PGR também criticou o
“modus operandi” da operação e acusou o grupo de “ceifar vidas, a política, a
economia e afronta a soberania nacional”.
Segundo uma reportagem do Metrópoles, o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli de anular provas de delações da empreiteira Odebrecht no caso e considerar a prisão de Lula um “erro histórico”. O Metrópoles aponta que de acordo com Aras, a sociedade enxerga hoje o “verdadeiro legado maldito” da operação Lava Jato. O PGR também críticou o “modus operandi” da operação e acusou o grupo de “ceifar vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”.
O posicionamento do procurador-geral da República ecoa um dia depois de Toffoli anular as provas da operação Lava Jato. A determinação aconteceu um pedido da defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, Toffoli mandou a Polícia Federal (PF) compartilhar as mensagens hackeadas da Operação Spoofing em até 10 dias. Ainda de acordo com o Metrópoles, com a decisão, a 13ª Vara Federal de Curitiba e o Ministério Público Federal do Paraná têm 10 dias para compartilhar todo o conteúdo relacionado ao Acordo de Leniência da Odebrecht com a defesa de Lula. Caso não o façam, a pena é de cometimento do crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal.
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