‘O Brasil não tem
relevância internacional suficiente para fazer qualquer diferença na guerra no
Oriente Médio’, disse o senador.
Inimigo declarado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde quando atuava como juiz na operação Lava-Jato, o senador Sergio Moro (UB) voltou a atacar o atual chefe do Executivo, neste domingo (15), ao comentar os esforços do petista para mediar uma solução pacífica para o conflito entre Israel e a Palestina.
“O Brasil não tem relevância internacional suficiente para fazer qualquer diferença na guerra no Oriente Médio”, escreveu Moro em sua conta no “X”, o antigo Twitter.
“A crise serve apenas para Lula exercitar a sua megalomania diplomática e para revelar o quanto a ideologia comprometeu a capacidade de parte da política brasileira de condenar atos terroristas”, acrescentou o parlamentar e ex-ministro da Justiça da gestão de Jair Bolsonaro.
Apesar do que escreveu Moro, em diversas declarações públicas Lula condenou os ataques do Hamas e os classificou como terrorismo. O petista, entretanto, também defendeu o fim de violações dos direitos humanos, sobretudo na Faixa de Gaza.
“Agradeci o apoio para a operação de retirada dos brasileiros que desejam retornar ao nosso país. Reafirmei a condenação brasileira aos ataques terroristas e nossa solidariedade com os familiares das vítimas”, disse o presidente após conversar por telefone com o presidente de Israel, Isaac Herzog, na quinta-feira (12). Na ocasião, ele também disse que fez apelo por corredor humanitário em Gaza e colocou o Brasil “à disposição para tentar encontrar um caminho para a paz”.
“É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra”, defendeu Lula em outra ocasião.
Jamile Amine
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