Sob a presidência do
Brasil, o G20 aprovou nesta quarta-feira os termos para uma Aliança Global
contra a Fome e a Pobreza
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (24) que o problema da fome e da pobreza no mundo “enfraquece a democracia”. A declaração foi dada durante a reunião que estabeleceu a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do Brasil na presidência do G20. A informação é de uma matéria do Metrópoles. “A fome e a pobreza inibem o exercício pleno da cidadania e enfraquecem a própria democracia. Erradicá-las equivale a uma verdadeira emancipação política para milhões de pessoas”, defendeu o chefe do Executivo brasileiro.
O Metrópoles aponta que de acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado nesta quarta-feira (24), a fome atingiu cerca de 733 milhões de pessoas no mundo em 2023. Em sua fala, o chefe do Palácio do Planalto criticou a concentração de renda na mão dos super-ricos e reforçou o desejo do país de liderar um esforço mundial para a taxação dos bilionários.
Ainda segundo o Metrópoles, o petista destacou que “nunca tantos tiveram tão pouco e tão poucos concentraram tanta riqueza. Em pleno século 21, nada é tão absurdo e inaceitável quanto a persistência da fome e da pobreza, quando temos à disposição tanta abundância, tantos recursos científicos e tecnológicos e a revolução da inteligência artificial”. “Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora. Para corrigir essa anomalia, o Brasil tem insistido no tema da cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global, fortalecendo as iniciativas existentes e incluindo os bilionários”, complementou Lula, acrescenta a reportagem do Metrópoles.
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