Governo Lula acerta ao
implementar medidas para tentar combater a atuação do tráfico de drogas e das
milícias, em conjunto com estados.
De acordo com a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, o governo Lula acerta ao implementar medidas para tentar fechar o cerco ao crime organizado, sobretudo ao tráfico de drogas e à milícia. Do ponto de vista de política pública, é uma necessidade. Já no aspecto eleitoral, representa o avanço numa temática dominada pela direita. A coluna aponta que a postura mais efetiva do governo federal na área da segurança, contudo, não foi unanimidade no entorno do presidente da República Luiz Inácio Lula da Sila (PT). Houve quem temesse que o Planalto avocasse para si uma responsabilidade que, na visão de parte da população, é atribuição dos governos estaduais.
Ainda segundo o Metrópoles, foi o próprio Lula, contudo, quem determinou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que viajasse para estados conflagrados. Dino focou na Bahia; o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, no Rio de Janeiro. A Polícia Federal intensificou operações e já prendeu milicianos e policiais corruptos na capital fluminense.
Nessa quarta-feira (1º), o chefe do Palácio do Planalto anunciou o emprego das Forças Armadas, por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), em cinco estados. A ideia só avançou após Dino argumentar que a GLO não precisa, necessariamente, ser implementada no estado inteiro [algo que Lula não queria de jeito nenhum]. A medida pode ser segmentada. O Metrópoles acrescenta que pela GLO que será estabelecida, militares só atuarão em locais onde a atribuição já é da União, como portos, aeroportos e fronteiras. No caso da Marinha, a Garantia da Lei e da Ordem se fez necessária para que ela possa atuar em solo, e não apenas na água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário