segunda-feira, 18 de março de 2024

Rio tem recorde de sensação térmica, com 60,1°C, segundo prefeitura

 


O recorde anterior, de 59,7ºC, havia sido registrado em novembro de 2023

 

O Rio de Janeiro registrou recorde de sensação térmica neste sábado (16), com 60,1°C na estação de medição de Guaratiba, na zona oeste da cidade. O recorde anterior, de 59,7ºC, havia sido registrado em novembro de 2023. Os dados são do Sistema Alerta Rio, da prefeitura do Rio de Janeiro.

A maior temperatura registrada no dia também ocorreu em Guaratiba: 40°C. A capital fluminense está sob alerta amarelo para onda de calor desde a última sexta-feira (15), com previsão de que as temperaturas fiquem 5°C acima da média por dois ou três dias. “As temperaturas estarão elevadas, principalmente no domingo e na segunda-feira”, disse na sexta a meteorologista-chefe do Sistema Alerta Rio, Raquel Franco.

“Por isso é muito importante que a população mantenha-se hidratada e evite exposição ao sol no horário entre 10h e 17h”. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além do Rio de Janeiro, estados como Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo também são afetados pela onda de calor.

Nesta sexta, a cidade de São Paulo registrou a temperatura de 34,3°C, igualando o recorde histórico do mês de março e também as duas maiores deste ano, em 8 e 9 de janeiro. Segundo o Inmet, a marca foi registrada na estação do Mirante de Santana, na zona norte, às 15h. A última vez que a temperatura na cidade atingiu 34,3°C durante o mês de março havia sido em 2012. O alerta amarelo do Inmet indica riscos leves à saúde.

Alerta vermelho – Uma grande área do país, que inclui partes de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, estão em alerta vermelho, com possibilidade de temperaturas 5°C acima da média por cinco dias e riscos à saúde. Já áreas da das regiões Sul, Norte e Nordeste estão sob alerta laranja, com previsão de temperaturas acima de média entre três e cinco dias.

As altas temperaturas ocorrem por causa de uma onda de calor provocada por uma massa de ar quente e seco instalada no centro-oeste do país, com deslocamento para o sudeste, de acordo com a Climatempo.

Essa massa de ar quente impede o avanço de frentes frias que poderiam amenizar a temperatura, o que só deverá acontecer a partir da próxima segunda-feira (18), e mesmo assim, com pouco refresco —neste dia, a oscilação na capital paulista, por exemplo, deverá ficar entre 23ºC e 31ºC, mas com chuvas isoladas.

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