Arsenal de Roberto
Jefferson veio a público em outubro do ano passado, quando o bolsonarista
recebeu policiais federais com tiros e granadas.
O Ministério Público Militar (MPM) cobrou que o Exército retome as apurações no inquérito que investiga como o ex-deputado Roberto Jefferson conseguiu comprar armas e munições, mesmo preso. O MPM considerou que o Exército deixou informações básicas de fora da investigação, e ordenou mais diligências no caso. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
No mês de maio, o Exército abriu um inquérito policial militar para detalhar como os supostos crimes aconteceram. Além de ainda estar preso, Jefferson não poderia ter obtido armas e munições nos últimos anos. Isso porque ele já foi condenado e é réu em processos criminais. Mesmo com esses impedimentos, o ex-deputado manteve o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).
A Força enviou recentemente a investigação ao MPM, para que os promotores seguissem com o processo e apresentassem uma denúncia contra os militares envolvidos ou arquivassem o caso. Contudo, o MP Militar avaliou que faltavam informações básicas da apuração, como o nome de alguns militares envolvidos nas autorizações dadas a Jefferson. Com essas lacunas, o MPM não tinha condição de apontar indícios de crimes militares e sua atuação na Justiça ficaria comprometida.
O arsenal de Roberto Jefferson veio a público em outubro do ano passado, quando o bolsonarista recebeu policiais federais com tiros e granadas. No fim do ano, o ex-deputado se tornou réu por tentativa de homicídio. Também responderá pelos crimes de resistência qualificada, posse ilegal de arma de fogo e munição de uso restrito, e posse de três granadas adulteradas.
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