Cúpula do Planalto não
espera um anúncio público da legenda, mas considera que deputados e senadores
vão votar nas matérias do Executivo.
Líderes do governo Lula esperam uma adesão “silenciosa” do Republicanos ao novo governo. O partido com vínculo com a Igreja Universal foi um dos pilares da base da maioria do ex-presidente Jair Bolsonaro, considerado a liderança mais forte da atual oposição. As informações são do colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles.
Como adesão silenciosa entenda-se contar com deputados e senadores nas matérias mais estratégicas, como a definição do novo arcabouço fiscal e a reforma tributária. O que a cúpula do Palácio do Planalto não espera é um anúncio público desta postura. Isto é, o Republicanos não diria que é governo, mas seus parlamentares agiriam como tal.
A avaliação é que o Republicanos tem interesse em estar próximo ao governo com o objetivo de indicar alguns representantes nos tribunais superiores, não necessariamente ao Supremo Tribunal Federal.
O presidente do Republicanos, Marcos Pereira (foto), afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que não vê o partido atuando na base de governo, mas em outro momento criticou a liderança de Bolsonaro no campo oposicionista, que segue nos Estados Unidos, para onde embarcou dois dias antes de deixar a presidência. “Se ele fosse líder da oposição, ele teria de estar fazendo oposição aqui no Brasil”, disse.
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