Reestruturação dos cargos é principal reivindicação ao Governo Federal.
Entidades que representam agentes da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) criticaram o acordo de reajuste de salários entre as corporações e o Ministério da Gestão e da Inovação, firmado na última quinta-feira (28). Para a Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), o governo ignorou a proposta feita por todas as entidades dos servidores da Polícia Federal, que teria sido chancelada pelo diretor-geral da PF e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
“Na proposta, constava uma diminuição do fosso salarial então existente entre os cargos, sem esquecer da justa e necessária reestruturação dos servidores administrativos”, pontuou a federação em nota. Outro insatisfeito com o acordo foi o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Luciano Leiro. “Lamentamos o fato dos servidores administrativos terem ficado de fora do acordo e que o aumento da 3ª classe tenho sido inferior ao do Executivo geral, o que enfraquece o sentido de valorização uniforme da Polícia Federal”, afirmou.
O acordo feito na quinta-feira (28), que poderá levar a reajuste maior que 20%, em três parcelas, contempla seis carreiras: delegados da PF, peritos da PF, agentes da PF, escrivães da PF, papiloscopistas da PF e policiais rodoviários federais. As primeiras parcelas com valor reajustado estão previstas para serem pagas em agosto de 2024, maio de 2025 e maio de 2026.
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