxlovid  é composto por dois medicamentos antivirais: o nirmatrelvir e o ritonavir. Enquanto a primeira substância foi desenvolvida recentemente, o ritonavir já era utilizada no tratamento do HIV/AIDS. Em conjunto, os dois atuam bloqueando uma enzima que o vírus da covid precisa para se replicar no corpo.

Estudos ainda indicam que a droga reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos, e dados iniciais apontam que o Paxlovid é eficaz contra a variante ômicron. O medicamento já é utilizado no Reino Unido e na União Europeia.

PF conclui que não houve interferência de Bolsonaro na corporação

 


A Polícia Federal (PF) concluiu que não houve crime do presidente Jair Bolsonaro no caso da suposta interferência na corporação. De acordo com relatório enviado ontem (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado responsável pelo caso afirma que os atos de nomeação foram feitos “dentro da legalidade e formalizados conforme a praxe administrativa”.

A abertura do inquérito sobre a suposta interferência na PF foi autorizada em abril de 2020, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O objetivo era apurar declarações do ex-juiz Sergio Moro, que, ao se demitir do cargo de ministro da Justiça, naquele ano, acusou o presidente de tentar interferir na PF por meio da troca do então diretor Maurício Valeixo, indicado por Moro.

O relatório pede o arquivamento do inquérito pela “inexistência de ingerência política”.

“No decorrer dos quase dois anos de investigação, dezoito pessoas foram ouvidas, perícias foram realizadas, análises de dados e afastamentos de sigilos telemáticos implementados. Nenhuma prova consistente para a subsunção penal foi encontrada. Muito pelo contrário, todas testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações conduzidas na Polícia Federal”, diz o relatório.

Em depoimento prestado no ano passado, Bolsonaro disse que nunca interferiu no trabalho da corporação.

Segundo Bolsonaro, a substituição de Valeixo foi solicitada a Moro devido à “falta de interlocução que havia entre o presidente da República e o diretor da Polícia Federal”. O presidente declarou que sugeriu o nome do delegado Alexandre Ramagem, que fez sua segurança durante a campanha eleitoral de 2018, embora não tivesse nenhuma insatisfação com o trabalho do então diretor.

OMS estabelece plano para saída de fase emergencial da pandemia

 


A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na quarta-feira (30) um plano atualizado para a covid-19, estabelecendo importantes estratégias que, se implementadas em 2022, permitirão que o mundo saia da fase emergencial da pandemia.

O plano inclui três cenários possíveis para como o vírus pode evoluir no próximo ano.

“De acordo com o que sabemos agora, o cenário mais provável é que o vírus da covid-19 continue evoluindo, mas a gravidade da doença que ele causa irá reduzir com o tempo enquanto a imunidade aumenta por conta da vacinação e das infecções”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante um briefing.

Nesse cenário base, que serve como modelo de trabalho para a OMS, o vírus causa menos surtos graves, com altas periódicas em números de transmissão com a redução da imunidade. As doses de reforço podem ser necessárias para os que estão em maior risco. O vírus pode certamente entrar em um padrão sazonal, com picos nos meses mais frios, assim como a influenza.

No melhor cenário da OMS, as variantes futuras seriam “significativamente menos graves”, e a proteção de doenças graves seria de longa duração, sem a necessidade de doses futuras de reforço ou mudanças significativas nas vacinas atuais.

No pior cenário, o vírus se transforma em uma ameaça nova, altamente transmissível e mortal. Nesse cenário, as vacinas seriam menos eficientes e a imunidade para doenças severas e morte cairia rapidamente, o que exigiria mudanças significativas nas atuais vacinas e uma campanha ampla de doses de imunidade para grupos mais vulneráveis.

Para ajudar a sair da fase emergencial, a OMS pediu que países mantenham ou aumentem suas capacidades de vigilância em relação ao vírus, para assim estarem atentos a sinais iniciais sobre mudanças no vírus. A entidade também pediu o melhoramento das habilidades de detecção da covid longa, para rastrear e reduzir consequências de longo prazo após o fim da pandemia.

Agência Brasil

quarta-feira, 30 de março de 2022

Prefeitura de Cidelândia realiza manutenção dos poços artesianos do município

 


A manutenção incluiu procedimentos de limpeza e melhorias nas partes hidráulica e elétrica.

CIDELÂNDIA – A Prefeitura de Cidelândia continua a manutenção dos poços artesianos do município. As obras estão aceleradas e nesta terça-feira, 29, equipes da Secretaria de Infraestrutura realizaram a troca do sistema elétrico do poço do bairro José Sampaio, melhorando a qualidade do abastecimento de água na região.

 

Silvio se arrepende de ter mentido por anos para manter fãs

 


Muito se sabe a respeito de Silvio Santos, porém, pouco se conhece sobre o pensamento de Senor Abravanel, o homem atrás de um dos maiores mitos da televisão brasileira. O apresentador, de 91 anos, não gosta de conceder entrevistas. Faz questão de blindar a maior parte de sua intimidade. Dessa maneira, ele se preserva e, ao mesmo tempo, alimenta a curiosidade de todos.

Em fevereiro de 1988, em raro desabafo feito diante das câmeras do SBT, Silvio confessou um de seus maiores arrependimentos. Ele sustentou uma mentira ao longo de muitos anos. “Quando eu lembro da minha mulher que morreu e eu dizia que era solteiro, que eu escondia as minhas filhas para poder ser o galã, para poder ser o herói, eu, quando falo com a minha consciência, acho que são das coisas imperdoáveis que eu fiz diante da minha imaturidade.”

O ex-camelô estreou na TV em 1960, na TV Paulista, depois comprada por Roberto Marinho para se tornar a TV Globo em São Paulo. A fim de formar um fã-clube numeroso e, assim, garantir audiência de seu programa, ele fingia ser solteiro.

Silvio era considerado um galã. Fazia do carisma sua arma de sedução. As ‘colegas de auditório’ se derretiam por ele e comprava os produtos que lançava, como o carnê do Baú da Felicidade. Em 1962, ele se casou em segredo com Maria Aparecida Vieira. Tiveram uma filha biológica, Cinthia, hoje com 58 anos, e adotaram Sílvia, 50. Revistas populares da época, como ‘Veja’ e ‘Amiga’, tentavam descobrir detalhes da intimidade do comunicador. Ele se esquivava. Numa época sem redes sociais nem paparazzi, as celebridades conseguiam resguardar a vida amorosa.

Certa vez, ao ser perguntado sobre qual a maior tristeza e a maior alegria de sua vida, Silvio não titubeou. “Minha maior tristeza foi a morte de minha esposa chamada Cida, aos 39 anos, de câncer no estômago. A maior alegria foi ter conhecido a minha esposa Íris.” Maria Aparecida morreu em abril de 1977, quando já estava separada do apresentador. Ele se casou pela segunda vez no ano seguinte. Com Íris, se tornou pai de outras quatro filhas: Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata.

Assim como o ‘Homem do Baú’, também chamado de ‘Homem-Sorriso’, muitos famosos do passado se viram obrigados a esconder mulher e filhos para não decepcionar as admiradoras que sonhavam namorá-los. Eram tempos de ilusão que não voltam mais.

 

Blog Sala de TV / Jeff Benício

Ensino superior tem maioria de calouros na EAD, diz pesquisa

 


A educaçãoa distância(EAD) apresentou aumento de 428% nas matrículas no ensino superior através dessa modalidade de ensino, nos últimos anos, segundo levantamento da Educa Insights. O avanço representa a democratização de ensino possibilitada pelas aulas on-line. Flexibilidade para assistir às aulas, mensalidades mais baratas e ausência de gastos com transporte e alimentação fazem da modalidade EAD ser opção para milhares de estudantes. Mesmo antes da pandemia, em 2019 a rede privada de ensino superior já havia registrado o ingresso maior nas vagas das graduações a distância.

Na avaliação do diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier, este é um avanço positivo “porque os cursos têm uma capilaridade maior, chegam onde o presencial não consegue e dão muitas oportunidades de acesso à educação superior para os menos favorecidos economicamente”.

Para Niskier, o avanço é resultado do investimento tecnológico que as instituições de ensino vêm adotando. “As instituições investiram muito em software, internet, compraram equipamentos para dar condições de ensino, mas a rede pública patinou um pouco e depende de investimento”, avalia. O levantamento ressalta que em 2020 os iniciantes nos cursos a distância ultrapassaram os calouros nos cursos presenciais, assim, dos mais de 3,7 milhões de novas matrículas em instituições públicas e privadas, mais de 2 milhões (53,4%) foram para cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%) para os presenciais.

Entre as áreas dos cursos a distância com maior interesse dos estudantes, a área da saúde avançou 78% em relação a 2019, com mais 78.527 estudantes. Segundo o levantamento, os cursos EAD mais procurados em 2020 foram Farmácia, Biomedicina, Nutrição e Enfermagem. “Acredito que vamos construir um modelo de EAD que seja bom para o país, por causa da flexibilidade, da acessibilidade que proporciona, e que garanta os padrões de qualidade exigidos”, enfatiza o diretor da Abmes. Em relação aos cursos de saúde, ele ressalta que defende as atividades presenciais e as práticas, que não é a favor de um curso 100% a distância.

Pedido de isenção da taxa do Enem 2022 começa na segunda-feira

 


A partir de segunda-feira (4), estudantes que querem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio 2022 (Enem) poderão pedir a isenção da taxa de inscrição. O prazo vai até o dia 15 de abril. A taxa de inscrição da última edição do exame foi R$ 85. Os pedidos devem ser feitos na Página do Participante.

O mesmo prazo, de 4 a 15 de abril, vale para os estudantes isentos no Enem 2021, que por algum motivo faltaram no dia da prova e que desejam fazer o Enem 2022 gratuitamente. Esses estudantes devem também enviar documentos que justifiquem a falta. O cronograma oficial do Enem foi publicado nesta terça-feira (29) no Diário Oficial da União.

Os resultados, tanto da justificativa de ausência quanto da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022, serão divulgados no dia 22 de abril, na Página do Participante. Quem tiver o pedido negado poderá recorrer entre 25 e 29 de abril. O resultado dos recursos será divulgado no dia 6 de maio. Além de fazer o pedido de isenção, para participar do Enem 2022 é preciso também fazer a inscrição no exame. O edital com as datas das inscrições e das provas ainda não foi publicado pelo Inep.

Direito à isenção

Pelas regras do Enem, têm direito de fazer o exame gratuitamente todos os participantes que estão cursando a última série do ensino médio este ano em escolas públicas. São isentos também os participantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou sejam bolsistas integrais em escolas privadas. Esses candidatos precisam ter renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.818 por pessoa.

Têm direito ainda à isenção os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda, e que estejam inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Nesse caso, os interessados deverão informar o Número de Identificação Social (NIS) único e válido.

Os participantes que tiveram a isenção aprovada no Enem 2021 e que não compareceram às provas precisarão justificar a falta para obter novamente a isenção. Para isso, é necessário enviar uma documentação que comprove o motivo da ausência. Todos os documentos deverão estar datados e assinados e não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos por pais ou responsáveis.

A lista com os documentos aceitos está no edital publicado no DOU. Entre eles, atestados médicos e boletins de ocorrência. Somente serão aceitos documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 MB.

As notas do Enem podem ser usadas para ingressar no ensino superior, em universidades públicas e privadas, e para participar de programas federais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Dólar cai para R$ 4,75 com negociações entre Rússia e Ucrânia

 


Investidores demonstraram otimismo nesta terça-feira (29) com avanços nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Bolsas da Europa e dos Estados Unidos subiram e a maior parte das moedas de países emergentes teve valorização frente ao dólar, demonstrando disposição do mercado para aplicações mais arriscadas. O rublo russo apresentou ganho de 9,25% à vista frente à divisa americana, ocupando a melhor colocação entre as moedas de países emergentes. No Brasil, o dólar fechou em queda de 0,35%, a R$ 4,7570. Na cotação mínima do dia, chegou a cair a R$ 4,7160.

A Bolsa de Valores passou por um dia de recuperação após, na véspera, ter sofrido a primeira queda após oito sessões em alta. O Ibovespa subiu 1,07%, a 120.014 pontos, no melhor resultado do índice de referência do mercado acionário do país desde 27 de agosto. O avanço de 2,22% nas ações mais negociadas da Petrobras respondia pela maior contribuição positiva à alta do Ibovespa.

No primeiro pregão após a indicação do economista Adriano Pires para substituir o general Joaquim Silva e Luna no comando da companhia, o viés positivo das negociações dos papéis da empresa sinalizava a aprovação do mercado ao escolhido pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). A recuperação da Petrobras resistia à queda de 1,26% do barril do petróleo Brent, cotado a US$ 111,06 (R$ 531,96). Na véspera, a commodity havia caído 6,77%.

Apesar de refletir o otimismo com as negociações sobre a guerra na Ucrânia, a desvalorização do petróleo exercia impacto negativo sobre o setor de commodities da Bolsa, cujo desempenho ruim nesta terça também resultava das preocupações com a Covid-19 na China. Xangai impôs um lockdown para tentar conter a disseminação do coronavírus entre seus 25 milhões de habitantes. Investidores temem que a doença possa provocar paralisações prolongadas nas cadeias de suprimentos, um cenário temerário para o setor de materiais básicos, que encerrou o dia em baixa na Bolsa brasileira.

Os setores de consumo de bens não essenciais e de tecnologia tiveram os maiores ganhos nesta sessão. As varejistas Via, Americanas e Magazine Luiza dispararam 8,63%, 8,42% e 8,19%, nessa ordem. As ações da Positivo saltaram 7,36%. “A cada notícia positiva vinda de um possível cessar-fogo na Ucrânia, iremos ver os ativos que estavam mais abandonados, como varejo e tecnologia, se destacarem, o que ocorreu hoje. Vejo um bom momento para tomar um pouco de risco nesses setores”, comentou Marcelo Oliveira, fundador da plataforma para investidores Quantzed.

Nos Estados Unidos, o índice de referência S&P 500 subiu 1,23%. O indicador Dow Jones avançou 0,97%. A Nasdaq ganhou 1,84%. Na Europa, as Bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançaram 0,86%, 3,08% e 2,80%, respectivamente.

 

terça-feira, 29 de março de 2022

Bolsonaro é levado a hospital de Brasília após sentir indisposição

 


O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi levado ao Hospital das Forças Armadas (HFA) na noite desta segunda-feira (28), após passar mal no Palácio do Planalto. O mandatário chegou a ser atendido por médicos da equipe presidencial e em seguida foi levado a unidade de saúde. Bolsonaro teria se sentido mal pouco depois do almoço e foi para o HFA no fim da tarde. A internação foi necessária para a realização de exames e a suspeita é de uma nova obstrução intestinal, informou o portal UOL.

O deputado Marcos Pereira (Republicanos) e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, teriam confirmado a informação. Em janeiro deste ano, Bolsonaro foi internado com um quadro de obstrução intestinal. Na ocasião, o presidente passou dois dias internado em São Paulo. A obstrução intestinal é consequência da facada que Bolsonaro recebeu em um atentado durante a campanha eleitoral de 2018.

Após o episódio, o presidente precisou passar por quatro cirurgias para tratamento. Nesta noite, o chefe do Executivo era esperado no ato de filiação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e da ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, ao Republicanos, mas não compareceu.

Marcos Pereira, que é presidente do Republicanos, disse a Michelle Bolsonaro durante o evento de filiação dos ministros que ora pela recuperação do presidente. "Primeira-dama, receba nossos cumprimentos e as nossas orações. Tenho certeza que o presidente está bem. São apenas uns exames que ele está fazendo, por isso não está presente aqui", afirmou o deputado.

 

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/bolsonaro-e-levado-a-hospital-de-brasilia-apos-sentir-indisposicao/

 

Milton Ribeiro é exonerado do Ministério da Educação

 


O governo federal anunciou nesta segunda-feira (28), em edição extra do “Diário Oficial da União”, a saída do cargo de Milton Ribeiro, quarto ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro a deixar o cargo.

A saída de Milton Ribeiro acontece após revelação pelo jornal Folha de S.Paulo de uma gravação na qual o ministro diz repassar verbas do ministério para municípios indicados por dois pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Pastor presbiteriano e professor, Ribeiro estava desde julho do ano passado no comando do MEC e pediu exoneração nesta segunda após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

Desde o início da invasão russa, mais de 1.150 civis morreram na Ucrânia

 


Desde que iniciou os ataques da Rússia contra Ucrânia, entre 24 de fevereiro e 27 de março, pelo menos 1.151 civis morreram em decorrência ao conflito, incluindo 103 crianças. De acordo com o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em informações divulgadas nesta segunda-feira (28), pelos menos 1.824 pessoas ficaram feridas, sendo 133 crianças.

A ONU também anunciou que conseguiu, junto aos seus parceiros, entregar rações alimentares, suprimentos médicos e utensílios domésticos para Kharkiv, na Ucrânia, conforme um comunicado de Osnat Lubrani, coordenador humanitário da ONU na Ucrânia.

Instituto Butantan produz vacina contra dengue que gera resposta imune em 90% dos voluntários

 


O Instituto Butantan está produzindo uma vacina contra a dengue em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), e os resultados são promissores.

De acordo com a CNN, os resultados de uma análise mostraram que a vacina induziu a geração de anticorpos em 100% dos indivíduos que já tiveram dengue e em mais de 90% naqueles que nunca haviam tido contato com o vírus.

Os achados referentes à fase 1 do ensaio clínico, realizada nos Estados Unidos, foram publicados no periódico científico Human Vaccines & Immunotherapeutics por pesquisadores da farmacêutica Merck, também parceira do Butantan.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Intérprete de libras de Bolsonaro será candidato a deputado

 


O professor e intérprete de libras do presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabiano Guimarães Rocha, será candidato a deputado federal nas eleições deste ano, segundo o site Metrópoles. De acordo com a publicação, Fabiano tem o apoio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, de quem é próximo.

“O presidente Jair Bolsonaro tem sido uma importante liderança em iniciativas de inclusão social das pessoas com deficiência. Por isso, tenho muito orgulho de fazer parte desse time”, postou Fabiano recentemente.

Alta do petróleo impulsiona revitalização de campos maduros no Brasil

 


O aumento nos preços do barril de petróleo é um estímulo adicional para que companhias independentes façam investimentos para revitalização de campos de petróleo e gás considerados maduros, ou seja, aqueles que já passaram do pico de produção, indicam especialistas. A contribuição dessas áreas para um eventual aumento da produção nacional com a guerra entre Rússia e Ucrânia, entretanto, seria baixa.

De acordo com o secretário-executivo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), Anabal Santos Júnior, o atual patamar de preços do barril de petróleo, acima dos US$ 100, pode viabilizar algumas atividades para aumento de produção que antes não eram economicamente atraentes nessas áreas.

“Alguns projetos de revitalização de baixa complexidade, como intervenções em poços, são beneficiados nesse cenário”, afirma.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou que o Brasil vai aumentar neste ano a produção de petróleo em cerca de 300 mil barris por dia, de modo a contribuir para estabilizar o mercado internacional, afetado pela redução das exportações russas depois da invasão da Ucrânia. Segundo Santos Júnior, ainda não houve contato com a Abpip para contribuir com esse esforço. A associação conta com 18 petroleiras, entre elas, Eneva e PetroRio, por exemplo.

A contribuição dos campos maduros para a produção total do Brasil é pequena, mas o segmento vem tendo um aumento na extração devido às vendas de ativos da Petrobras nos últimos anos. Petroleiras pequenas e médias têm assumido campos terrestres e em águas rasas, ativos menores e que deixaram de ser do interesse da Petrobras. A estatal agora foca as atividades em águas profundas e no pré-sal.

Ao todo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) compilados pela Abpip, os campos maduros terrestres vendidos pela Petrobras produziram 34,7 mil barris de petróleo equivalente por dia (boe/dia) em fevereiro, quase o triplo do volume extraído em igual mês em 2021. A extração, entretanto, é apenas uma fração do total nacional, que chegou a 3,75 milhões de boe/dia em fevereiro, dos quais mais de 75% vêm do pré-sal.

Aumento de produção também no RN

A produção terrestre no país vem principalmente de bacias no Nordeste. O aumento de produção é observado em diversas empresas que compraram ativos da Petrobras nos últimos anos. A PetroRecôncavo, por exemplo, registrou no 4ª trimestre de 2021 uma produção média de 13,6 mil boe/dia, alta de 21% na comparação anual. Já a 3R Petroleum produziu 7,95 mil barris/dia no último trimestre do ano passado, aumento de 44% em relação a 2020.

Santos Júnior lembra também que as áreas de maior produção terrestre entre os ativos incluídos nos desinvestimentos da Petrobras ainda não tiveram a venda concluída, como os polos Potiguar (RN), Carmópolis (SE) e Bahia (BA). Segundo ele, essas áreas seguem tendo quedas na produção, o que poderá ser revertido depois que passarem a ser operados por outras empresas.

“Temos um cenário de pelo menos cinco anos de aumento de produção pela frente”, afirma Santos Júnior. Entretanto, um desafio para as petroleiras que assumiram esses ativos aumentarem a produção é a dificuldade de acesso a serviços e equipamentos, que ficam mais caros e disputados no contexto de alta do preço do barril.

O executivo da Abpip lembra que a cadeia de abastecimento para esse segmento no Brasil estava desmobilizada há alguns anos, pelos baixos investimentos em campos menores. Ele aponta que, nesse cenário, hoje há uma forte demanda no Brasil por sondas de perfuração e completação, por exemplo. “O que existe no mercado hoje está praticamente contratado. Vai ser necessário um esforço da própria cadeia de fornecimento para disponibilizar esses insumos”, diz.

Valor Econômico

Bolsonaro: “O bem contra o mal”

 


O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (27) que “uma pesquisa mentirosa” não ganhará a eleição. Em discurso durante evento do lançamento de sua pré-candidatura pelo PL, o presidente disse que o inimigo do Brasil é interno e que a disputa não é “esquerda contra direita” e sim do “bem contra o mal”. “Uma pesquisa mentirosa publicada mil vezes não fará um presidente da república”, declarou.

“O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita, é uma luta do bem contra o mal. E nós vamos vencer essa luta. Porque eu estarei sempre na frente de vocês. Vocês nos fortalecem.” Ao longo da fala de quase 30 minutos, o presidente relembrou quando começou a viajar pelo Brasil em 2014. Citou da facada que levou em 2018 durante a campanha e pediu que seus eleitores mais velhos mostrem aos jovens como era o país antes de seu governo.

Ao lado do general Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bolsonaro disse que pretende entregar o governo “só bem lá na frente”, mas bem melhor do que recebeu em 2019. “O que nós queremos, juntamente com muitos dos que estão aqui, é deixar, entregar o comando desse país la na frente, bem lá na frente, por um processo democrático transparente é um país bem melhor do que recebemos em 2019.”

Poder 360

Polícia inglesa prende sete suspeitos de integrarem grupo hacker que atacou Ministério da Saúde

 


A polícia inglesa prendeu sete pessoas suspeitas de integrarem o grupo de hackers Lapsus$, que ficou conhecido no Brasil por assumir a autoria do ataque contra o Ministério da Saúde do Brasil em dezembro do ano passado. As prisões ocorreram nesta semana.

As prisões, porém, ocorreram no contexto de outras investigações, pois o Lapsus$ é suspeito de realizar ataques contra empresas multinacionais, incluindo Okta e Microsoft. “Sete pessoas entre 16 e 21 anos foram presas e todas foram liberadas sob investigação”, disse o detetive da cidade de Londres Michael O’Sullivan.

Segundo a BBC, um dos líderes do grupo seria um adolecente de 16 anos, estudante de Oxford, em Londres. Porém, não há informações divulgadas pela polícia de que ele estava entre os sete presos. A reportagem da BBC diz que o garoto se identifica na internet como White ou Breachbase, tem autismo e frequenta uma escola especial em Oxford. Por meio dessas informações, a BBC chegou até o pai do menino, que quando entrevistado, disse desconhecer o envolvimento do filho com o grupo.

O canal conta também que o garoto passou a ser investigado pela polícia depois de grupos rivais divulgarem informações a seu respeito – ele teria mais de 330 bitcoins (hoje R$ 62 milhões) sob seu poder. O site brasileiro Tecnoblog diz que pelo menos um brasileiro é suspeito de pertencer ao grupo, mas não deu mais detalhes. No Telegram, onde tem um canal público,  o Lapsus$ disse que vai dar uma pausa porque alguns de seus membros “entrarão de férias”.

Ações

Em dezembro do ano passado, o Lapsus$ teria atacado o Ministério da Saúde do Brasil. O ataque fez com que o aplicativo do Conecte SUS deixasse de exibir dados da vacinação no país, além de ter deixado plataformas como o Painel Coronavírus, o e-SUS Notifica e o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização fora do ar. A instabilidade durou semanas até os sistemas serem restabelecidos.

Na quinta, 24, a Okta afirmou que foi alvo do grupo As notícias fizeram com que as ações da empresa caíssem cerca de 11% em meio a críticas à velocidade de sua resposta. Também nesta semana, o grupo também atacou a Microsoft, que reconheceu uma invasão aos seus servidores e o vazamento de códigos fontes de serviços como Bing e da Cortana. Depois do ocorrido, a empresa afirmou que nenhum usuário foi prejudicado. Mercado Livre, Claro, Nvidia, e Samsung também já foram alvos do grupo.

Reuters

domingo, 27 de março de 2022

Bolsonaro confirma lançamento de pré-candidatura neste domingo (27)

 


O Presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que vai lançar sua pré-candidatura à reeleição neste domingo, 27.

“Não vou fazer propaganda política aqui, mas tá sendo divulgado na internet como eu tivesse cancelado nosso evento de domingo agora, que é o pré-lançamento da minha candidatura. Está mantido o evento aqui em Brasília, 10 da manhã, domingo. Vamos fazer a nossa parte, e o povo que decida”, declarou durante a cerimônia de lançamento de entregas do Programa Renda e Oportunidade.

“Mas eu complemento, o voto tem que ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado. E pode ter certeza, eu acredito que as eleições sejam limpas e confiáveis no corrente ano, e só podemos disputar as eleições dessa maneira. Muitos me acusavam de ser ditador, querer dar golpe. A gente tá fazendo exatamente o contrário do que nos acusavam”, continuou Bolsonaro.

“Queremos eleições limpas, e tenho certeza que temos como colaborar com nosso prezado TSE, com nosso querido Alexandre de Moraes, nosso querido Barroso e Fachin para que isso aconteça. Eu tenho certeza que no fundo do coração deles, eles querem isso. E isso quer, no meu entender, grande parte da população brasileira. Vamos perder ou ganhar dentro das quatro linhas”, concluiu.

Nos últimos dias, o PL e aliados de Bolsonaro divulgaram o evento, que acontecerá no Centro Internacional de Convenções do Brasil e será aberto ao público. O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, publicou o convite nas redes sociais. “Você está convidado para a grande festa de lançamento da pré-candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República”, escreveu. O partido, no entanto, anunciou uma mudança no formato do evento na última quarta-feira e disse que a cerimônia seria agora um encontro da sigla para incentivar novas filiações. A decisão ocorreu para evitar problemas com a Justiça, já que a legislação só permite propaganda eleitoral a partir de 16 de agosto.

Jovem Pan

TSE prevê gastos de até R$ 59 milhões com segurança armada para proteger ministros

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê um gasto de até R$ 59 milhões em segurança armada pelos próximos dois anos e meio – período que inclui as eleições de outubro. O montante abrange despesas com proteção privada em residências de ministros, vigilantes armados nas dependências da Corte e grades de metal. O valor será destinado à renovação do contrato de uma empresa terceirizada que expirou no início deste ano.

Em 2017, a Corte firmou um contrato de R$ 16 milhões com a empresa que fez a vigilância armada do tribunal até o início deste ano. Desde então, o custo anual do tribunal com segurança privada se manteve, o que equivale a uma despesa mensal de R$ 1,3 milhão. Caso a renovação prevista para os próximos dois anos e meio utilize totalmente os recursos fornecidos pelo tribunal, o gasto mensal subirá para cerca de R$ 2 milhões por mês.

Num momento de crise econômica, o reforço na segurança pessoal será destinado apenas a um seleto grupo de juízes. Com exceção dos ministros que assumem as cadeiras destinadas a advogados – como Carlos Horbach, Sérgio Banhos e alguns suplentes –, os demais integrantes do colegiado já são servidos pela polícia judicial dos respectivos tribunais. A proteção se aplica aos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A licitação em curso confere, portanto, um grau adicional de resguardo aos integrantes de tribunais superiores.

No edital de contratação deste ano, o setor de licitações do TSE argumenta ser necessário o investimento em vigilância armada, incluindo a casa dos magistrados, para “resguardar a democracia e o trâmite dos processos da Justiça Eleitoral”. A Corte afirma ser preciso proteger “o patrimônio e a integridade física dos senhores ministros”, assim como os “inúmeros processos que estão em suas residências para julgamento”, uma vez que “tais autoridades constituem o nível máximo de representação da Justiça Eleitoral”. No processo parcial de licitação, sem serem aprovados critérios técnicos, a empresa favorita para vencer a disputa deu um lance de R$ 47 milhões para oferecer os serviços.

O aumento de despesas em segurança ocorre em meio a ataques ao processo das eleições por parte do presidente Jair Bolsonaro e de sua militância. Empossado presidente do tribunal com o slogan “paz e segurança nas eleições”, o ministro Edson Fachin e a instituição demonstram se preparar, desde o início deste ano, para um cenário de confronto.

Padrão

Ao Estadão, a assessoria do TSE descartou a hipótese de que as contratações sejam voltadas a possíveis episódios de violência durante as eleições. Segundo o tribunal, as grades de proteção são “equipamento padrão utilizado em eventos diversos”, desde a organização do tráfego ao isolamento de áreas e “segurança orgânica”. O tribunal também informou não ter identificado riscos de depredação ou vandalismo da sede que justificassem a aquisição. “Tudo isso visa a garantir a autonomia e independência do Poder Judiciário e seus membros, sendo que o TSE, dos Tribunais Superiores, era o que detinha a mais acanhada estrutura de segurança, o que vem demandando gastos para prover sua Polícia Judicial de condições de cumprimento de suas atribuições de segurança orgânica e pessoal”, disse o TSE.

Estadão Conteúdo

Ferrari usada por Schumacher na temporada de 1998 da F1 está à venda por R$ 23,3 milhões

 


Você é fã de Michael Schumacher e tem R$ 23,3 milhões dando sopa no banco? Se a sua resposta foi “sim”, gostaríamos de te informar que a Ferrari utilizada pelo heptacampeão mundial de Fórmula 1 na temporada de 1998 está à venda por este montante.

O valor da Ferrari F300, chassi número 189, surpreende pelo fato de ela ter sido utilizada em uma derrota de Schumacher. Esta unidade foi usada pelo piloto no GP do Japão, em Suzuka, vencido por Mika Hakkinen, piloto finlandês da McLaren que sagrou-se campeão daquela temporada.

Este mesmo carro levou o alemão à segunda colocação do GP de Luxemburgo daquele mesmo ano, que foi disputado no circuito de Nurburgring, na Alemanha, e vencido também por Hakkinen. A Ferrari usada por Schumacher está à venda no duPont Registry por US$ 4,9 milhões (cerca de R$ 23,3 milhões, como dissemos anteriormente).

Auto Esporte

Brasil registra 196 óbitos e 29 mil casos de Covid nas últimas 24h

 


Foram divulgados os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta sexta-feira (25), de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass): – O país registrou 196 óbitos nas últimas 24h, totalizando 658.762 mortes; – Foram 29.922 novos casos de coronavírus registrados, no total 29.832.179; A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 237, a menor desde 19 de janeiro de 2022; a média móvel de novos casos é de 30.702, a menor desde 8 de janeiro deste ano. O ministério da Saúde calcula que mais de 28,4 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

sábado, 26 de março de 2022

Campanha do TSE emite título de eleitor para quase 100 mil jovens

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que entre os dias 14 e 18 de março foram emitidos 96.425 novos títulos de eleitor, em todo o Brasil e no exterior, para jovens entre 15 e 18 anos de idade. Para votar na eleição de outubro, é preciso emitir o documento até o dia 4 de maio. O procedimento pode ser feito inteiramente online.

As novas emissões ocorreram durante uma semana de mobilização dos jovens promovida pela Justiça Eleitoral nas redes sociais, e que contou com a adesão de diversas personalidades, incluindo artistas nacionais como Anitta, Zeca Pagodinho, Whindersson Nunes, Juliette e também internacionais, como o ator norte-americano Mark Ruffalo.

Segundo informações da Justiça Eleitoral, foram realizadas 6,8 mil publicações no Twitter sobre o assunto durante a mobilização, que contou com a participação ainda de diversas instituições, incluindo clubes de futebol como Flamengo e Corinthians.

A mobilização ocorreu em um momento em que a Justiça Eleitoral registra o menor nível de participação de adolescentes no processo eleitoral dos últimos 30 anos. De acordo com as estatísticas oficias, até janeiro deste ano o TSE havia registrado pouco mais de 730 mil títulos emitidos para jovens de 15 a 17 anos de idade, cujo voto é facultativo.

O menor nível de participação de adolescentes já registrado ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando a emissão do título de eleitor caiu drasticamente para essa faixa etária e apenas 992 mil jovens tinham o documento no dia da votação. Quatro anos antes, em 2016, o número era de 2,3 milhões. Na última eleição presidencial, em 2018, 1,4 milhão de jovens entre 15 e 17 anos tinham o título, menor nível para as eleições gerais desde 1992, quando mais de 3,2 milhões de jovens estiveram aptos a votar.

Distribuição

Durante a semana de mobilização, o maior número dos títulos emitidos pela primeira vez foi para o público com 18 anos de idade, faixa etária que já é abarcada pelo voto obrigatório, com a emissão 35.522 documentos.

No mesmo período, foram emitidos também 33.582 títulos para adolescentes de 17 anos de idade, 22.934 mil para quem tem 16 anos de idade e ainda 4.387 títulos para jovens de 15 anos de idade, mas que completam 16 anos antes do dia primeiro turno de votação, em 2 de outubro.

A maior procura se deu por parte do público feminino, com 52.561 solicitações, enquanto 43.864 buscaram a emissão do título de eleitor. O estado com o maior número de emissões foi São Paulo (18.186), seguido por Minas Gerais (9.050) e Bahia (7.083).

Petrobras perde R$ 14 bilhões em um ano com política de preços

 


A demora da Petrobras em executar reajustes de preços para compensar a alta do petróleo e descontos nesses aumentos causaram perdas de ao menos R$ 18,7 bilhões em receitas nos últimos dois anos e de R$ 13,9 bilhões no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2022.

Desde o começo deste ano, o ritmo das perdas dobrou. A média mensal no ano passado era R$ 875 milhões; passou para R$ 1,75 bilhão. Somente no primeiro bimestre, quando o barril do petróleo Brent —insumo para o refino da gasolina e do diesel— rompeu a barreira dos US$ 100, a defasagem acumulada dos preços foi de R$ 3,5 bilhões.

A estimativa foi feita pelo jornal Folha de S.Paulo com base em dados publicados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e pela Petrobras, seguindo a metodologia da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Para o cálculo da defasagem, a entidade considera a diferença entre o valor cobrado pela Petrobras das distribuidoras e o PPI (Preço de Paridade Internacional) —que reflete o custo internacional e é pago pelos importadores que atuam no país.

O levantamento só foi possível em seis estados (São Paulo, Paraná, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Amazonas). Estimativas de mercado indicam que esses locais concentram cerca de 75% do consumo nacional. Ou seja, no conjunto do país. as perdas da Petrobras com a defasagem são maiores. Segundo a ANP, as vendas da Petrobras no mercado local corresponderam a 81% do total até fevereiro deste ano —índice que varia mensalmente.

Com a disparada do petróleo, os importadores —representados pela Abicom— não realizaram compras neste ano, especialmente de gasolina. As poucas importações se restringiram ao diesel, produto que têm outros fornecedores locais além da Petrobras. Até o ano passado, eles concentravam cerca de 10% do volume importado de combustível, que circulou especialmente no Norte e no Nordeste. Nos últimos dois anos, a defasagem entre os preços internacionais e os da Petrobras variou entre 30% e 40%, dependendo do combustível, segundo o levantamento.

De acordo com os dados disponíveis, a petroleira sempre atrasou o repasse dos aumentos dos custos, além de reajustar os preços em um patamar inferior da cotação internacional. Em Manaus (AM), por exemplo, o preço do litro de gasolina cobrado pela Petrobras foi de R$ 3,18 desde o início de janeiro deste ano até 24 de fevereiro, dia da invasão da Ucrânia pela Rússia —quando a cotação disparou.

Nesse período, o preço internacional praticado por importadores no porto de Itacoatiara, próximo a Manaus, foi subindo, semana a semana, partindo de R$ 3,50 até chegar em R$ 4,26 por litro. A Petrobras só reajustou para R$ 3,79 em meados de março, quando o preço internacional da gasolina passou a ser R$ 3,89 no porto amazonense.

Essa dinâmica também prevaleceu em Araucária (PR), onde o litro da gasolina ficou em R$ 3,24 desde janeiro até março, quando subiu para R$ 3,85. O preço cobrado no porto de Paranaguá, no entanto, foi subindo de R$ 3,37 até atingir R$ 4,35. Hoje é R$ 3,95, ainda acima do valor cobrado pela Petrobras.

Os números mostram que o repasse foi severo nas semanas após a invasão da Ucrânia pela Rússia, que fez o barril do petróleo chegar a US$ 140. Depois de quase dois meses de contenção de repasses de custo, a Petrobras anunciou um mega-aumento aos distribuidores no início deste mês.

Logo na sequência, teve início um processo de fritura do presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, criticado pelo presidente Jair Bolsonaro por ser “insensível com os brasileiros” ao reajustar preços no momento em que a inflação está em alta. Acionistas minoritários da companhia reagiram e fizeram chegar à Casa Civil da Presidência da República um alerta de que poderiam recorrer à Justiça exigindo indenizações caso houvesse interferência sobre os repasses de preços.

O estatuto da companhia prevê que o governo possa pedir congelamento de preços à Petrobras, mas exige que ela seja indenizada pela União. Até o momento, entretanto, não houve qualquer tipo de anúncio prevendo reparação. Sozinha, a companhia gera o equivalente a 13% do PIB nacional. A cada R$ 1 investido pela empresa, outros R$ 3 são gerados em riqueza, segundo cálculos da consultoria LCA.

Outras megaempresas têm peso na geração de riqueza do país, mas a Petrobras salta em importância porque, além de ser controlada pela União, seus produtos são base para a produção de outras mercadorias e serviços cujos preços são usados para o cálculo da inflação medida pelo IPCA. Seu componente político é, portanto, inegável.

ENTENDA A SAIA JUSTA POLÍTICA ENVOLVENDO A PETROBRAS

Com a alta do petróleo, vem ocorrendo uma escalada de preços, que contribuiu para que a inflação varasse o teto da metam definida pelo Banco Central em 5% neste ano. O IPCA acumulado em 12 meses até fevereiro é de 10,54%, segundo o IBGE. Por isso, Jair Bolsonaro vem pressionando a direção da estatal para congelar ou represar ainda mais os reajustes nos combustíveis. Bolsonaro esperava o anúncio do último reajuste depois da aprovação pelo Congresso de um projeto de lei que definiu a redução do ICMS cobrado sobre os combustíveis.

Mas Silva e Luna liberou o reajuste antes disso, o que contrariou Bolsonaro e sua equipe mais próxima. Com a remarcação nas bombas, consumidores no Acre tiveram de abastecer pagando R$ 11 pelo litro da gasolina. O desconforto do presidente reacendeu disputas políticas por uma troca no comando da Petrobras no momento em que Jair Bolsonaro (PL) busca a reeleição. Além de ter de enfrentar danos de popularidade com essa alta, Bolsonaro também tem outro desafio: evitar a escalada da inflação, que corrói o poder de compra dos brasileiros, outro ingrediente de seu desgaste.

Assessores do Planalto afirmam que Bolsonaro chegou a pedir diretamente a Silva e Luna que congelasse preços ou que reduzissem o quanto antes os preços —algo que não foi acatado pelo general. Além da pressão do Planalto, a Petrobras também sofre críticas do Ministério da Economia, que cobra do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) uma conduta mais dura em relação ao acordo assinado com a empresa e que previa a abertura do mercado.

O Cade informou que tem uma apuração em curso e vai acelerar o ritmo de investigações sobre a política da companhia. Segundo a Economia, isso não significa interferência do governo na companhia. A equipe comandada pelo ministro Paulo Guedes defende que o governo não pode mexer na política de preços da empresa.

Guedes resiste em ver aprovado um projeto defendido pelo Ministério de Minas e Energia —a quem a Petrobras está vinculada— de criação de um subsídio direto para ao menos conter a alta de preços dos combustíveis. Essa ideia custaria R$ 14,9 bilhões em receitas a serem renunciadas pelos cofres da União para zerar alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel.

Embora não faça ataques frontais à política de preço da Petrobras, o Ministério da Economia critica a forma como a estatal contabiliza —e repassa para as refinarias— seus custos de importação. O correto, segundo o ministério, seria considerar o preço FOB (livre de custos de frete ou seguro), como fazem os demais importadores.

Na avaliação da equipe econômica, como a empresa passou a importar mais para atender à demanda interna, os preços e o lucro da companhia subiram para patamares históricos —que foi de R$ 106,6 bilhões, em 2021.

COTAÇÃO INTERNACIONAL É SÓ UM DOS CRITÉRIOS PARA PREÇO, DIZ ESTATAL

Por meio de sua assessoria, a Petrobras disse que o PPI serve apenas de referência para o valor dos produtos no mercado brasileiro, que é importador líquido de combustíveis. O nível de participação de mercado da Petrobras e o escoamento eficiente da sua produção interna são os outros “elementos de decisão para reajuste ou manutenção dos preços”. Com relação à periodicidade de reajustes, vem sendo experimentado “período com volatilidade muito baixa e outro com volatilidade muito alta, com reajustes até diários”.

“Hoje, nos encontramos em nível que propicia um equilíbrio com o mercado, observando o interesse empresarial, mas evitando repassar para os preços internos as volatilidades das cotações internacionais e do câmbio causadas por eventos conjunturais.”

Segundo a companhia, esse posicionamento, em prática desde 2019, contribuiu para o alcance dos resultados com destaque para a elevação do Ebitda; elevação da nota de crédito pela Moody’s em 1 nível, de “Ba2” para “Ba1”, com perspectiva estável; distribuição de 60% do seu fluxo de caixa livre aos acionistas, sendo 37% para a União, totalizando uma contribuição de mais de R$ 230 bilhões em tributos, dividendos e responsabilidade social para o país. A guerra trouxe volatilidade ao preço do petróleo, mas a Petrobras decidiu não repassar de imediato a volatilidade, realizando um monitoramento diário dos preços.

“Só em 11 de março, após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, a Petrobras implementou ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras de gasolina, diesel e GLP”.

Politica Livre

Consumido por jovens, cigarro eletrônico é proibido no Brasil e apresenta riscos à saúde

 


Nas ruas, portas de escola, bares, tabacarias e festas, eles deixam uma fumaça branca e densa, com cheiro que nada lembra os cigarros comuns. No boca a boca, recebem diversos nomes, vape e pod são os mais comuns. Com venda proibida no Brasil, especialistas alertam para complicações cardiovasculares e pulmonares dos cigarros eletrônicos. Consumido entre os jovens, podem ser porta de entrada para o tabagismo e colocar em xeque avanços no combate à dependência química da nicotina.

Os dispositivos têm tecnologia simples. Uma bateria permite esquentar o líquido (e-liquid, em inglês) que, em geral, é uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal. Eles aquecem a nicotina em vez da combustão dos cigarros comuns. Na fumaça do tradicional, há alcatrão, que contém produtos químicos potencialmente cancerígenos, e monóxido de carbono, que aumenta a chance de infarto e dificulta o transporte de oxigênio das células.

O aerossol do dispositivo pode conter substâncias nocivas, alertam os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Destacam, também, que é difícil saber quais substâncias o produto contém. Por vezes, no lugar da nicotina, o aparelho é usado para vaporizar outras drogas, como maconha. Alguns, ditos livres de nicotina, apresentaram a substância em análises.

 

Paulo Corrêa, coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), diz que o eletrônico tem toxicidade aumentada em relação ao cigarro convencional, por causa da forma de produção do aerossol. “Ele tem um filamento, que deve ser aquecido. O filamento é revestido por níquel e outros metais, como latão e cobre. O nível de níquel que tem nos cigarros eletrônicos é de duas a 100 vezes maior do que nos tradicionais. O níquel é considerado cancerígeno”.

No Brasil, ainda em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), que além dos cigarros eletrônicos, incluem os produtos de tabaco aquecido. Atualmente, o processo está em trâmite regulatório. Ou seja, há possibilidade de flexibilização.

A taxa de prevalência, segundo especialistas, não é “confortável”. Eles alertam que os jovens são os principais usuários. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) mostrou que, em 2019, 16,8% dos escolares de 13 a 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico. Na faixa de 13 a 15 anos, a prevalência foi de 13,6%. Nos de 16 até 17 anos, de 22,7%.

Mesmo com a proibição, o produto está na mão do brasileiro. Mais de 0,6% da população com 15 anos ou mais já utilizou os aparelhos de nicotina líquida ou tabaco aquecido, de acordo com a Pesquisa Nacional da Saúde (PNS) de 2019. A taxa variou bastante entre as unidades federativas. Liderando o ranking estão o Distrito Federal (2,2%), Mato Grosso do Sul (2,1%), Paraná (2,1%), Goiás (1,4%) e São Paulo (1,3%).

Em Pinheiros, na zona oeste paulistana, o dispositivo se camufla na mão dos usuários e o aerossol se dissipa com rapidez. Em uma tabacaria, os aparelhos e essências tomam pelo menos quatro longas prateleiras. O preço do dispositivo varia de R$ 60 até R$ 680 – os mais baratos eram descartáveis. Os cartuchos, que iam de R$ 30 até R$ 130, vinham em caixas de cores vibrantes e, alguns, com desenhos de frutas, lembrando embalagens de chiclete infantil.

O vendedor do estabelecimento, que comercializa o produto há três anos, diz que o que faz mal é o uso sem orientação. “Eu não vendo sem dar uma consultoria”. Ele revela comprar o produto no centro de São Paulo, em “lojas grandes”. Neste ano, conta, a Polícia Civil já passou pelo estabelecimento. “Os cara vieram aqui, olharam tudo, falaram que é ilegal, né? Mas nunca vieram fazer a apreensão”.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), estudos que falam sobre o assunto estão incompletos ou são inconclusivos. Especialistas em tratamento do tabagismo não veem sentido no uso terapêutico do aparelho. “O objetivo do tratamento não é fazer a pessoa sair de um aparelho para outro, é se livrar da dependência”, destaca a chefe da coordenação de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Liz Almeida.

Julia (nome fictício), de 24 anos, que não quis se identificar, junto a amigos, traz aparelhos do Paraguai para vender em Santa Catarina, onde mora. Ela explica que são pods descartáveis. “Você vai inalar 800 vezes e descartar. Você não recarrega”, diz. Os sabores, destaca, são variados, de abacaxi até tutti-frutti.

Eles compram o produto a R$ 30 e revendem por R$ 60 – bem abaixo do que é cobrado normalmente, segundo ela. “Vende fácil, porque é barato”, afirma. “Anunciamos no Facebook e vendemos para conhecidos no WhatsApp”.

Nas redes sociais, o aparelho aparece na mão de influencers. Há, inclusive, vídeos mostrando como tornar os dispositivos descartáveis, “infinitos”. Paula (nome fictício), de 18 anos, que também preferiu se manter anônima, também passou a usar o cigarro eletrônico por não ter o cheiro e gosto do convencional. “Uma alternativa mais prazerosa para continuar meu vício com nicotina”.

“Percebi que dava para fumar o pod em qualquer lugar. No carro, dentro de festas. As pessoas não percebiam que tu tava fumando alguma coisa”, conta. “Como é muito fácil de ser ‘ingerido’, tipo no meu quarto deitada, o vício parece que é 30 vezes maior que um cigarro normal”, fala. Quando fumava o comum, destaca, precisava buscar um local específico e mentir aos pais sobre o cheiro que ficava nas roupas.

Efeitos nocivos

Criado no início dos anos 2000, inicialmente desenvolvido fora da indústria do tabaco, foi absorvido por ela por volta de 2015. O discurso das empresas do ramo, principalmente do Japão e Inglaterra, é semelhante ao do vendedor de Pinheiros: um cigarro “limpo” ou de risco reduzido. Também apresentam-no como opção para dependentes de nicotina largarem o vício.

Especialistas, no entanto, alertam que há uma série de riscos associados ao uso do aparelho. Há perigos relacionados à nicotina, e outros específicos da tecnologia. Efeitos a longo-prazo ainda carecem de estudos, por se tratar de uma tecnologia relativamente recente – ainda não completou 20 anos.

Liz aponta que o dispositivo pode ser porta de entrada para o tabagismo, principalmente entre os mais jovens. A chance de um adolescente que experimentou um cigarro eletrônico passar a fumar o tradicional é quatro vezes maior do que aqueles que não, mostrou estudo feito por ela e outros seis pesquisadores.

Com sabor frutado e diversos formatos, alguns simulam batons e “arminhas”, e tamanhos, os dispositivos se tornaram sensação entre os mais novos. Nos Estados Unidos, em 2018, o uso de cigarro eletrônico por adolescentes foi chamado de “epidemia” pelo cirurgião-geral do Serviço de Saúde Pública, Jerome Adams. Em seu alerta, ele destacou que mais de 3,6 milhões de jovens americanos utilizavam o aparelho.

Liz, do Inca, conta que os banheiros e lanchonetes de escolas eram os locais favoritos pelos jovens nos EUA. Os dispositivos ditos de quarta geração (Pod-mods), passavam despercebidos por professores e gestores pois se assemelhavam a pen-drives ou borrachas.

Stella Martins, especialista em dependência química da área de Pneumologia do Programa de Tratamento do Tabagismo do InCor, comenta que os aparelhos de quarta geração, vieram acompanhados do sal de nicotina, que permite consumir mais da substância com facilidade e menos amargor. Um cartucho com esses sais pode conter a mesma quantia de nicotina de uma a até três carteiras do cigarro comum, falam os especialistas.

O impacto da nicotina para um adolescente é muito pior, destaca Stella. “A nicotina vai agir no lóbulo frontal. Esse lóbulo frontal vai interferir na capacidade de discernir entre o certo e o errado, o bom e o ruim”.

O uso pelos jovens coloca em risco o avanço proporcionado por medidas contra o tabagismo das últimas quatro décadas. “Gerações de adolescentes que nunca botaram um cigarro na boca, porque sabem que faz mal, agora, estão caindo na armadilha do cigarro eletrônico porque tem cheirinho e sabor agradável”, lamenta Stella. A nicotina também pode causar complicações cardiovasculares, como infarto e agressão de vasos sanguíneos (com possibilidade de amputação de órgãos), por exemplo. Além de problemas relativos à fertilidade humana.

Além disso, o uso dos dispositivos pode ocasionar problemas pulmonares. Entre eles, a lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos (EVALI, na sigla em inglês). Em 2019, o CDC anunciou que os Estados Unidos enfrentavam um surto da complicação. Até 2020, foram registradas mais de 2.800 hospitalizações e 68 mortes por conta da lesão.

Pacientes com a lesão apresentam falta de ar, tosse, dor no peito, febre e calafrios, diarreia, náusea, vômito e dor abdominal, batimento cardíaco acelerado, respiração rápida e superficial. Com sintomas semelhantes à covid, a complicação ficou “eclipsada” nos últimos dois anos.

Tendo em vista o caso americano, a Anvisa criou um formulário para médicos notificarem o atendimento e a evolução clínica de pacientes que tenham desenvolvido a complicação. Entre 2019 e 2020, a agência recebeu sete notificações referentes a doenças relacionadas ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar. “Três indicam a ocorrência de internação e duas indicaram a presença de sequelas após a alta do paciente”, destacou, em nota.

A bateria do dispositivo também representa um perigo. Entre janeiro de 2009 e 2016, 195 incidentes de explosão e incêndio envolvendo um cigarro eletrônico foram relatados pela mídia dos EUA, diz relatório da U.S. Fire Administration.

Com perfuração no pulmão, manauara foi parar na UTI

Neste ano, o carnaval de Allan Doug, funcionário de banco, de 30 anos, começou no Rio e terminou em uma unidade de terapia intensiva (UTI), em Manaus. O motivo: perfuração do pulmão devido ao uso excessivo de cigarro eletrônico.

O manauara fumava cigarro tradicional “há algum tempo”, mas só socialmente. Passou a usar o eletrônico, conta, nos últimos cinco meses. “Comecei a usar porque achava bonita a fumaça. Achava aquilo legal.” Utilizava de forma esporádica, em festas. Doug afirma que não costumava tragar, apenas “aspirar”. Também diz que o dispositivo que usava não tinha nicotina.

No Rio durante duas semanas, sem ter de trabalhar, o uso se tornou diário e exagerado. Quando faltavam poucos dias para voltar para casa, no dia 28 de fevereiro, começou a tossir ao final de uma festa. “Comecei também a sentir falta de ar e o meu peito começou a doer muito”, lembra. Por isso, se dirigiu a uma unidade de saúde da capital fluminense. “Lá, só me colocaram no soro e me deram um remédio.” Ele conta que, após o atendimento, passou a se sentir melhor.

De volta a Manaus, na madrugada da quinta-feira, 3 de março, acordou com muita dor no peito. Procurou um hospital privado, onde logo fez um exame de imagem. “No raio-X identificaram umas perfurações e muito líquido (no pulmão)”, afirma. Quando o médico lhe mostrou a diferença entre um pulmão saudável e o dele, Doug ficou em choque. “Fiquei muito assustado”.

Depois do exame, conta, tudo foi muito rápido. Foi logo levado à UTI, onde permaneceu por três dias, para expulsar o líquido do órgão. Precisou ficar internado mais 11, em um leito de enfermaria, em acompanhamento, enquanto fazia tratamento com antibiótico. Ainda quando internado, postou no Twitter sobre a situação. O tweet recebeu mais de 26 mil compartilhamentos e 100 mil likes. Ele diz querer conscientizar sobre os perigos do uso exagerado do dispositivo, pois “as pessoas estão usando bastante”. “Vai ser a doença do século”.

Atualmente, ele se sente bem e já voltou à rotina normal. No entanto, às vezes, sente uma “dorzinha” no peito. O manauara diz que não ficou com nenhuma sequela visível, mas que, em seis meses, fará mais exames.

Fiscalização

A Anvisa proibiu a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos. Em nota, a agência afirmou ser responsável pela fiscalização das vendas on-line. As lojas físicas são de “responsabilidade das autoridades locais”. O pneumologista Paulo Côrrea, porém, avalia que a agência falha na fiscalização. “Não existe fiscalização. Sem fiscalização e sem educação o que está acontecendo é que o cigarro eletrônico está crescendo”.

A Polícia Militar e a Polícia Civil de São Paulo, em nota, afirmaram que, sempre que solicitado pela Prefeitura, ajudam em ações para coibir o comércio ambulante irregular e combater a pirataria. No final do ano passado, policiais civis, em parceria com a Receita Federal e a administração municipal, deflagraram a Operação Atmos, na qual apreenderam 135 mil cigarros eletrônicos e 325 mil essências.

Nas discussões, que começaram em 2017, as empresas Souza Cruz (BAT Brasil), Philip Morris Brasil e Japan Tobacco International (JTI) se mostraram favoráveis à flexibilização da comercialização dos dispositivos eletrônicos de fumar. Em suas apresentações, apontam o produto como de risco reduzido[G1] .

A JTI disse, em nota, que “hoje o uso desses produtos já é corrente, abastecido por produtos de origem 100% ilegal, sem qualquer controle sanitário”. “Apenas a indústria formal não tem permissão de importar e comercializar já que se mantém obediente à legislação vigente.” A BAT Brasil disse defender uma “regulamentação robusta, responsável e equilibrada”. “No Brasil, já existe um crescente mercado de consumidores de cigarros eletrônicos, estimado em mais de 2 milhões de pessoas. No entanto, 100% desse mercado é ilegal”, destacou, em nota.

A Philip Morris Brasil destacou que cabe à Anvisa decidir sobre a comercialização autorizada, mas disse que apresentou estudos e pesquisas científicas sobre seu produto de tabaco aquecido à agência. “Os documentos estabelecem uma diferença entre esse dispositivo e os cigarros eletrônicos que são comercializados ilegalmente no Brasil. Além disso, mostram que a ausência de combustão e fumaça reduz a quantidade de compostos tóxicos, na comparação com o cigarro”, declararam em nota. O produto já é vendido em 71 mercados ao redor do mundo.

Profissionais da área da saúde apontam que a revogação do veto representaria um retrocesso. “Seria uma vergonha internacional para o Brasil, que é reconhecido internacionalmente como um país desenvolvido em políticas contra o tabagismo, que houvesse essa flexibilização”, avalia Stella. “A população que nunca fumou vai falar: ‘Se a Anvisa regulou, vou fumar, porque é gostoso, é cheiroso, é agradável e me dá prazer. Aquele que não quer parar de fumar, que está postergando, vai migrar, porque “se a Anvisa disse, então esse não faz tanto mal à saúde’. Aquele que parou e sente saudade vai voltar ‘porque a Anvisa falou, então ok’”, explica.

Politica Livre

PRÉ-CANDIDATO A DEP. ESTADUAL KEKÊ TEIXEIRA PARTICIPA DE ENCONTRO COM LIDERANÇAS EM PORTO FRANCO

 


Na noite da última sexta-feira, dia 25 de Março, o Médico e ex Prefeito de Porto Franco Dr. Nelson, recebeu uma multidão em sua residência para apresentar o Vereador Kekê Teixeira Presidente da Câmara Municipal de Cidelândia como seu pré-Candidato a Deputado Estadual, quem prestigiou o evento também foi o Prefeito Fernando Teixeira, que tem um trabalho reconhecido no Estado do Maranhão. Pela grande movimentação o parlamentar mirim vem forte para a Assembleia Legislativa.  

Maranhão Online com Raydan de Sousa. 


https://youtu.be/V_l7ZMpW6Wc