Serão R$ 8,2 bilhões,
que correspondem a um terço dos R$ 25,1 bilhões que os deputados e senadores
têm direito.
O valor destinado por parlamentares para as chamadas “emendas Pix” é recorde neste ano de eleições municipais. Segundo reportagem do g1, serão R$ 8,2 bilhões, que correspondem a um terço dos R$ 25,1 bilhões que os deputados e senadores têm direito dentro das chamadas emendas individuais, que são impositivas, ou seja, obrigatórias.
As emendas individuais de transferência especial — termo técnico das emendas Pix — foram a modalidade preferida pelos parlamentares (veja lista abaixo). Obrigatoriamente, 50%, pelo menos, dos valores precisam ter como destino a saúde. A outra metade é de livre escolha.
No Orçamento de 2024, deputados e senadores aplicaram R$ 13 bilhões na saúde. Dos R$ 12,1 bilhões restantes, 68% vão para estados, municípios e para o Distrito Federal pelas transferências especiais. A opção pelas emendas Pix superou, por exemplo, investimentos em áreas como desenvolvimento social, educação, esporte e cultura. O envio de verbas para a área de desenvolvimento social gira em torno de R$ 657 milhões — 12 vezes menos do que os parlamentares encaminharam via transferência especial para estados e municípios.
As emendas para educação somam R$ 628 milhões.
Veja abaixo, em detalhes, os valores das emendas por área:
saúde: R$
13.030.326.203 (obrigatório)
transferências
especiais: R$ 8.151.617.074
desenvolvimento
social: R$ 657.430.496
educação: R$
628.672.443
esporte: R$
495.197.552
integração nacional:
R$ 355.918.987
cultura: R$
303.056.086
Esse apelido “emenda
Pix” se deve ao fato da emenda deixar a conta da União e cair diretamente na
conta de prefeituras e governos estaduais, como se fosse um Pix.
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